Reinaldo José Lopes > Marco temporal para terras indígenas com menos de 15 mil anos é insulto à justiça e à história Voltar
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Texto esplêndido e irrefutável. Dá uma tristeza imensa saber que estamos destruindo tesouros e conhecimento de modo irreparável. Precisamos salvar o que ainda puder ser salvo.
Artigo desprovido de lógica. Sugerir o momento que os indÃgenas pisaram aqui pela primeira vez como marco temporal (15 mil anos atrás) equivale a não reconhecer nenhuma terra indÃgena, pois naquela época o território ainda não estava ocupado pelos Ãndios. Se houve o estabelecimento de uma tribo dois mil anos atrás em determinado local e eles ocupam esse espaço até hoje, por exemplo,não seria reconhecido como território indÃgena. Pois seria posterior ao marco temporal
Argumentação inteligente baseada em dados cientÃficos públicos. Antes todas as opiniões tivessem essas qualidades...
Se nada fosse feito, poderiam também esses imigrantes se tornar proprietários de terras, fazendo concorrência aos grandes latifúndios. Com a Lei de Terras, as maiores e melhores terras ficaram concentradas nas mãos dos antigos possuidores - em regra, nobres portugueses bem relacionados com a coroa - que as passaram à s gerações seguintes como herança de famÃlia.
Apenas em 1850, com a Lei de Terras, restou regulamentada, de maneira espúria, a propriedade privada no Brasil. Com a proibição do tráfico negreiro, sinalizando o fim da escravidão, grandes fazendeiros e polÃticos latifundiários se anteciparam, a fim de impedir que negros pudessem também se tornar donos de terras. Nesse perÃodo, também chegavam ao paÃs os primeiros trabalhadores imigrantes. (continua)
Chamar de canalha, ignorante e desonesto quem discorda de determinado ponto de vista é coisa de rede social. Não vale como argumento.
Deveras Reinaldo! Enquanto a maioria dos descendentes europeus aumentam o segmento dos sem quase tudo na sociedade brasileira, aqueles herdeiros e conquistadores de terras continuam a saga "civilizatória" de convencer/obrigar os nativos e agregados a aceitar seu poder iluminado, com letrinhas, de viver as custas do trabalho dos outros e de uma tal propriedade "legal". Esse marco temporal é uma sentença fatal aos povos remanescentes e a natureza residual nas terras do Brasil.
documentação escrita é uma das ferramentas que arqueologos e historiadores tem para trabalhar .mas não a única, portanto diversos outros achados comprovam a ocupação do território por grupos diferentes ao longo destes quinze mil anos
Hahahahah, seu Reinaldo, carÃssimo, essa foi ótima. Não há reparo a se fazer, impecável e divertido. E triste, deprimente, até. Posto nestes termos, permite olhar para o dilema em termos bastante sucintos: quem tem direitos? Descendente de branco ou descendente de Ãndio? Já já virá a resposta, a conferir.
Ô Galdieri, que gáudio é esse em chutar a porta alheia assim, rapá? Acho que é pobrema de interpretação de texto. De todo modo, vira-lateio não, não se preocupe.
A única questão é que aqui não somente existem descendentes de indigenas. Mas indigenas atuais. Sofres de um complexo de vira lata que o colocaria na sarjeta em qualquer pais desenvolvido. Revolta dos Jeca Tatus tem data pra terminar.
Quando se recua muito no passado, antes dos europeu chegarem, fica confuso pela falta de documentos a separar as áreas de cada etnia. Essa tese de 15000 anos é portanto ridÃcula. Não deverÃamos recuar antes do século 20.
Abordagem muito boa...
Ufffffa Ontem tinha um artigo absurdo defendendo o marco, me deu tanta preguiça de responder que deixei passar, com esse povo não tem argumento. Tem cifras. O artigo era claramente de alguém muito bem pago pra defender o agro que não valia meu desgaste. Você conseguiu com objetividade expressar meu pensamento. Eles tem direito simmmm à terra. Podem sim compartilhar os espaços das cidades, inclusive com seus IPhones e câmeras DifÃcil entender né?
Apoiado!
Reinaldo, concordo que usar 1988 como data em que as terras passem a ser propriedade dos indÃgenas que a ocupavam é uma data acordada e não real, contudo a constituição é o que vale. Sempre existirão pessoas para sugerir uma leitura enviesada da constituição assim como puristas a imaginar a posse de todo o Brasil aos povos quê habitavam aqui antes do descobrimento. A coisa certa é fazer o que é possÃvel e contratado. Isso vale para a visão de Demetrio Magnoli.
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