Ruy Castro > A música do século Voltar
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Imaginem se a moda pega, figurando Bolsonaro e seus companheiros como uma banda, como terminariam o mandato em 31 de dezembro de 2022,
Mas, afinal, destruir guitarras é grande música ou não? Lendo os comentários dos roqueiros, fico sem saber.
Música é uma forma de arte que não demanda chapéus brancos, caixas de som, botas com biqueiras prateadas, fumacinha ou luzes psicodélicas.
Rock facilmente definÃvel para mim é aquele rock básico, primitivo. E os Beatles, parece, foram muito influenciados por ele. Agora, dizer simplesmente que Pà ul McCartney e John Lennon sejam roqueiros, circunscrever os Beatles ao rock and roll é delimitar demais a criatividade desses músicos que fizeram, é claro, excelentes rocks, entre tantas outras maravilhas.
Que inveja, hein Ruy!
O jazz é um privilégio! O Ruy sabe que os gênios que o criaram e deram vida longa à arte jamais imitariam os rockeiros. Escutei Duke e Chet ontem. São mágicos!
Pode haver dúvidas sobre o estilo musical do século 20, mas sua grande invenção foi a guitarra elétrica. Um instrumento em que as cordas são fixadas em um bloco de tal modo rÃgido, que só elas vibram, não o resto do instrumento, e a intensidade do som é por isso muito baixa, mas com maior duração. E aà entra a eletrônica, processando o sinal elétrico e amplificando-o, com o céu como limite. Um show de rock está para um de jazz como uma prova automobilÃstica para uma corrida de cavalos.
Ôôô José, mas um Coltrane com um McCoy tyner, elvin Jones e Jim Garrison, é quase rock&roll. Se for um "a love supreme", inclusive e psicodélico!
Hei, mãe, eu tenho uma guitarra elétrica, durante muito tempo isso foi tudo que eu queria ter. Mas, hei, mãe, alguma coisa ficou pra trás, antigamente eu sabia exatamente o que fazer...
O jazz não precisa quebrar pianos e trompetes para ser a música de todos os séculos; do 19 até a eternidade. O Ruy sabe disso.
O jazz é um episódio menor do tonalismo. O rock é a música do século XX.
A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes
A essencia do rock não é quebrar guitarras. O rock tem tamanha energia q no jazz se encontra talvez nas grandes orquestras tipo Benny Goodman, porem com pulsaçao melodica. Viva o rock. Viva o Jazz. A musica do sesculo é a q vc quizer.
Grande Ruy! Belo texto!
Hahahahah, o Miles mijando na buraqueta da surdina seria um espetáculo e tanto! Hahahahah! Nunca presenciei nenhuma extravagância desse tipo, mas já quase fui vÃtima: umas 3 décadas atrás, em Floripa, num show do Lulu Santos, o próprio deu um crau forte na caretice do clube onde o show ocorria, e saiu do palco. Óia, foi um tal de jogar pedra de gelo, copinho, garrafa d'água, que eu achei que a gente ia sifú. Fechei a mesa de som, escondi o crachá e vazei do palco: eu lá sou guitarra pra apanhar?
Não, meu caro, eu era peão de luxo, técnico montador. Quando eu fui cobrir o equipamento, o operador já tava longe! Hahahahah@
Show! Você era da mesa de som? Gostaria de conhecer os perrengues que passou e as coisas que viu kkkk...
Escrevi há horas um comentário ao texto, sem nada que pudesse justificar moderação ou censura ao que escrevi. No entanto, segundo o avaliador, exigiu análise do conteúdo. Meu veemente protesto.
Ao ler a coluna que relata a quebradeira de instrumentos musicais por astros do rock e similares, puxei pela memória para lembrar algo parecido na música brasileira. Como não sou muito chegada ao rock, lembrei- me de Sérgio Ricardo, quebrando seu violão e atirando-o sobre a platéia em um festival dos idos de 1967. Ele defendia a canção Beto Bom de Bola, vaiada pelo público. Dele, ressalto as belas composições Poema Azul e O Nosso Olhar, que merecem aplausos.
Ah, os Mistérios (com maiúscula, são Transcendentais) da burrrice artificial da Folha - que implica com coisas desconhecidas e nunca desveladas aos comentadores, mas permite passar burrrice com três erres...
Continuo sem entender a demora de tantas horas para liberar este trivial comentário.
Mas o jazz é a música (juntamente com a Bossa Nova, claro) do século XX. Justamente porque nunca precisou destruir instrumentos.
Delicious Mr.Castro,you have an elephant´s memory and a big musical culture.Eu só lembro do nosso Sérgio Ricardo ,que musica linda que ele estava cantando,Beto bom de Bola,não tão perfeita quanto Zelão e Bicho da noite,mas de muita qualidade.Foi lamentável o que aconteceu,e o que acionou o declÃnio da carreira daquele grande artista.Nunca mais se levantou,uma tremenda injustiça provocada pela intolerância e falta de educação de um povo sem cultura,que não sabe respeitar as diversidades.
Hahahahah, caro Luiz, o Ruy tem elefantÃase na memória, mas não faz "elephant talk"! (Falando em rock and roll, nada como trazer uma referência ao King Crimson!)
Adorei, Ruy!! Faltou o xixi do Miles dentro do trumpete para fazer do jazz a música do século é demais!! Impagável!! Risos risos e mais risos! BravÃssimo!!
Também gostei dessa! Hahaha!
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