Opinião > A farda e a toga Voltar
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"Brasil e beneficiaria de regras para inibir partidarização de corporações tÃpicas de Estado", especialmente da alta toga.
A idéia da quarentena para se tornar Ministro do STF poderia ser ampliada para quem tenha exercido os cargos de Presidente da República e Vice, Governador do Estado e Vice, Secretário de Estado, Prefeito e vice, Deputados Estaduais, Deputados Federais, Vereadores e Secretários Municipais, além de Presidentes de Autarquias, Fundações, Sociedades de Economia Mista e agências reguladoras, nos três nÃveis da Federação.
A regra proposta apenas confirma a Ãndole prevalecente na lei eleitoral: inibir a concorrência a quem já está no poder. Na pior das hipóteses o prazo de quarentena é exagerado. Cristaliza a criação de cidadãos de segunda classe e restringe a liberdade de escolha dos Eleitores. A ser válida, haveria outras categorias a serem impedidas: jornalistas, lÃderes religiosos, professores, auditores-fiscais e muitas outras.
Os leitores ganhariam se o Editorial da Folha apresentasse paÃses, com instituições mais evoluÃdas, onde a tese defendida tenha sido comprovada.
isso ai não vai passar.
Nesse Editorial, resta lembrar de uma categoria fundamental aos polÃticos: os cargos de carreira distribuidos nos poderes Executivo, Judiciário, Legislativo, estatais e agências reguladoras. Graças à essa montanha de cargos, o aparelhamento do Estado se mostra como peso importante em disputas eleitoriais. O corporativismo de carreiras públicas é outro empecilho para as necessárias mudanças de regras como defende a Folha.
Excelente editorial. Mediada que se pudesse ter sido tomada em meados do século passado nos teria poupado muitos dissabores. Mas tudo bem, a natueza não dá saltos. Que venha agora.
Para os juÃzes e procuradores, pelo menos já existe a obrigação de sair da carreira. A regra deveria valer para os demais servidores públicos, como policiais, militares e professores.
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