Luiz Felipe Pondé > Capitalismo apodrece por dentro enquanto otimistas babam na gravata Voltar
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Nosso Schopenhauer de segunda nos lembra que o mundo é o inferno.
Capitalismo tem muitos defeitos mas está sempre mudando seus rumos e se reinventando. Ainda é o melhor,disparado, sistema econômico junto com a democracia liberal.
IncrÃvel não terem ainda os intelectuais concluÃdo pela impossibilidade de haver racionalidade entre os seres humanos. É tão alto o nÃvel de primitivismo deles que ainda acreditam na existência de um deus poderoso e sábio que administra esta esculhambação de haver quem passe fome e quem por não saber o que fazer com tanto dinheiro faz devorteios no espeço.
O envolvimento das crenças religiosas, principalmente da mora judaÃco-cristã, vende a ilusão utópica de uma sociedade fraterna e progressista. Uma réplica do idilÃo celestial terreno. Acontece, que vivemos um processo de desagregação social, desencadeado pelo desemprego estrutural; problemas sociais promovidos pelo descompasso da tecnologia e a educação da mão de obra; desafios da degradação ambienalém dos problemas demográficos decorrentes da migrações e refugiados: envelhecimento da população.
O capitalismo não existe. É uma espécie de miragem de unidade que nos faz pensar que entendemos esse caos que é a economia e a sociedade. É mais ou menos como o conceito de Deus. Diante da diversidade absurda da realidade, entroniza-se uma unidade absoluta que pretensamente explica tudo.
Alguns anos atrás, após enumerar os diversos "tipos" de direitista, ele festejou os evangélicos como a ponta de lança de um pretenso "capitalismo popular" no Brasil. Evidente que, em artigo anterior, relativo à esquerda, ele só desfiara irreverência. Mas sua crença "evangélica" no "capitalismo popular" foi engraçada.
Como todo tradicionalista, o que Pondé detesta no mundo contemporâneo é exatamente a liberdade de expressão e de consciência, a tolerância que permite a diversidade. Ele usa Marx, não para postular o socialismo, mas para defender o retorno à "ordem" do Antigo Regime e da teocracia.
Pondé é o inventor de uma nova vertente do marxismo, que eu chamaria de crudo-(de "cruel") marxismo. Um marxismo sem qualquer gota de pretensão humanista, que se utiliza de forma bem esquemática e superficial o aparato interpretativo do marxismo apenas para negar a possibilidade de democracia.
Corrigindo: "que se utiliza (...) do aparato...", e não como está escrito.
A epidemia de opióides nos EUA já seriam um sintoma dessa crise no centro do capitalismo. Uma grande massa de pessoas sem esperança de ascensão social, de dias melhores em suas vidas, morrendo por desespero.
Olha, eu discordo do Pondé quando ele diz que a China não é comunista, insisto que Marx apregoava desenvolver o capitalismo ao máximo para chegar a uma sociedade de economia planificada e, a posteriori, um comunismo pós capitalista. Pode ser utopia, pode! Mas ainda não há experiência plena do socialismo cientÃfico até então. Ademais, excelente visão, caso não haja "concorrência" ao capitalismo liberal, o que se espera é uma distopia.
Anacrônico Pondé, será que o mundo não mudou nem um pouco da queda de Roma pra cá, não? Haja paciência para tanta prepotência do Pondé... Ele deve estar sem tomar a medicação... Só pode!
O Pondé comemora que o Capitalismo não tenha concorrentes na praça depois da derrocada da utopia socialista. Em seguida, tripudia das "belas almas" sem utopia no horizonte para niná-la. Mas ao mesmo tempo não entende a possibilidade do fim deste sistema sem uma utopia em vista. A meu ver, o problema do Pondé é que ele vê o Capitalismo pelas belas teorias liberais, no qual este sistema seria eterno por ser plasticamente perfeito. Só que não é...
A visão distópica de Pondé, o eterno adolescente, é um prato cheio para todos os inimigos da democracia, à esquerda e à direita. O capitalismo, como qualquer sistema, não é imune a crises e é ainda um sistema muito jovem. O feudalismo viveu seu ápice no séc. 13 e demorou séculos para morrer. Esperem sentados.
É fato, quando um sistema entra em crise, ele cai de podre, e lentamente, sem nada pra colocar no lugar é crise atrás de crise. É verdade que ao longo da história, há avanços avanços e retrocessos. Quem apoia a truculência que está aÃ, achando que há conquistas que não voltam atrás, volta sim. Direitos das mulheres por exemplo.
Enquanto a direita bolsonarista combate a esquerda brasileira, a China vai comendo pelas beiradas e logo chegará ao fundo do tacho.
É preciso gritar aos deserdados por aÃ: não se reproduzam! Não haverá empreguinhos pra suas crias se sentirem partes do mundo e não dá pra todos viverem de dÃzimos!
Deserdados? Acha que seriam apenas os que nunca tiveram nada? Esses não perderão o que nunca tiveram. Veja o que a globalização fez com a classe média estado-unidense, transformou-os em eleitores do Trump. Esses são os deserdados não os que sempre foram excluÃdos e continuarão a sê-lo, mas agora acompanhados, e mal.
Pondé mostra o insuportável, o que não se quer ver.
Capitalismo não funciona com arroxo salarial. Para o capitalismo funcionar tem que ter forte consumo. Temos 40 anos de arroxo salarial. Mais de 150 milhões de trabalhadores muito labuta para conseguir pagar a prestação do apartamento e consumir feijão com arroz. O paÃs ameaça crescer a inflação da sinal de aumentar os economistas aumentam os juros e arroxam o salario dos trabalhadores que produz a riqueza do paÃs. Nunca mexem com os polÃticos que esbanjam em mordomias.
Sim, a respeito mordomias dos polÃticos, a O A B se cala...
... sem o gigantesco e ávido mercado exterior o que seria da China?
Nós estamos num regime misto. Os empresários são capitalistas para administrar suas fortunas e comunistas para administrar os funcionários. O salario mÃnimo está valendo menos de 20% do valor legal que está na constituição. O trabalhador tem que morar em barraco na favela e mandar o pilho na escola para comer porque o salario merreca não da nem para a alimentação dos filhos. A vida do trabalhador brasileiro está pior do que a vida do trabalhador cubano.
Pondé adapta tudo o que supostamente ler ao seu niilismo de gabinete. E temos jogos de palavras com muitas aspas para provocar duplo sentido e ambiguidade. É o ponto central de sua farsa. Consulte as fonte que ele cita, confronte e não encontrarão nada parecido com a sua interpretação. O mesmo em relação aos livros que escreve. Mente, deturpa e distorce. Não tem nenhum compromisso intelectual porque vive num paÃs de pouca leitura, que aceita mais o invólucro do que o conteúdo.
Concordo com você, Reinaldo. Pondé é uma farsa pedante e galopante; um inteligentzinho a soldo.
Gostei! Interessante!
Justo agora, que me aposentei e vivo de rendimentos!!
Muito bom. É isso mesmo. Só um porém, o capitalismo não existe mais, ele precisa sempre de uma regulação externa e internamente as empresas praticam uma racionalidade nos planejamentos, herdeira da planificação socialista, mas a nÃvel micro. Capitalismo, laisse fair puro não existe mais, nem é viável.
Nunca existiu! Sem regulação o capitalismo se autodestroi! Por que acha que foram criadas as leis antitruste, anrimonopolistas e em defesa da concorrência? Sem elas o capitalismo ja teria acabado há muito. O socialismo salvou o capitalismo com suas ideias e pressões distributivistas que ajudaram a expansão dos mercados. Aquele capitalismo selvagem do inÃcio morreu há muito e teria matado o próprio capitalismo não tivesse sido contido.
quelle horreur!
Pondé, diz aà o que vc fumou que eu também quero.
Existe saida ao capitalismo via revolução popular e há esquerda fora da caricatura do texto. O pessimismo só interessa a quem está dominando.
O Pondé tenta posar de neutro com essa histórinha de decadência do capitalismo mas tudo o que pretende é ridicularizar a esquerda estereotipando-a. O capitalismo tem conseguido adaptar-se , por isso sobreviveu, embora alguns imbecis insistam em tentar fazê-lo voltar aos primórdios, como ocorre agora no Brasil. Não fossem as ideias e a ameaça socialista e as adaptações capitalista a elas e asregulações promovidas no decorrer da história, e o capitalismo ja teria desaparecido vÃtima de si próprio.
Eu gosto mais de você no Jornal da Cultura.
Gosto mais nos Linhas Cruzadas.
No meu "Filosofês", nem querendo ser Profeta do Apocalipse, tanto o Capitalismo com o Império fazem parte das "Pernas de Ferro com Pés de Barro", coincidência? não acredito nisso pois não há certo ou errado, o que há são acontecimentos e esses, entre os humanos, são que definem a história do passado e rumos do futuro, porém, que o Império vai ser outro não há dúvidas. O perÃodo agora é de puro "chutômetro".
Poderia ser mais objetivo. Mas é isso aÃ. CorretÃssimo!
Que horror!
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