Suzana Herculano-Houzel > Instinto materno também se aprende Voltar
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Fiquei impressionado com as estúpidas reações de comentários abaixo. Agressividade absolutamente ignorante e desproporcional.
Por esses discursos de ódio nos comentários abaixo a Suzana não esperava.
O povo tá muito loko…
Tem razão, nem eu esperava...
Acho que você está a estudar numa escola de Donald Trump. Só falta agora você resgatar Cesare Lombroso. Isso me dá um asco tão grande, levantar cedo num feriado, para ler Jornal e me deparar com essa porcaria. Parece que o Brasil regrediu pra lá da Idade Media, vai estudar moça. Tanta coisa importante para se dizer dos animais. Meus cinco gatos desenvolveram inúmeras artimanhas para me acordar e tratar deles, até brincar de esconde-esconde e fazer um barulho infernal na redinha de subir.
É de ficar indignado ver uma matéria que usa de forma inadaquata a palavra materno quando está falando de ratos. O ser humano é um ser biológico na sua sustentação vital, mas evoluiu para a linguagem e vive na cultura. É em função disso que o instinto se transforma em pulsão. Um pouco de transdisciplinaridade é bom para todos, mas essa matéria não passa por ai. Um absurdo querer passar por cientÃfica essa matéria retrograda e totalitária. Nega a história, a cultura, a imanência.
Mas vós, mago dos saberes, guru destacado dos comentaristas de jornal, viestes nos dar de beber e matar nossa sede de conhecimento e cultura. Não, não vos indigneis! Apiedai-vos da parca cultura alheia, iluminai a vastidão de nossa ignorância! Ensinai-nos! Publicai aqui neste jornal! Crescei e aparecei!
Humanos precisam aprender tudo, até pegar o seio da mãe. Misturar patos, gansos com humanos dá uma salada cre- ti- na. Filhotes de animais precisam aprender a agir. Um filhote de orca aprende com a mãe a caçar focas em praias perigosas. Se um filhote de rena perder a mãe e não aprender a como se comportar ele irá precisar ficar no abrigo para o resto de sua vida, isso para um filhote de lince, e tantos outros filhotes. Já era hora de deixar a palavra instinto morrer até para os animais.
Concordo plenamente Val Batista. A tese do instinto, que fala de comportamentos prontos, desde o gameta, é mesmo fascista e fora de tudo que sabemos sobre psiquismo humano.
Instintos são pra animais, humanos têm pulsão. O ser humano é guiado pela cultura até para aprender que é preciso limpar o bumbum. Colocar instinto em ser humano, além de cafona é FAS-CIS-TA. À moda de Nelson Rodrigues machista, misógino e plagiador. Putz a Folha só está regredindo.
Não sei por que o senhor gasta dinheiro assinando essa herda.
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