Djamila Ribeiro > No país de 'Escrava Isaura', fake news sobre dom Pedro 2º não causam espanto Voltar
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Entendo o que aflige a colunista. É tudo verdade. Mas uma colunista não pode (ou não deveria) ser samba de uma nota só.
O que o D. Pedro II queria subjetivamente realmente não mudou muito as coisas. Aliás, se ele tinha alguma pretensão de medidas liberais mais consistentes (como a abolição da escravatura), deve ter botado as barbas de molho diante do triste fim do imperador Maximiliano no México. Este não percebeu que sem o apoio dos mais conservadores não tinha futuro. Perdeu não só o trono como a vida.
Como neto de um desses imigrantes pobres importados para branquear a população me sinto no direito de perguntar: como pode um descendente de oprimido ser contra outro descendente de oprimido? Só por causa da cor? No lugar de caçar negros na Ãfrica a elite comprou pobres na Europa e na Ãsia. Saiu até mais barato, pois bastava uma cenoura na ponta da vara. Vamos nomear pessoas e não generalizar raças
Que comparação desumana.
Um ponto de vista.
Marluce, continuando. Não existe uma história correta, assim como, por exemplo, não existe uma bÃblia (ou livro religioso) perfeito. Leio todos, tiro minhas conclusões. Não me sinto mal de tentar me colocar no lugar do outro, acho inclusive que essa alteridade foi o que trouxe a maior parte da evolução civilizatória. Não tenho a verdade, mas sempre a procuro. Tem contribuições interessantes?
Rodrigo, obrigado pelo exemplo do uso de 'deboche', como forma de bloquear discussões', que havia citado no texto. kk. ;)
Emil, é artigo, não pronome. O fato de você preferir o definido desvela sua alteridade em déficit. Quanto a incomodar, a opção de discurso da Djamila é para incomodar e com isso angariar opositores, como se fossem opositores à causa. Se você observar bem, Bolsonaro faz a mesma coisa: Fala uma besteira e se reclamam ele chama de comunista - é cômodo! A falta de interatividade da colunista é a reclamação. O 'lugar de fala' o indÃcio que aponto à falta de interesse nisto. ;)
Marluce, um bom estudo da História 'compara' versões, aà precisa ter repertório. Não existe uma história 'correta', assim c
Jura?
Pronome infeliz. É O ponto de vista de uma raça que nunca foi vista com dignidade, que nunca pode dizer o que vê. Eu sei, incomoda.
Bem se vê qual história você estudou, se é que estudou!
Lugar de fala.
Djamila insiste, a mesma abordagem, o mesmo ponto de vista e uma postura que dissuade contra argumentos. Nisso não se diferencia de Catarina Rochamonte - vem aqui, faz sua "propaganda" e pronto! Parece que, para elas, a experiência na FSP não está sendo 'transformadora'...
Falo isto porque a gente percebe quando o fórum é importante para o articulista - VTF, Igor Gielow, Vinicius Mota, Elio Gaspari e óbvio, Helio Schwartsman, leem o que se escreve, e consideram, e mudam, evoluem.
Sobra, por isso, para Djamila a retórica de enfrentamento (tão em voga nesses tempos 'capa e espada'), discurso duro e até um certo deboche. Cita um ou outro autor, mas do jeito que disse Catiguero lá embaixo, elogiando, traz obviedades.
Do seu canto, no seu 'lugar de fala' ela não sai. Ela cobra tanto isso de outros, porque faria?
Excelente artigo. Pelo desandar da carruagem, o saudoso Millôr Fernandes continua a ter razão: "O Brasil tem um enorme passado pela frente." PLIM, PLIM....
Noooossa, Djamila, que texto maravilhoso! Continue a nos ensinar que há outras versões da história, continue a desacomodar a branquitude, a cutucar nossos intelectuais brancos temerosos de ver suas verdades e vaidade questionadas. Parabéns, use e abuse do espaço que o talento e inteligência lhe deram!
Excelente.
Dalila, escreva muito , escreva sempre. Eu e alguns outros leremos e aprenderemos. Obrigada
E sempre é bom lembrar, Djamila, que a lei Ãurea só foi decretada por conta das longas férias de 3 anos do imperador na Europa, e que deixou a filha tomando conta da "lojinha" quando ela aproveitou para libertar os escravos. Não fosse isso, provavelmente, o Brasil teria entrando o século 20 ainda como escravagista, o que atrasaria até a proclamação da República, que ocorreu apenas por bronca da elite por causa do ato da princesa que os deixou mais pobres sem o trabalho escravo.
Não é bem assim, Sia, a elite conservadora tinha pleno domÃnio sobre Pedro II, e quando sua filha deu mostras de liberalidade europeia, começando pela libertação dos escravos, os barões perceberam que a futura imperadora seria incontrolável, por isso, antes que ela assumisse o trono, fizeram a cabeça dos militares instigando-os a proclamar a república, pois era muito mais fácil controlar generais atrasados, como dominavam o imperador, do que uma mulher com ideias avançadas.
já era certo que os republicanos assumiriam o poder ;) eles achavam que a escravidão era um problema da monarquia e não queriam começar o governo deles com esta “mancha” moral como também em más relações com os fazendeiros escravagistas
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
fragilidade branca, Sérgio? ai, ai…
Pessoa muito, muito insegura de sua capacidade.
Vai te catar!
Sugiro um dicionário.
Sugiro exterminar comentaristas idiotas, que ante a falta de argumentos, agridem a articulistade maneira vil e gratuita.
Comentário de gente tosca. Aposto que nem leu o artigo, num eh possÃvel.
Aposto que quando a colunista expõe essas obviedades tão contestadas pela branquitude, fica imaginando que está novamente dando um murro na ponta da faca da hipocrisia histórica. Não desanime, pois é isso que essa cambada de sonso quer.
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