Opinião > A cultura, a economia criativa e a retomada pós-pandemia Voltar
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Não se pode ser criativo com o estômago vazio. E o sistema financeiro sustenta todo esse descalabro que está abatendo sobre os menos favorecidos.
Bingo! Muito embora a própria sobrevivência no fio da navalha demande um certo tipo de criatividade. Mas não é essa que gira mercado de superfluidades e sai bonita na fita ultralib.
A economia criativa é um dos grandes trunfos de paÃses como Estados Unidos e Inglaterra, gerando grandes lucros e influência cultural em outros paÃses. Somos consumidores obsessivos de séries, filmes, games, fabricados lá. Por isso, atacar a nossa própria cultura é um belo tiro no pé.
O desmonte e a desgraceira são empiricamente observáveis, sem dúvidas. Mas até quando o seu setor (financeiro) vai permitir que isso continue?
Seu Eduardo, o senhor me perdoe a falta de entusiasmo, mas sou um desconfiado com o blá liberal-magnânimo: por exemplo, uma das minhas crenças é de que essa criatividade bonita não resiste à fome - isso não quer dizer que a sobrevivência não seja algo criativo. Mesmo com tanto os números positivos, ainda creio na simplicidade de se aumentar, empaticamente, os números no contracheque do trabalhador. O governo tucano é muito empático com os grandes, pouco com a miuçalha. O resto é blá.
Tive uma amiga que deixou o setor cultural e foi para a programação depois de anos de governo Bolsonaro arruinando os incentivos fiscais para a cultura.
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