Dessa farsa saímos todos feridos, mas ainda estamos vivos para dizer não ao falso messias. Se tivessem elegido um mito, mas um Messias, é inaceitável além de ser profano. Ainda temos força para reagir. Nas Diretas Já não havia camisas canarinho, mas todos tínhamos os corações sangrando com sede de liberdade. Reage Brasil!

Dessa farsa saímos todos feridos, mas ainda estamos vivos para dizer não ao falso messias. Se tivessem elegido um mito, mas um Messias, é inaceitável além de ser profano. Ainda temos força para reagir. Nas Diretas Já não havia camisas canarinho, mas todos tínhamos os corações sangrando com sede de liberdade. Reage Brasil!

varios "messias" foram eleitos nesses país. mas, o pi.or de todos assumiu em 1o de Janeiro de 2003...

Texto belíssimo, Bernardo. Eu gostaria de possuir dez por cento dessa sua capacidade. Escrita semelhante à de Guimarães Rosa. Claro que sem os muitos neologismos do mestre mineiro, mas tão belo quanto.

Queria sorver a vida em grandes goles, Mas, o que tenho, o que vivo São Canudos cotidianos.

Desde a Confederação do Equador, passando pelo horror de Canudos até chegar ao Ministério da Saúde bolsonárico, o Exército brasileiro vem fazendo o que sabe fazer melhor: matar brasileiros

Canudos… ou Esopo, se não foi seu pai, foi seu avô!

Excelente

Esse cara é fera! Representa o contrário daquilo que retratou em seu texto e deveria inspirar a todos. Parabéns!!

Um texto incrível, ao mesmo tempo Incomodo e perturbador. Muito mais do que um alerta, suas palavras reproduzem o reflexo tosco de nossa mediocridade e a irresponsabilidade de nossas escolhas. Obrigada ao autorizado...vou buscar por suas obras.

O retrato do Br eh mesmo muito feio. 60 milhões de medíocres votaram no Bozo, alguns milhões se ausentaram. "Apenas" 47 milhões votaram no professor. Não eh bastante para condenar ao inferno pela eternidade, mas , como vemos, eh o suficiente para causar danos de longo prazo.

Muito bom o texto é uma ótima oportunidade para refletir o buraco que nós estamos.

Este texto é realmente impressionante. Sim estamos todos de volta a Canudos

Baita texto! Bom de se reler.

Como deve ser bom ser escritor!

Ótimo texto. Pena que a leitura não religioso esteja se convertendo em ato excêntrico, até vergonhoso em meio ao crescente arco da escuridão.

Belo e trágico texto, parabéns.

Sutilmente no alvo. Parabéns pelo texto OÿOÿOÿOÿ

Exatamente a falta de colhão para se desculpar e admitir erros são contradições daqueles que se dizem mais homens que os outros sem no entanto perceberem o quão fracos são. É mais fácil apertar o gatilho a ter um pouco de consciência. Consciência traz remorso. Tem que cabra macho pra encarar o espelho.

Vi-me transportado para a guerra dos Farrapos. Mas poderia ser também Laguna. Em ambas as tropas do imperador mataram camponeses e crianças travestidos de soldados. Não houve vencedores em ambas. Somente ignorância.

Pensei tratar-se, a princípio, de Euclides da Cunha, Os Sertões, porém, lamentável e tragicamente, a vida imitou a arte, a História se repetiu, em forma de comédia... Belo texto. Bernardo, você é um dos poucos que se nesta folha, desde sempre, se posicionou contra tudo o que vivemos,e, alguns de nós, já sabíamos o que estava por vir. Reflexão perfeita. Tem meu respeito para sempre. Parabéns.

É o tipo de texto que incomoda, que fere um tanto menos quanto o assunto do qual trata. E depois empurra para um certo deleite (talvez um pouco sádico visto que estamos nós nessa trágica interminável situação). Gostei, apesar da dor.

Escrita belíssima e riquíssima. Extremamente agradável de ler a capacidade de trazer para um texto uma realidade vivida por todos nós numa linguagem fluida e cristalina! Sinto-me feliz em ver que ainda existem pessoas com essa capacidade de criar e trazer ferramentas à nossa mente para digerir essa realidade indigesta que nos cerca na atualidade! Vou buscar os seus livros, que ainda não conheço.

Ótimo texto. Uma reflexão ímpar.

Denso, admirável, introspectivo. Já havia lido Nove Noites e me ocorreu, após este artigo memorável, procurar para ler seu outro livro O Último Gozo do Mundo.

Hei, eu gostei!