Joel Pinheiro da Fonseca > No mercado das ideias, as melhores vencem? Voltar
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A meia dúzia de monopolistas dos jornais 'nacionais' possuem ideologias e interesse$ embutidos em matérias escondidas em tiras pequenas, ou escândalos forjados para rivais polÃticos, em manchetes de primeiras páginas repetidas diversas vezes. Nos EUA, onde os jornalistas tupiniquins gostam tanto de dar exemplos, a mÃdia de massa é controlada para não haver monopólio de informação. É o verdadeiro debate de quem preza pela notÃcia precisa: diversidade.As ideias fluirão com maior racionalidade.
"Já o jornalista amador que mistura reportagem com opinião e sempre dá um jeito de dizer que um lado está certo e de atribuir as piores intenções aos adversários, esse terá clientela satisfeita." Então a Folha e outros jornais e TV's estão cheios de jornalistas amadores...mas pelo menos a Folha tenta se equilibrar misturando tendenciosos de vários matizes. Não estoura as bolhas, mas apresenta várias delas para o leitor.
Exatamente. E há muitos colunistas sem o menor sentido da ética jornalÃstica e da honestidade intelectual neste jornal, em ambos os lados do espectro ideológico. Gente como Ricardo Melo ou Narloch não deveriam ter colunas em jornal sério. São apenas militantes.
O buzilis, Joel, é que já não existe jornalismo informativo. Ainda mais hoje em que a imprensa encontra-se em ativismo extremado para derrubar o governo e ter a volta do status quo. Hoje o que vemos são jornalistas e redações produzindo conclusões enviesadas para consumo da massa desavisada!
Jornal sério é o que defende ditadura, não é mesmo Napoleão. Ainda traumatizado por não ter havido golpe?
Em que bolha vive essa Poliana que desconhece não só o fato de que mais de cem milhões de brasileiros estão na situação de Insegurança alimentar para se preocupar com a conscientização de uma alimentação mais saudável já que o preço dos alimentos, do gaz e da energia os colocam na linha da miséria?
Essa Poliana já pegou um trem para a periferia e pôs os pés revestidos de tênis caros em ruas sem asfalto, com esgoto a céu aberto onde crianças esqueléticas jogam bola entre lixeiras, maltrapilhos dormindo nas calçadas, milicianos e traficantes armados vigiando camelôs e pastores oportunistas pedindo dinheiro de pobres diaristas que rezam para que as adolescentes grávidas não se prostituam?
"As melhores notÃcias você só vê aqui" - "Nosso jornal pensa como você" - "Saiba quem está mentindo". Perdão, o tema rende muitos livros e ainda vai se modificar bastante.
Resposta à pergunta do colunista é "claramente não, já que você continua empregado."
Fonseca poderia pelo menos ter mencionado Schopenhauer e seu clássico "Como vencer um debate sem precisar ter razão". Os argumentos enganosos, organizado em esquemas, não são novidades e desde sempre são utilizados pelos maus filósofos e, sobretudo, politicamente. O maquiavelismo e a imoralidade sempre estiveram ao alcance de todos. Hoje, tão somente são explorados em escala de maior amplitude e magnitude sob o pálio das novas tecnologias.
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