Há controvérsias. No Chile por exemplo, antes das manifestações de massa, não estava na agenda uma nova constituição. Nem me parece que pesquisas indicassem essa demanda. É como o conceito de momento em física: um caminhão tem muito mais massa que um fusca. Mas um fusca colidindo com um portão há 80 km/h por hora causa mais danos que um caminhão que encosta nele numa manobra a 5 km/h por hora.

Odiar o presidente e desejar sua morte não é nada ético, mas não é crime. Falsear o pensamento também não é crime, sobretudo na FSP. Mas achar que DataFôia é mais seguro que aquele dilúvio de gente, é nos chamar de bobos. Seja esquerdista, mas não tente agredir os fatos.

Caravanas do interior vieram a São Paulo para conhecer a avenida Paulista. O dinheiro do agronegócio cacifou transporte, alimentação e turismo. Além de R 100,00 para outras despesas. Fossem só os simpatizantes xiitas do quase-presidente e teríamos quatro ou cinco quarteirões de manifestantes. O dinheiro pode (quase) tudo. Inclusive, o turismo político bolsonarista.

Políticos não se sensibilizam com pesquisas, mas com o ronco das ruas. Isso, sim, faz a diferença. É o que devemos buscar em 2/10 para colocar o bolsonarismo em seu devido lugar: a insignificância.

"Independentemente do número de pessoas que vá à avenida Paulista, sabemos que mais da metade da população re jeita do governo ..." Porque essa "mais da metade" não deu apoio em 12/9. É compreensível que apoias vosso lado, mas não seja desinteligente.

Hélio, meu caro, isso é que nem aquela estrofe maliciosa do Chico, é concurso de "pipoca". Para gggoolpista, faz diferença: aquilata quantos são os tacapes com disposição de ir pra rua em sua defesa. Mesmo para quem não o seja, dá uma medida para temperatura do "seu povo", e galvaniza, pessoa-a-pessoa, a participação naquela torcida. Concurso de pipoca não é de todo inútil, não... ;-)

Você está redondamente enganado Hélio Schwartsman. Em política quem se dispõe a sair de casa, carregar uma bandeira ou cartaz e dizer o que quer conta e muito. Tanto que o tamanho nas pesquisas e o tamanho na rua na presente situação é o mesmo. E a disposição dos apoiadores de bolsonaro para o tudo ou nada quase nos levou a uma situação que poderia fugir ao controle e provocar mortes. No momento ficar no sofá não ajudará em nada. Devemos ver o país ser destruído calados?

Você está redondamente enganado Hélio Schwartsman. Em política quem se dispõe a sair de casa, carregar uma bandeira ou cartaz e dizer o que quer conta e muito. Tanto que o tamanho nas pesquisas e o tamanho na rua na presente situação é o mesmo. E a disposição dos apoiadores de bolsonaro para o tudo ou nada quase nos levou a uma situação que poderia fugir ao controle e provocar mortes. No momento ficar no sofá não ajudará em nada. Devemos ver o país ser destruído calados?

Muito bom!!

direto ao ponto e o termo ¨reliquia barbara¨ ficou bem posto num tempo em que a ágora é cada vez mais digital e conectada. É preciso analisar com tranquilidade o ¨se as eleiçoes fossem hoje ¨vendo sempre que o mais importante são o resultado das respostas espontaneas, as quais inclusive são pouco divulgadas. de keines pra ca as pesquisas melhoraram muito e os tacapes ainda estao nas ruas.

Gostei da expressao "relíquia barbara", usada para caracterizar as manifestações políticas de rua. Acho que, a despeito das pesquisas desanimadoras, uns bárbaros acham que são maioria porque conseguem juntar grande número de manifestantes. Outros bárbaros, que estão bem na pesquisa, não conseguem reunir número expressivo de apoiadores. Quando é impossível juntar bárbaros de tribos diferentes, os da tribo ruidosa continuam a achar que as pesquisas são mentirosas. É a barbárie ainda vicejante.

O que falta é um posicionamento claro do PT pelo impeachment. Preferem enfrentar o inominável no voto, apesar do risco do que este representa de sequer deixar acontecer a própria eleição, pelo menos normalmente.

Direto ao ponto : impeachment . Parabéns.