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Antonio Carlos Farias
Infelizmente os roteiristas brasileiros padecem desse mal, de pasteurizar as histórias, torná-las abstrata demais. Não conseguem retratar com densidade dramática a garra, a luta desse povo. Tentam mostrar que toda desigualdade pode ser vencida, ou pelo complexo de Cinderela, basta ter a sorte do sapatinho caber no pé, depois de tudo que passou, ou através de um milagre messiânico, que fez tudo dar certo. Mas a força interna desse povo não sabem retratar.
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