Celso Rocha de Barros > Terceira via é difícil enquanto jantar de Temer se satisfizer com Bolsonaro Voltar
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A visão do colunista ou está adiante da maioria das análises, ou a maioria dos analistas faz parte dessa turma do jantar de Temer. Aposto na segunda hipótese.
Celso Barroso cai a cada artigo. Credibilidade muito baixa de intelectual/jornalista militante peteba. Não analisa: milita, torce e distorce,
O eleitorado da Marina sempre foi muito instável. Talvez sua imagem estivesse associada a um conservadorismo "new age" ecológico. Na campanha de 2014 por exemplo, inflou e desinflou com rapidez. Em 2018 teve 1%! Já nós liberais somos mesmo uma minoria, sempre fomos e provavelmente continuaremos sendo, como se viu no dia 12. Talvez a população queira um lÃder autoritário. Até a terceira força, o Ciro Gomes, se ajoelha no altar da ditadura varguista em seu livro.
Com Temer há que temer.
Esse artigo faria sentido se não existisse a campanha de Ciro Gomes. Como a campanha existe e tem muito mais projeto e musculatura do que Marina Silva já teve, resta imaginar que não se fala dessa candidatura porque ela não interessa a outra elite, a que supõe que mantém a opinião pública no cabresto. Mas cada dia mais pessoas sabem. Para as elites da primeira e da segunda via, o caos funciona. Para o restante de nós, não.
Gosto muito de suas colunas, mas essa tem um sério problema. Após o impeachment de Dilma, se cassada a chapa Dilma Temer, a eleição seria indireta, feita pelo Congresso Nacional, não pelo povo.
O impeachment foi em agosto de 2016, se a decisão cassando a chapa saÃsse até o fim daquele ano, terÃamos eleições diretas. Poderia ter até saÃdo antes do impeachment... Era o melhor caminho para o Brasil, na minha opinião.
Os autoproclamados liberais do MBL estão entre a cruz e a espada. Sabem que qualquer movimentação agora não é para tirar Bolsonaro, mas para se posicionar para as (eventuais) eleições de 2022. E perceberam que construir uma candidatura competitiva não é tão simples. Seu protagonismo nos atos de 2016 subiu à cabeça e inflou seus egos. A prepotência juvenil os aprisionou numa ilusão, de quem ter protagonismo. MBL disputa o mesmo eleitorado que Bolsonaro. E, pelo jeito, vai perder de goleada.
A "nova" direita segue refém do bolsonarismo. Além disso, os jovens do MBL subestimaram a força dos seus pais, ou seja, tanto de Bolsonaro e et caterva quanto de Temer e seus amigos de cabelos brancos e bolsos cheios. Os eleitores desses grupos são os seus pais, seus tios, seus avós... E os jovens do MBL, com sua arrogância, acharam que conseguiriam controlar a história. Mas é só questão de tempo: o nem-nem (ou nenê) de hoje será o eleitor do candidato da direita (qualquer que seja) contra o PT.
Muito bem colocado, Celso. O "conservador médio" brasileiro não é o mesmo de Europa e EUA. São muito mais autoritários e predadores. Preocupação social zero, alimentam-se da miséria da população em geral. Por aqui, ainda temos uma administração pública patrimonialista, concebida sob encomenda para sempre beneficiar uma casta de polÃticos e empresários adeptos do capitalismo selvagem...
Quem afiançou Bolsonaro para o establishment foi Paulo Guedes por ser considerado o Papa do liberalismo econômico. Com a recente medida de aumentar o imposto IOF para turbinar o Bolsa FamÃlia,projeto vitorioso do governo" comunista" do Lula e antes criticado por Bolsonaro, Guedes enterrou seu liberalismo econômico e o establishment ficou horrorizado e está à procura desesperada de uma 3ª via,madalena arrependida como seus componentes que votaram no Bolsonaro...
O Brasil é, certamente, um paÃs melhor do que muitos brasileiros o enxergam. Aliás, nada mais irritante que aquelas frases " só nesse paÃs, esse paÃs é uma...", como se a pessoa não fizesse parte. Mas não podemos nos transformar na Argentina do século XXI (no sentido de estagnação, há muitas coisas boas por lá). Tomara que o Brasil volte aos eixos e se recupere dessa tremenda descarrilada.
Não dá pra ser a Argentina. Estão muito a frente de nós mesmo com as destrutivas ditadura e o neoliberalismo recente. Educação por exemplo resolveram há 100 anos.
Quem manda no Brasil é o centrão. Com FHC, Lula, Dilma e Bozo.
Agora conta a do papagaio. TÃpico comentário de uma madalena arrependida que votou no Bolsonaro . Embale que o filho é seu ,eu votei no professor...
Terceira via não existe, no momento.
E não irá existir porque quem apoiou o Bolsonaro em 2018 não poderá ser o protagonista do Bolsonaro em 2022 posando de madalena arrependida. Esse protagonismo pertence ,por direito, à esquerda com o comando de Lula por ser o lÃder nas pesquisas...
É isso mesmo. Sem ilusões. E perigo à vista.
Celso Rocha é garantia de análise profunda e coerente. Mais uma vez acertou em cheio. É esse o jogo sujo das nossas elites econômicas ditas "democráticas". Os empresários "limpos" precisam voltar a investir na polÃtica que mudou o paÃs. Menos fuzil e mais feijão.
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