Martin Wolf > Desigualdade está por trás do dilema dos bancos centrais Voltar
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A pandemia deu uma pausa no desequilibrado processo de produção mundial. Muitas pessoas que perderam renda fizeram uma obrigatória contenção dos gastos e consumo disciplinado. Há mais de 30 anos os investimentos para produção seguem na direção: mão de obra barata e centralização da produção, baixando custos e inviabilizando a produção noutras regiões, desequilibrando mais, acarretando estagnação da arrecadação de tributos e aumento da divida dos paÃses, o que levou à redução nos juros.
Wicksell também dizia que "não dá para tirar uma parte boa de um todo mau" e que, ao contrário do que repisam os 'monetaristas de galinheiro', a tal "alocação eficiente de recursos não garante a justa distribuição de renda, mas reforça a injusta distribuição de renda pré-existente". Como diria o caboclo do Nhenhém do Piquá: "Falta brejo pra tanta vaca!".
Para sair da crise e se prosperar é preciso investir em projetos de desenvolvimento econômico para gerar riquezas e empregos com bons salários. Gasta-se mais de 100 bilhões por ano para subsidiar os trabalhadores. Os economistas brasileiros só sabem aumentar juros e arroxar salários causando o empobrecimento dos trabalhadores e do paÃs. A mais de 30 anos o paÃs só vem se deteriorando e nada de pratico se faz para tirar o paÃs desta desta miséria.
E o que falar dos paÃses pobres e emergentes que jamais experimentaram sequer um pouco de desconcentração de renda e riqueza, secularmente presos em um vortex de descarga sanitária por polÃticas econômicas de manutenção de privilégios? Como sair antes de parar no esgoto?
Ótimo texto! Análise precisa!
Os super ricos ficaram mais ricos em todo planeta, nada de muito novo quando se analisa a evolução do capitalismo, a concentração e centralização do capital tendem gerar mais pobreza e desigualdade, o que afeta a taxa de lucros, o juro sai do lucro!
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