Belíssimo texto e uma aula imperdível para jovens que aparentam não saber mais o que é uma relação amorosa. Confesso que até para mim que tenho 32 anos de casamento muito gostoso foi bom refletir o que é realmente importante em uma relação. Parabéns Mirian!

Sinceramente : Ser "normal" sic está fora de moda ? Por que não entrevistam o casal que completa bodas de ouro , cinquenta anos compartilhando a bomba de chimarrão ?

Como o sexo, neste caso, faz parte da escuta, há que a atração também o faça. E aí vem a pergunta: “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”? Ou as vontades já existiam e se realizaram lá atrás, ainda que uma, ou duas, ou poucas vezes?

Dona Mirian, a senhora e o Helio schwartsman são os provocadores desse jornal. Ninguém mais, com tal constância, nos enfia o dedo na ferida. Meu palpite: porque sai do padrão bossçal. Não se discute amar na escola, aprende-se por observação dos tortuosos exemplos (inclusive em casa), e de experiências diretas repletas de banalidade. Não falta homem nem mulher: falta a criação pessoal de universo significativo compartilhado. Algumas(uns), têm a coragem de sair dos trilhos depois de "velhos".

Gostei da forma como foi problematizada a questão. Sobre a tal intimidade, há efetivação em múltiplos contextos e, de certo modo, Goldenberg rompe com um estereótipo. Um brinde às mulheres! Todas elas!

Há 50 anos atrás, Milton Nascimento cantava: "qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar". E isso é tão profundamente humano e belo não Miriam? Tanto faz que sejam Paula e Bebeto, Maitê e Adriana, fulano e cicrano... Orgulho desses mineiros!

É um fato que a maioria dos homens tem diminuição do desejo sexual após os 60 anos, coincidindo com uma diminuição da testosterona. As mulheres não tem essa diminuição do desejo, então se o objetivo do relacionamento for algo mais físico, de fato, pode-se dizer que seja mais difícil para mulheres encontrar homens da mesma faixa etária com a mesma intensidade de desejo.

por outro lado, a ... veio forte prá suprir a necessidade de sexo sem muita prosa, coisa assim mais dionisíaca. e talvez o futura seja isso mesmo: as lindas fofas lendo livros doces lado a lado, trocando pílulas de afeto e carinho e os fauninhos todos na festança desenfreada tocando putzputz bem alto, prá nem dar chance de conversinha mole no pé do ouvido. será?

Talvez esteja faltando amizades verdadeiras para algumas mulheres. Para ter um amigo ou amiga confidente necessariamente não precisa de ter sexo.

Não acho que falta homem no mercado, talvez falte coragem... Quando a "conversa íntima" não acontecia a parceria acabava. Relação homo ou hetéro tem que ter conversa, desejo e amor. A escuta é essencial para si e para o outro, se o outro não te escuta você está só, se você não o escuta idem. Trepada rápida também faz parte do jogo do prazer, mas não se baseia uma relação em sexo vazio. A falta é inerente a nossa condição, ninguém, nada, nunca irá nos preencher, conviver com isso é preciso.

Essas mulheres se veem com heterossexuais, mas na verdade são bissexuais. Não tem problema nenhum ser bi, o importante é estar feliz.

De novo, nenhum comentário feminino. Não são elas que querem discutir a relação?

Nunca faltou homem ou mulher na sociedade, o que falta hoje é intimidade, complacência, empatia entre os casais héteros. O que falta não é homem ou mulher para que se forme uma família mas, sim a moralidade. O desejo hedonista e a curiosidade pela relação homossexual não é modernista vem de eras arcaicas. O sexo é um prazer insaciável, onde nunca o indivíduo estará farto.

Não, não falta homem no mercado, assim como não falta mulher no mercado. Nunca faltou e nunca faltará. O que faltam são atrações, afinidades, encontros, coragem. Que mais?

Tudo é culpa dos homens.

É de surpreender que um profissional da imprensa confunda gênero com masculinidade. Poderia dizer que o titulo da matéria sugere ho mo fo bia. A mulher g a y não procura outra por falta de homem. Éssa frase é ma chis ta e inconcebível. Que baixo nível profissional.