Hélio Schwartsman > Como surgiu o primeiro idioma? Voltar
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Hélio estamos quites, você acreditou em Rousseau, eu acreditei em Bolsonaro.
Desconheço esta obra mas muito bom o autor falar de rousseau. Ele defendia a primazia da emoção e afirmava que a civilização havia afastado o ser humano da felicidade. o liberalismo revolucionário na século XIX, acabando com o conservadorismo e tabus, dando-nos liberdade de escolha e crÃtica é a base de todas as democracias modernas (de esquerda ou direita).
Não se torture! Quem não se apaixona por Rosseau?
Os paleontólogos ainda continuam a indagar se os processos na história da vida se dão em cenários microevolucionários. As disputas sobre a evolução e as causas são transformados pela eliminação de hipóteses erradas. O progresso é dado pela erotemática,isto é, pelo processo de fazer novas perguntas e novas hipóteses a serem testadas. Um pouco pelo que Popper diz em Conjecturas e Refutações.
O fato de existirmos, porque nos relacionamos, impõe que essa ligação precise ser expressada e tenha signos costumeiramente aceitos no meio em que vivemos.
Uma vez ouvi uma teoria de que a origem da linguagem é o choro dos bebes. Os pais, ao se desdobrarem para interpretar sua origem (fome, sono, alguma dor?) para silenciar aquele barulho estressante ecoando na caverna, foram associando sons aleatórios a significados...
Na visão platônica de descoberta, o mundo existe em outro plano; o mundo das ideias, e segundo Platão um dia saberÃamos ou poderÃamos saber tudo sobre ele. Isso é idealismo ou pura metafÃsica. Formular hipóteses falsefalseáveis é tudo o que resta ao cientista. As evidências não nos garantem a verdade, apenas a formulação de novas hipóteses. Kuhn não era cientista era historiador da ciência
Prezado J Miguel Ortega. Bom saber que está trabalhando com biologia (de sistemas), mas para medir tudo há uma teoria sobre a previsão dos aparelhos de medida. Quanto à inteligência artificial, eu lia livros que diziam que ela era impossÃvel, mas avançamos com algoritmos que descobrem coisas novas. E esses algoritmos são baseados em modelos que contém hipóteses. DifÃcil fazer ciência sem hipóteses falseáveis. O positivismo lógico achava que precisávamos ver os enunciados básicos Só a teoria vê
Olha, no século 21 pelo menos na biologia (de sistemas) estamos experimentando olhar tudo sem ser por hipóteses, conseguimos medir tudo, não necessariamente saber, pq só vendo as relações entre as coisas, mas... inteligência artificial está fazendo esse trabalho e descobrindo coisas e nos mostrando. Mesmo assim, ler tudo isso, dar importância, divulgar, ah é sempre a visão do incompleto mesmo assim. Ninguém consegue se interessar por tudo é o novo não saber tudo!
Me interessou. Quando na faculdade tive que ler 'do contrato social', que achei meio 'meh', descobri na biblioteca o 'ensaio sobre origem das lÃnguas' e bastou folhear um pouco pra ficar fascinado, realmente um texto deleitoso. Ha mais um fascinante do Rosseau, mas vergonhosamente nao consigo lembrar o tÃtulo. Se pensarmos bem, a lÃngua permeia quem somos, o que sabemos, no que acreditamos, como pensamos. É uma atividade humana por excelência,palavras nos guiam aos atos heroicos e à s tragédias.
Seria interessante ver como Johansson discute sobre paradigmas. A versão de Kuhn como quebra-cabeça,na qual o fabricante garante que há solução foi atacada por Stuart Firestein que diz que é a ignorância que move a ciência. Ele cita Marie Curie "nunca se nota o que já foi feito, só se consegue ver o que resta a ser feito ". Na pesquisa cientÃfica o que gostarÃamos de descobrir.
Com os surgimento do rio Congo (segundo em volume de água no mundo) no pleistoceno dividiu alguns aglomerado de famÃlias de chimpanzés, as que ficaram do lado direito tinham um comportamento mais sociável, deram origem a o homem erecto, o resto é história.
Os chimpanzés surgiram depois dos primeiros humanos. Um ramo paralelo.
Perfeita a hipótese do boteco, que se desdobrou no canto, batucada na mesa, enfim uma civilização inteira.
É uma hipótese que, de tão boa, dá Samba! Hahahahah!
Hélio, Bro, a pessoa curiosa é algo peculiar: aprende e conversa sobre aquilo, não conheço curioso profundamente ensimesmado. Se o bagulho é obsessivo, quando precisa ganhar a vida, vai ser filósofa, detetive, jornalista investigativa ou de fofoca. Para mim, é a caracterÃstica de quem é bom de prosa em mesa de bar. Ok, na evolução, a linguagem surgiu no parto; mas, na minha precária ontologia, é o Homo Botecus quem melhor incarna o uso da linguagem como instrumento social. E não carece parir!
Acredito que surgiu mais para contar lorota depois da caçada na reunião da tribo: “este coelho é grande, mas você devia ver o mamute que eu me escapou...”
Hahahahah, Francisco, a sua hipótese não deixa de ter parentesco com a minha! O boteco é a fogueira contemporânea! Hahahahah
Humberto Maturana já havia chegado à mesma explicação à tempos. E a apresentou de modo mais singelo e bonito.
Tema fantástico, pena que a coluna é breve demais. De qualquer forma, a ideia de necessidade de cooperação me incomoda, mas dá um bom debate.
Excelente recomendação de leitura!
Tem um erro factual aÃ, caro Hélio. Estudos sobre sociedades indÃgenas brasileiras mostram que também acontece de mulheres "se esconderem no mato" para dar à luz sozinhas. Não há nenhum imperativo biológico que as impeça de fazer isso. A ideia geral parece correta - humanos dependem uns dos outros de maneira singular entre primatas. Mas o exemplo está errado, o que depõe contra o livro.
Gostei muito do livro de DANIEL L. EVERETT, Linguagem: a história da maior invenção da humanidade.
Esse é aquele cara que viveu com os Pirahã
Joia! Anotei para ler Sverker Johansson. Valeu!
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