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1. Nelson Oliveira

   14.dez.2021 às 10h07

   A semana também foi (e continua sendo) um evento midiático, como é boa parte da cultura. Às vezes as coisas parecem muito mais do que são. Em busca de conhecer as manifestações culturais brasileiras, quantas vezes me decepcionei ao presenciar folguedos que conhecia apenas por reportagens, fotos, vídeos. A realidade acachapante da pobreza e da precariedade, jovens da comunidade querendo troca tudo aquilo por tecnologia e modismos. A cultura e suas representações são bem maiores que nós.

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2. Nelson Oliveira

   14.dez.2021 às 10h03

   Toda investigação histórica honesta é importante pra clarear a vista sobre o passado, mas, particularmente, nunca entendi o modernismo como um fenômeno repentino ou circunscrito a São Paulo. Apenas que ali, numa cidade (e um estado) com mais recursos financeiros, espaços culturais, meios de comunicação, era natural que eclodisse um conjunto representativo das novas formas. E o aspecto performático da onda cultural ficasse mais visível, com a contribuição inestimável dos dois Andrades.

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3. José Eduardo de Oliveira

   26.set.2021 às 17h14

   poizé josé, cem anos depois, como toda a Europa em 1922, estamos novamente sob a sombra ameaçadora, tenebrosa e real do fascismo e por que não dizer do nazismo? Benjamin, o grande Benjamin, apesar de sua grandeza, sucumbiu diante desses monstros, que já não são ovos de serpentes, são as próprias serpentes mas que continuam sendo alimentadas pelas suas vítimas.

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