Ruy Castro > Música depois da morte Voltar
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Sou fanzona, amo o som do Mingus. Oh Yeah, com as faixas Ecclusiastics, Eat that Chiken, Devil Woman, escuto quase diariamente. Claudia F.
Rapaz, começar a semana com uma crônica é (com o perdão do trocadilho) pura música para os nossos sentidos!
Valeu, Benassi. Não adianta os burocratas tentarem matar a Cultura. Gente como o Ruy, você e alguns poucos vão sempre resgatar alguma coisa dos escombros.
Pobre paÃs, onde os instrumentos musicais de grandes nomes da nossa música perdem-se como se fossem simples sucatas descartadas. Felizmente as crônicas musicais do Ruy ainda sibilam nos nossos tÃmpanos, fazendo-nos recordar que a grande melodia não se perde: é eterna.
Somos um paÃs sem memória. E sem futuro. A criação de museus, contemplando a guarda de instrumentos e objetos pessoais de grandes nomes da música brasileira seria a providência a ser tomada. Os trombones do Raul de Souza certamente estariam preservados, comprados por um governo brasileiro que fosse minimamente decente.
Nem o nosso Museu do Ipiranga que conta a nossa história estão fazendo politica com ele pra inaugurar imagine então outros museus, vide o nosso Masp, nossas Bibliotecas e outros aqui em SP, mas agora essa dica do nobre jornalista, me fez ver a curiosidade em ouvir esse senhor lembrado por ele nessa matéria, mesmo não sendo apreciador desse gênero musical.
Caro Ruy amei eu aqui com 68 anos anda tento tocar bateria e lembrei do meu baterista favorito no Brasil um tal de Milton Banana. E por onde andara uma de suas baterias.
Orra, pusta categoria! Dia desses, vi menção ao seu Wilson das neves, morto faz não muito, outro cabra finÃssimo, onde estará sua batera? Campinas tinha o Bebeto von Bütner, pianista magnÃfico, cadê o piano do Bebeto? Jaime Pladevall, cê tá vivo ou já sumiram com você e suas bateras? Somos muito "esquecidos", caro Roberto...
Sorte nossa que podemos ouvir os músicos já mortos com as gravações. Chora-se menos. Os instrumentos um dia voltam. Um dia.
Mingus é genio. A musica fica, os instrumentos como nós se deterioram.
Puxa Ruy, seu texto me fez lembrar que, ainda jovem, sem entender bulhufas de música (o que é fato ainda hoje), eu comprei numa loja meus primeiros LPs. Dentre eles um de Charles Mingus.
O ouvido podia ser uma Herda, mas seu faro foi excepcional!
Ruy, interessante sua observação sobre os instrumentos que ajudaram os músicos à imortalidade. Tião Carreiro fez uma homenagem a Florêncio, da dupla Torres e Florêncio: Florêncio descanse em paz porque esta viola sua Voltou pro pé do eito encostada no meu peito sua luta continua. Seria de bom tom, talvez o mais afinado, que os instrumentos, companheiros de gênios, servissem a outros da mesma estirpe!
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