Ana Cristina Rosa > Legado da escravização Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Além do que (continuando o que o UOL censurou) não negros é forma genérica de referir-se a uma sociedade em que brancos pobres (em grande número) pouco podia fazer: a prática foi regida por capitalistas e governos, incluindo nações africanas, a economia mundial se beneficiou enormemente com o comércio de escravizados, mas os cerca de 12 milhões de pessoas que vieram para as Américas pagaram e pagam o pato. De resto, nosso paÃs derrapa feio ao não ter incorporado a todos desde a libertação.
Sua visão é rasa, seu raciocÃnio, superficial. Estude o processo escravocrata e colonial, e você terá uma pálida ideia do que significa, de como introjetou-se na cultura as práticas escravistas e coloniais, a ponto de nós os chamados brancos, não percebermos. É preciso estudar as práticas para perceber o racismo. 350 anos de escravidão marca profundamente a cultura de um povo. Mas, o povo negro e mestiço do Brasil está acordando pelo estudo, denunciando a tragédia e tomando o seu lugar.
No caso brasileiro, o maior legado é a mentalidade escravocrata que rege as relações de trabalho. Ao se furtar à tarefa de promover distribuição de renda, a "selite" do paÃs alimentam o ressentimento e a desesperança. E ainda nos perguntamos: afinal, por que somos uma sociedade tão violenta?. Cinismo???
A América de Norte a Sul exterminou diversas populações indÃgenas e impuseram a escravidão para usufruir de uma vida que não tinham em seus paÃses de origem a cor da pele era motivo para explorar e escravizar povos como fossem mercadorias e seres sem alma e fé. Hoje ainda na Ãfrica, segundo a ONU existe casos em determinados paÃses de escravidão que não foram ainda abolidos por motivos polÃticos. Em pleno século XXI uma situação vergonhosa e repugnante, que deve ser combatida de todas as formas
A colunista confunde a rédea com um chicote. Erro básico, que deriva da vontade enorme de ver tudo no mundo sob as lentes do "racismo sistêmico".
Chicote, rédea, mãos. Há um sujeito (só pela foto, o que não é o caso da coluna) em cima de um cavalo, armado, protegido pela vestimenta e demais aparatos agarrando e arrastando outro sujeito de chinelos, bermuda e sacolas plásticas de comida. É preciso que o senso de humanidade tenha ido pra um buraco pra achar que existe uma "lente" de racismo. A violência que não nos afeta está sempre mediada por pechisbeque.
Ou essa vontade enorme de não enxergar o óbvio é a sua?
Dona Ana Cristina, querida, estamos aqui a comemorar 100 anos da gloriosa semana de 22, não é? Meus colegas leitores mais bem informados podem me corrigir, caso necessário, mas quem estava na proa do movimento era a elite do café, fortuna feita nas costas de preto. Não me consta que tenha havido qualquer menção a esta contribuição para nossa "modernidade artÃstica". Duchamp modernizou a arte com seu urinol; podÃamos pelo menos ter um grilhão, não? Cairia bem um "criolisme"...
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ana Cristina Rosa > Legado da escravização Voltar
Comente este texto