Ilustríssima > Retirar de circulação livro infantil sobre Luiz Gama é fugir da discussão Voltar
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Essa história lembra o conto de Monteiro Lobato, o velho, o menino, o b urro. Qualquer que fosse a solução, não agradava a todos. Percebendo isso, e antes de mais prejuÃzo, a Editora preferiu queimar a própria obra, antes que os nazistas o fizessem em praça pública. Perdemos todos. Os que amam ideias e livros, os que se enojam com a escravidão e o racismo, as crianças que deixarão de conhecer a vida de um grande herói da Liberdade. Vencerá a auto censura de autores. E vencerá a Estupidez Humana.
confesso que nao li o livro mas acompanhei o desenrolar da estória: varios comentarios, retirada do livro de circulação, nota da Editora e até uma coluna anterior a esta com, a meu ver, uma dose a mais de irracionalidade na interpretacao . Mas aqui, nesta, acredito estar o mais importante: falta de uma discussao franca e aberta por quem se envolveu diretamente e excesso de opinião sem embasamento, como aliás anda à solta no PaÃs e no mundinho digital.
Crianças , pobres, brincando? Ainda mais filhos de escravos? Embasada em infância das crianças brasileiras há uns sessenta ou mais anos ,digo...impossÃvel.
Todas as crianças brincam independentemente de nÃvel social ou econômico, raça ou de terem pais livres ou escravizados. Observe campos de refugiados e você verá crianças brincando. Faz parte da natureza humana.
Luiz Gama é um dos maiores herois brasileiros. Comprou a proprialiberdade, virou rabula e dedicou-se a libertar e defender escravos. É dele a frase celebra, citada na peça liberdade liverdade, segundo a qual "todo escravo que matar o seu snehor seja em que circunstancia for mata em legitima defesA". Fez muito pela abolição da escravatura. Será que sabendo desta frase os criticos desse livro de ficção passam a aceita-lo??
A crÃtica não é a Luiz Gama. Então, não. Você não entendeu o ponto.
Concordo com a autora do artigo: opina-se sem conhecimento de causa, de bate-pronto, por impulso e assim, inevitavelmente, com base em preconcepções, em preconceitos. E a editora parece ter tido medo de ser criticada caso não censurasse o livro. Se a articulista, que o leu, tem razão, a editora terá publicado o livro sem o ler e censurado o livro igualmente sem o ler! Que pânico é esse? Os autores, ainda que tenham cometido algum equÃvoco, merecem respeito. Vamos dialogar, por favor.
Decisões editoriais não são censura. Censura é outra coisa, bem diferente. Editoras são empresas e tomam decisões baseadas no que é melhor para os negócios . Conheço escritores independentes que se auto publicam. E músicos que não usam gravadoras. Quem produz qualquer tipo de conteúdo para consumo deveria saber disso.
José a editora já havia sido alertada há tempos... Acompanho o insta dele e já tinha visto diversas reclamações.... Mas ela só resolveu agir qdo o movimento tomou corpo: a princÃpio iriam rever o livro, e só depois decidiram cancelar sua publicação.... A meu ver a ideia de que publicaram sem ler não faz sentido, mas pra tentar sair sem mancha jogaram a culpa no outro....
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