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Todo mundo fala em educação até dono de escola privada que, rigorosamente, é só empresa. Cadê os professores? Queria ouvi-los.
Bacana, falou obviedades. Tudo isso sem mostrar formas mais robustas e eficazes de financiamento para pacificar as relações entre capital e trabalho na vida docente e prover infraestrutura, no fundo, são palavras ao vento.
Os alunos tem de ter contato com visões diferentes e análises de várias ciências, para poder entender e mudar o mundo que vivem. Ninguém vai ao engenheiro mecânico para fazer uma cirurgia no coração. Na escola tudo pode em nome do NOVO. Professor de LÃngua Portuguesa, lecionando Inglês, de Matemática lecionando FÃsica entre outros absurdos. As pessoas que propõem essa prática na educação, deveria procurar o pedreiro para cuidar dos dentes. Viva as ciências como um todo.
A educação brasileira precisa primeiro melhorar a infra estrutura das escolas, melhorar os salários dos profissionais da educação, diminuir o quantitativo de alunos, que deveria ser de 15 a 20 alunos no ensino médio e no fundamental não poderia passar de 12 alunos. Essa nova educação do artigo acima é para aumentar a desigualdade existente e que a Pandemia apenas fez aflorar. Querem destruir a educação pública com falácias de quem nunca esteve em sala de aula.
Acho que para os primeiros 4 anos do fundamental, leitura, escrita, aritmética, não vejo muito como fugir do esquema atual. Daà para frente concordo que os alunos deveriam aprender em seu próprio ritmo e interesse. Há os que tem mais facilidade para o inglês, outros na matemática, e outros em trabalhos manuais, esportes ou música.
Puxando o fio do Marcos no comentário anterior: é a valorização do (novo) profissional de educação que pode ser a virada do jogo. Professores sensÃveis à s mudanças e competentes podem fazer a diferença. O foco tem que ser a relação professor-estudante. Não é a tecnologia introduzida no ensino que fará a diferença por si só.
Prezado Daniel, é difÃcil não concordar com seus argumentos; contudo, como xarope que sou, vou botar caroço no angu. A chave desse ensino tão bacana não é a tecnologia, mas o contexto escolar: o professor tem que dar conta de fazer essas coisas legais, orientá-los, pensar junto -o professor real, ensino público, numa sala de 40 pivetes, não dá conta. Nem os alunos, se não tiverem um senso de finalidade, o darão. Se meu horizonte de vida é "ser doutor", vá lá; se é balcão de farmácia, meu caro...
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