Ilustrada > Brasil foi o pior lugar para ser escravo, afirma autor de 'Bahia de Todos os Negros' Voltar
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Brasil foi o pior lugar para ser escravo! Até mesmo que a própria mama Ãfrica? E olha que lá mano vendia mano muito mais que aqui e em outros lugares...ou então não viriam para cá...ou não?
O autor está certo. A escravidão é uma instituição antiquÃssima e cheia de peculiaridades em cada época que tenha existido. Mas em nenhum lugar foi tão violenta quanto o Brasil. A formulação é irretocável.
até mesmo na própria mama Ãfrica? E olha que lá mano vendia mano muito mais que aqui...
Muito equivocado. Simplista e linear demais. Além disso, que outros locais o autor pesquisou para dizer que a escravidão aqui era pior? Ele comparou com que critérios? Nos dias de hoje ainda cabe dar nota às diferentes formas de escravidão!?
Até que enfim um autor que não romantiza a escravidão , comenta sobre as leis , estudou profundamente a raiz escravocrata desse Brasil que era usado só para o lucro ensopado no sangue negro . As raizes ra cis ta perduram em pleno 2021, inclusive podemos senti-la aqui nos comentários.
Tauane, discordo de vc. O autor romantiza sim a escravidão e faz como os literatos românticos do século XIX, que traziam as marcas do exagero como forma de denúncia. Para a literatura está ok, mas para um estudo histórico não. Entender os mecanismos da prática escravagista é essencial para entender o Brasil de hoje, mas sem vitimismo. E criticar essa postura simplicista está longe de ser uma postura racista.
Será que na visão desse autor a chibata usada contra os escravos nos EUA tinha cobertura de veludo?
O autor diz, depois de estudos, que a escravidão aqui era pior . Em todos os paÃses eram horrÃveis , mas aqui era pior .
A resenha (ou comentário) do novo livro de Granato não convence. A descrição do livro mostra uma visão histórica bastante simplista, prenhe de afirmações genéricas, tais como "o Brasil era o pior lugar para ser escravo" ou reviver a velhÃssima e já superada visão de colônia de povoamento/exploração como explicações da condição escrava. Essas posturas destacam a carência de conhecimentos históricos de Granato na medida em que ele reforça estereótipos e não propõe uma narrativa diferente ou nova.
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