Thiago Amparo > As sinhás pretas da Folha Voltar
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Thiago, o texto do Narloch é abjeto como ele é sua resposta à altura faz valer a assinatura desse jornal. Ainda! Pluralismo não quer dizer dar voz e vez à relativista histórico. Pretas e pretos estamos aà disputando a opinião pública e afetos desde o perÃodo escravista e por todo o Pós Abolição
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Thiago, tive a mesma sensação que você ao ler a desprezÃvel coluna do Narloch. Não bastasse a Folha dar espaço a um sujeito homofóbico, ela ainda tem a proeza de revelá-lo um racista. Estive por um triz de cancelar minha assinatura depois do texto de ontem.
Parabéns pelo artigo. Lamentável a atitude da Folha. Minha vontade é a de cancelar a assinatura.
Vá em frente!
Faça como eu, Thiago...Nao entre na coluna, nao leia, nao opine sobre...O que esperar de um cret i no, que escreveu sobre a historia da ditadura chilena, baseado na estoria contada pelo ditador, se nao cretinices? A FSP ainda nao entendeu que espaço dado a narloch, rochamonte, joel pinheiro e outros iguais, nao é pluralismo. É propagaçao de mentiras e idiotices...So isso mesmo
Concordo com o Benassi. Não gosto do Joel e acho ele muito hipócrita. Mas está nÃvel acima em comparação a Rochamonte e Beltrão. Já o Narloch consegue estar bem abaixo de todos esses
Caro Marcelo, embora eu tenha entendido o porquê da implicância com o Joel, por parte de gente mais esquerdista que eu, creio que é um erro botá-lo no mesmÃssimo balaio da Dona Catarina e do articulista aqui em questão - estes, são marcha a ré; aquele, ponto-morto.
Thiago, estamos juntos. Também senti ojeriza ao ler o texto do Narloch.
Impressiona em um paÃs , campeão de miscigenação no mundo, estes debates onde sempre um lado posando de vÃtima e outro sem saber o papel que lhe cabe na sociedade, onde todos são iguais perante a lei, basta aplicar . Bater no mesmo teclado não chega a lugar nenhum, onde a distorção de renda no paÃs atinge uma enorme parcela de nossa população independente de cor , esta distorção sim , que deveria ser combatida e ser prioridade.
Barbosa, vc então acredita que as coisas se resolvem simplesmente se não falarmos do assunto. Melhor ignorar a realidade para viver se ela se altera espontaneamente? Curioso raciocÃnio
Caro Paulo, como disse o também caro Paulo (!), cabe estranhar a estratificação peculiar das condições sócio-econômicas: em sendo metade da população, os pretos são três quartos de quem está na Hhheerda. E, garantido pelo velho e bom IBGE abominado do Bozo e jjjeegues- não devem passar de 5% do quarto superior da população. Abrolhos.
A grande maioria do povo pobre é preto e pardo. Não é por acaso ou falta de merecimento que estão assim.
"É peculiar da branquitude discutir o horror tomando chá: imagino as horas que serão gastas para se debater, com calma, se a linha editorial da barbárie foi ou não cruzada." O diagnóstico é tão preciso que nos comentários já se vê exatamente isso. Lamentável a posição de qualquer um que defenda Narloch sob a pretensa "liberdade de expressão", liberdade de expressão não é um jornal ceder suas páginas para absurdos que mal velam sua estupidez.
Narloch é um demagogo que generaliza o particular e distorce as fontes a favor de seus “argumentos”. Envergonha a categoria dos historiadores - na qual me incluo - , desinforma com “contranarrativas” e sua presença na Folha serve de legitimação de sua prática. Seus textos deveriam estar em algum esgoto da deepweb. Folha, tá na hora de limar esse colunista de suas páginas!!!
Pronto, a patrulha chegou. Fala de microhistoria e nunca passou da introdução do livro. Microhistoria não nega as estruturas econômicas e sociais, jovemÂ… ela só da destaque a conjunturas muito especÃficas no tempo e espaço. Ela da ênfase a narrativa dos envolvidos, revelando sua subjetividade cotidiana. Continue aposentado, jovem historiador
É tudo o que o Narloch quer, lacrar, agitar a sua bolha fascista. Não vejo motivo para vômitos. Os negros e negras precisam se engajar na luta contra o racismo e estudar a historia. Sou historiadora e professora e lido com os fascistas e racistas negacionistas desde que entrei no mudo acadêmico. A luta continua negada!
Thiago Amparo, vá censurar os comentários do seu instagram, querido.
Censura? Onde rapaz? Ou és apenas mais um bozolide que não sabe nada de nada e só repete o que mandam
Luiz Cláudio, vá censurar as tias dos seus grupos de zap, querido.
Luiz Cláudio, poderia, por gentileza, apontar quais os elementos do texto traduzem censura? Thiago Amparo fez uma crÃtica elegante e legÃtima. Censura é outra coisa, que TA nem tem poderes para fazer.
Vá você procurar outro espaço de direita reaça!
Leandro Narloch é inteligente, coerente e assertivo. Já eu pergunto o que um Jornal como a Folha de SP quer alimentar com colunistas como Thiago Amparo no seu time, e pasmem, até no conselho.... A luta contra o racismo é séria demais para ser discutida de forma tão mimada... #cansativo
Dona mimada? Que quer dizer isso?
O artigo é insignificante, fora do contexto histórico e intelectualmente desonesto. Tendo dito isso, constato que faz tempo que não leio tantos comentários a favor do controle social da mÃdia ou censura. Eu, pessoalmente, prefiro que continuem publicando artigos absurdos e estúpidos como este me deixando a livre escolha lê-los se eu quiser. Censura jamais.
Tudo bem, mas o que você propõe não deixa de ser controle e censura. Justificados ou não, é outro papo. Eu sou radicalmente contra. É muito difÃcil definir os limites.
Exatamente Peter. De um jornal sério espera-se compromisso com fatos históricos e não promoção de pós verdade. Aliás, já que vc classifica as pós verdades do Narloch como apenas "relatos de fatos históricos", recomendo que leia o artigo que está logo acima. "Vidas negras importam". Parece que os próprios autores que o Narloch usa (e distorce) para fundamentar discordam redondamente de vc.
"mas em lugares onde não se espera compromisso com os fatos históricos." Isto é, não na FSP ? Ou entendi errado?
Não mesmo. E ninguém está falando em cala-lo. Apenas criticando e repudiando darem espaço a esse tipo de discurso pós verdade. Que fosse mandado embora. Obdireito de falar, mantém-se garantido a ele, mas em lugares onde não se espera compromisso com os fatos históricos.
Daniel. Repudiar não é sinônimo de calar ou despedir do jornal.
Na verdade, me referia a Peter e Jove, desculpem.
Peter e Gustavo parecem estar distorcendo a questão. Repudiar uma manifestação não é censurar. Defender que não se seja tolerante com intolerantes, racistas, mentirosos , falsários etc. não é exatamente censurar. Desde que não seja crime, concordo que Narloch continue dizendo as assssneiras que lhe são tÃpicas. Mas tb é direito de qquer um criticar quem da espaço a esse tipo de coisa
Gustavo. Além de ser grosso, você não acrescenta nada. Não nasceu para uma troca de ideias civilizada. Apenas acaba de confirmar que o articulista nada afirma. Cabe ao leitor deduzir o que ele quer dizer. Você agride não debate. Mais um motivo para inibir censura que você gostaria de impor.
Meu comentário tem sido na mesma direção. É grande meu estranhamento de me perceber num meio que defende a livre expressão e execra a censura manifestar-se dessa forma contra o artigo do Narloch, qual é? Até mesmo o Thiago está exercendo um direito essencial, justo, dando resposta à altura, ponto. Se não é crime o que se diz, que se diga, é ótimo que os conheçamos, argumentos e autor, e decidamos o lado de ficar. Eu, hein?
Peter, se você não percebeu as opiniões de Narloch sob o manto de *relato histórico*, então nem deveria ler artigos de jornal. Tente o programa do Luciano Huck. Se também não entender, vá passando para Jovem Pan, Sikera Jr, até chegar em algo que o seu cerebrozinho alcance.
Vera. No caso em tela não há nenhuma opinião. Apenas relato de fato histórico.
Democracia não implica dar voz ao preconceito deslavado travestido de "opinião contrária". Contrário à liberdade e à vida constitui pacto de morte, onde estamos imersos desde a última eleição.
Repugnante, inaceitável e monstruoso. Um debate democrático não pode aceitar amenizar as bases materiais da escravidão que era a a regra, com o atenuante de "empreendedorismo" de alguns. Uma falácia porque é máscara de exploração, até hoje... Thiago, obrigada por ser esse farol ativo, firme e corajoso
A práxis retórica insidiosa de Narloch não consegue camuflar um ideário enraizado no reacionarismo que não contribui para a pluralidade do debate, como supõe o jornal, mas para o enfraquecimento da democracia em prol da divulgação do preconceito e da discriminação.
Sem entrar no mérito do artigo do Professor Narloch, que não li, mas, obviamente , o colunista , habituado à falta de diversidade de opinião nas universidades , se sente desconfortável num ambiente mais democrático.
TÃpico. Não leu e apenas repete clichês olavistas ogros.
Não leu o texto (olha que o link está lá!) que o Thiago responde, mas julgao autor desconfortável na democracia que inexiste nas universidades. Você leu o que escreveu, Roger? Jura?
O hiperlink, unidade fundamental dos modernos ambientes digitais de interação, está lá para uso da freguesia: se o tivesse feito, haveria uma chance de não expor sua ignorância sobre as universidades e o palpite acerca do desconforto e sua origem. Note que tudo nesta objeção é factual.
Reacionários e racistas são assim por Ãndole, não querem nem se informar.
Parabéns, Thiago! Folha, até quando teremos que suportar estes absurdos em nome do que vocês devem chamar de pluralismo de opiniões? E pagar por isso! Voltando algumas décadas, imagino leitores como eu sendo apresentados a artigos do Hitler, Mussolini... Tomem uma atitude, não é possÃvel tolerar mais!
Vamos combinar, este picareta do Narloch não é racista. Trata-se apenas de um jornalista medÃocre, travestir de intelectual e minerador de polêmicas para ganhar picadeiro. Sua trajetória é patética e recheadas de idiotices. Creio ser um erro dar a ele alguma relevância e fazer seu jogo. É uma especie de véio da Havan do jornalismo. Parem de bater palmas pro málico dançar.
Hahahahah, viva o neo-adjetivismo! "Málico" foi mágico! Hahahahah
Enfim, acho positiva a crÃtica feita pelo colunista quanto ao mérito do texto de Narloch, que foi equivocado, mas não infame. Mas não vejo por que praticamente pedir a sua demissão do jornal. Apenas expôs um ponto de vista com o qual discordamos. Mas não é burro ou um monstro moral só por não pensar como nós!
Sugiro que estude sobre racismo para compreender o quanto é nocivo à sociedade!
2021 e continuo sem saber como agir diante de absurdos publicados pela mÃdia tradicional. Já vimos que cancelar em massa a assinatura resulta no fortalecimento do “jornalismo” de pior espécie, crescimento de Narlochs e eleição de Bolsonaros. Manter a assinatura e se engajar em discussões como essa incentiva a Folha a manter Narlochs no seu quadro, pq polêmica=leitores=dinheiro. Fica aqui minha pressão pela demissão do Narloch, não sei em que essa pessoa agrega ao debate público.
Por outro lado, não vejo racismo em Narloch. Pelo contrário: ele quer ressaltar o empreendedorismo, o capitalismo dos negros ricos, para orgulhar os negros de hoje. Discordo de sua tese. Acho fraca e anacrônica a sua visão, mas não racista. Achoiti
Ah, então vc leu. Desculpe, mas o resumo que vc faz da coisa da realmente a franca impressão de que não leu. Então tá. Vc está só concordando que o exemplo usado pelo Narloch no texto está no texto do Narloch. Obrigado
Caro Liaz, quem esta me colocando no pedestal é vc... Agora, vem cá, como vc afirma que não li o q o Narlock escreveu? Que mania é esta sua, de para defender seus pontos de vista, desmerecer a compreensão das outras pessoas? Apenas concordei c/ o fato de que estas mulheres se sobressaÃram economicamente naquele perÃodo de tempo, mesmo tendo um monte de coisas contra elas.
E lamento ainda, cara Coan, que vc não tenha lido o artigo do dito cujo. Se tivesse lido, saberia que ele vai bem além de descrever um fato histórico. A todo um raciocÃnio e análise de fundo do qual o fato histórico é apenas um detalhe para dar verniz factual a um delÃrio historiografico
Tinha tanta certeza assim. Mas qta vaidade. Agradeço que vc tenha tido a gentileza de descer do pedestal e me responder
Tinha certeza absoluta que vc viria, Danieliaz tanto quanto temos certeza que a noite precede o dia. E preciso explicar Danieliaz? . Eu apenas concordo com Carlos e deixei isso claro. O que aconteceu com estas mulheres foi um fato, e eu apenas concordo que não há nada de errado em se escrever sobre isso. Lá naquele perÃodo havia mulheres c/o elas q de alguma maneira eram empreendedoras, ganhavam dinheiro e só.
Discorra mais sobre seu conceito de "fato real" Coan, por gentileza.
Boa análise, Carlos, com razão e sem paixão. Apenas apresentou um fato real.
Puxa Carlos, qta ingenuidade a sua
Yasmin, creio que Narloch não concorda com a prática. Penso que ele fala dos negros que prosperaram, independente da escravidão. Na região das minas, prosperaram muito, alguns, com o ouro de aluviao. Houve os que compraram a alforria, etc. Alguns desses negros foram ilustres, mas não estão nos museus, nem nos livros de História! Os brancos - fossem ou não somos de escravos - estão!
Nesse caso, a tese é pró escravidão, ao exaltar o direito à escravidão como promotor do crescimento econômico. É igualmente horrendo.
Indignação mais do que necessária. Deve haver uma ação pública contra Narloch e a folha. racismo é intolerável em qualquer de suas formas.
Discordo do que pensa Narloch sobre a ausência de culpa na escravidão. Culpada foi a época, diz ele, retirando dos negros a qualidade de vÃtimas. Foram vÃtimas, sim, e ainda o são. E também protagonistas, claro, no que trouxeram ao Brasil de cultura material e imaterial: técnicas agrÃcolas, idioma, religião, etc. Alberto da Costa e Silva sempre fala da importância de se lembrar o protagonismo negro, ainda que não no sentido a que alude Narloch. A Lilia Schwartz o fez bem na Enciclopédia Negra.
Ôôô, coisa fina, valeu!
Bravo, Thiago!
A Folha vai esperar onbudsman se pronunciar, ou vai tirar o racista da coluna? Não leio racistas, todo apoio a Thiago, excelente articulista! Não precisamos passar mal, além da conta, já temos presidente fascista e racista a lamentar todos os dias! Ou alguém se esqueceu da relação arrobas e quilombolas? Nojo dessa gente racista!
Anna, acho que vai passar despercebido pelo ombudsman!
A elite pensa que pode nos enganar com seus. jornalistas ,deformadores de opinià o.A folha quer. ser plural mas erra ao dar espaço para essa gente Que. nojo !!!!
Obrigada por seu artigo, senti o mesmo asco ao tentar ler tanta bobagem, todos os dias a elite desse paÃs que colhe os futos do trabalho escravo, tenta provar que não há racismo neste paÃs, apelam até para jornalista racista defenderem suas teses. Uma vergonha para este jornal!
Excelente artigo, meu caro Thiago. Eu também fiquei indignado com o texto e sem entender a razão de ele estar num jornal como a FSP. Espero que o ombudsman se pronuncie sobre isso na coluna de domingo. Aliás, saudades da ombudsman anterior, a melhor que já passou pelo jornal.
Vamos ser intolerantes com os intolerantes. Rá rá rá. Não sou fã do Narloch, escreve muita baboseira. Se ele cometeu um crime com onque escreveu, que seja indiciado. Se ele escreveu besteira, que seja contra-argumentado como fez. E pronto.
Pronto? O racismo vai morrer gritando. Se não ajoelhar no pescoço ele não morre.
Caro Rafael, má-ô-mêno: isso vale perfeitamente para nossos debates aqui como leitores, nos quais sempre advogo que não se denuncie/retirem comentários bárbaros. Mas a crÃtica ao narloch, como um articulista significativo, num jornal de ponta, tem que ir além disso. Vale a raiva do leitor que paga por um pensamento de melhor qualidade, assim como a crÃtica ao veÃculo, que acolhe a mediocridade passadeira de pano. [A minha, pessoal, se limita a essa minha descrição, nem achei "racista" propriamen
Soube que o colunista Thiago Amparo foi atacado nas redes sociais. Conta com a solidariedade de muitos. A minha fica aqui registrada.
Poi Zé, cara Maria, é nóis: todo apoio a quem tem uma luta consistente em favor da igualdade entre as pessoas. O Narloch, eu não conhecia senão do seriadinho divertido da TV; lá, tava muito que bom. Lindo o durante algumas semanas, entendi porque tanta gente boqueja contra: é medÃocre, sem densidade, mas domina a matreira arte da escrita, sendo capaz de pegar uma pequena parte e botá-la como todo, de modo confirmar sua tese. É menino mimado, criança-prodÃgio...
Assino embaixo.
É, Thiago, carÃssimo, não creio que seja pra tanto. O texto é vvvaagabundinho, pseudo-esperto, pegando a exceção pra tentar desqualificar a crÃtica à regra. É intelectualmente desonesto, com uma manobra retórica indigna de articulista que preze seu leitor e o jornal onde publica. Mas é pra ganhar confete e manter a fama de bad boy. A folha tá bobeando, pagando por isso e dando espaço a controvérsia que não avança a lugar algum.
Vc escreveu o que eu ia dizer.
Absolutamente lamentável a folha de São Paulo. Eu assino pois, infelizmente, as alternativas são ainda piores. O jornal continua montando repetidamente palcos pra malucos dançarem. Aà quando os malucos ascendem, viram presidentes, e atacam a imprensa, a folha vem aqui se fazer de vÃtima e desentendida. Dão voz aos que serão os primeiros a calar o jornal se puderem. Afinal, liberdade de expressão para eles só engloba porcaria conservadora, ou falar mal de porcaria comunista.
É realmente revoltante o artigo aqui criticado. Absurdo considerar que as vÃtimas são culpadas e que não se pode culpar europeus pelas tragédias que impuseram aos povos dominados. É muita falta de vergonha escrever com tal vulgaridade, como fez Narloch, sobre assunto tão importante e delicado como o do passado e presente racistas do Brasil. Parece bolsonarista dizendo que não há racismo no Brasil. O jornal tem de parar de criar polêmica para causar. Um pouco de decência faz bem.
O articulista Thiago está totalmente equivocado e não admite contraditório. Era comum mobilidade social de forros e descendentes de escravos, em diferentes nÃveis. Muitos eram senhores porque não se pensava o mundo sem escravidão. O problema hoje reside nas apropriações do passado. É enorme anacronismo, por exemplo, aludir a capitalismo no plano das relações sociais.
Suspeito que o Roberto se informe pela cartinha do Olavo de Carvalho
Bom dia, Felipe. Os escravos podiam ser pretos, como se dizia. O termo negro era menos frequente. Porém, os senhores estavam longe de serem exclusivamente brancos e a brancura era, também, um atributo social. Ser senhor podia tornar as pessoas brancas. Olha, a bibliografia já vai ficando extensa. Pode ler o meu "Egressos do cativeiro ... Por e-mail te indico mais bibliografia: robertoguedesferreira@gmail.com. A miséria e a desigualdade atual devem ser combatidas, mas o passado era diferente.
Bom dia, Maria. Não há necessariamente relação causal e de continuidade entre a miséria atual e o racismo e o passado escravista. A posse de escravos era disseminada e a grande maioria dos senhores não tinha mais de 5 escravos. Entre eles, muitos eram descendentes de escravos porque não se concebia a vida sem escravidão. A mobilidade social era escalonada e a riqueza era concentrada. Devemos lutar pela distribuição de riqueza. Te mando bibliografia se quiser robertoguedeferreira@gmail.com.br
Completamente equivocado? Estamos falando de séculos de milhões de pessoas mantidas escravas. Cujos descendentes estão buscando ossos para se alimentar, hoje. Sendo massacrados pelas polÃcias. O colunista tem razão. Quando leio comentários como o seu, tenho náuseas.
Comum? Muitos? Em quais obras, de quais autores, você se baseia pra falar que era comum e que eram muitos? Fico curioso para saber mais sobre esse mundo paralelo vivido, me faz até questionar porque acabou a escravidão, já que o negro podia ascender e inclusive comprar uns brancos, se ficasse bem rico. Que sono me dá esse tipo de comentário… zzz
Perfeito! Racismo é intolerável e esse artigo dele me deu nojo.
Lamentável a postura editorial da FSP. Infelizmente Thiago, não deveria estar no seu colo a responsabilidade de replicar o racista. Vc poderia estar falando sobre fÃsica quântica, etc. Essa pseudo liberdade de expressão dos colunistas é uma falácia. Ouse você escrever para Folha, sobre judeus que ajudaram o nazismo. Eu só vejo coerência neste veÃculo que segue contrário à s cotas, abre Programa de Trainee preto ; tem uns gatos pingados pretos na coluna e conselho, para contemplar seu mkt social.
Não acho que a Folha deveria punir ou retirar o Narloch do jornal, se ele incomoda, é porque está fazendo algo de bom.
Com certeza, só com 9% de popularidade, Dilma incomodava muita gente, assim como o Temer com 11% de popularidade, a diferença é que o último tinha o Congresso nas mãos e não foi impedido. Se você for ver o Bolsonaro hoje e comparar com a Dilma e o Temer, vê que os dois estavam fazendo as coisas certas, por isso tão impopulares.
Então se eu enfiar uma faca na sua barriga e isso lhe incomodar, então terei feito algo de bom?
Que raciosÃmio bonito, hein?
Por isso que tiraram a Dilma. Ela incomodou.
Muito bem, Thiago, pelo excelente texto e, mais um, alerta à Folha.
Excelente Thiago. Um texto desse não é pluralidade de opinião. É reprodução desse racismo odioso.
Perfeito, Thiago! De fato, o tal artigo é nauseante. É inacreditável que esse sujeito tenha se tornado novamente colunista desta Folha de São Paulo. Urge um artigo editorial que tente explicar essa triste escolha. Parece que, ao dar as mãos à diversidade de colunistas como você, esta Folha se sente obrigada a dar piscadelas ao reacionarismo. Lamentável.
Parabéns. Inacreditável esse jornal ainda "apostando" em negacionistas da história. O pior (nem sei o que é pior na escala de desvalores a que estamos submetidos) foi a defesa da meritocracia, como se os escravos que "se deram bem" foram casos de sucesso. Parabéns Thiago Amparo. Parabéns também ao Antônio Prata que já se pronunciou sobre esse "colunista".
Obrigado, Thiago, por ter a paciência de escrever o óbvio e de apontar o racismo da FSP na assinatura de seu “colunista” jovenpaniano.
Parabéns pelo artigo. A inexplicável manutenção de Narloch como colunista da Folha é, além de tudo o que já foi brilhantemente citado, um desrespeito aos colunistas sérios.
Thiago, sou negro assim como você. Fico triste que você tenha se transformado em um censor; um ser autoritário e cheio de si, o qual acredita na lacração como um fim em si mesmo. Tenha a decência de contrapor os argumentos do livro citado por Narloch sem atacar o mensageiro. Para quem prega bastante democracia, sua coluna exala um fascismo pestilento. Triste.
Sergio Camargo, é vc?
Mais um sergio-camargo no pedaço.
Eita, credo, Luiz, que primarismo...
Quero saber onde estão palavras de censura no texto do articulista. O texto já está publicado, e o articulista não é dono do jornal. O texto de narloch não merece argumento. É, para fazer uma analogia bem rasteira, dizer que nem todo estuprador e sequestrador é ruim pois há capturadas que se apaixonam pelos captores. Ou dizer que Hitler salvou um judeu da morte, logo não era tão genocida assim. Argumentos como esses você repudia. Não faltam historiadores e obras pra desmontar esses argumentos.
Estou igualmente chocada com o teor do texto de um racismo escancarado e perverso. Precisamos cerrar fileiras para combater todas as tentativas de mitigação do horror que representou a escravidão. Concordo que o texto é imperdoável, de causar asco, náusea, mal estar. Mais uma vez a Folha decepciona.
Que alÃvio ler seu texto depois da indignação de hoje cedo ao ler o texto absurdo publicado pela folha.
Realmente a linha da Folha que divide a opinião da discriminação é muito tênue e, dia após dia, fico mais desapontada em ser assinante. Parabéns pelo texto corajoso Thiago!
É repugnante que um jornal deste, que possui você e a Cida Bento como articulistas, deixei que se publique um texto grotesco daquele revisionista barato que serve como suporte para narrativas destruidoras da extrema direita astrológica. Toda a solidariedade, Thiago, estamos juntos na luta, não passarão. À Folha e responsáveis editoriais: uma explicação aos leitores, articulistas, colaboradores, empregados sobre a conivência com narrativas falsas é necessário, no MÃNIMO.
Perfeito. Sempre penso nos leitores, mas você colocou um ponto importante: todos "empregados, colaboradores, articulistas" estão sendo submetidos a esses desmandos da linha que se intitula "pluralista".
Leandro Narloch é um oportunista barato que só consegue chamar a atenção quando publica textos assim. Eu não perco meu tempo lendo tal lixo. Não vale a pena.
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Thiago Amparo > As sinhás pretas da Folha Voltar
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