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Sem opinião definida, acho fundamental que a Folha continue apresentando opiniões sobre o tema. Coisa simples não é!
Muito mais que essa bobagem de mudar a lÃngua, imagino que o pessoal LGBTQI+ (não sei se tem mais letras) valorizaria muito mais poder andar pelas cidades sem ser agredido ou até morto, frequentar qq ambiente sem ser discriminado e não sofrer eliminação em recrutamento de profissionais, simplesmente por não atender o padrão machista ou feminista exigido. Minha opinião.
MIGÃ, SUA LOUCA! EU SOU TERCIÃRIO.
Se literatura marginal e novela de TV fosse capaz de mudar toda uma cultura linguÃstica hoje estarÃamos falando a linguagem das cadeias com sotaque carioca. Engraçado que esses "çabios" não defendem Guimarães Rosa e a linguagem empregada em Grande Sertão Veredas como a voz falada por este paÃs a fora.
A reportagem cita a queda da ênclise e a absorção da segunda pessoa pela terceira como exemplos que corroborariam as mudanças propostas. É um equÃvoco. Aquelas aconteceram de modo natural e por motivações linguÃsticas não necessariamente percebidas pelos usuários, enquanto estas estão sendo artificialmente postas. São fenômenos completamente diferentes. Por não ser natural, é linguagem neutra parece fadada a não vingar, como o esperanto.
Para aumentar "direitos", um pequeno grupo, urbano e de certa formação acadêmica, propõe exigir em norma "formal" e até no vestibular.. algo que só faria sentido se fosse usado cotidianamente pela população. O real excluÃdo da sociedade, o adolescente pobre, rural e com pouco acesso a web, agora vai ter de saber normas de genero neutro para competir no vestibular?
"irrita Bolsonaro e movimentos feministas". Colocar Bolsonaro e feministas no mesmo balaio e não detalhar isso na reportagem, é desonesto. Maior parte do movimento feminista defende e promove a linguagem inclusiva e neutra. Só as radfem, transfóbicas, que não. A reportagem deveria ser corrigida.
A lÃngua portuguesa nunca foi marcada por uma oposição entre gêneros que fosse amparada fenomenologicamente, quando não quer indicar sexo. E, mesmo assim, a linguagem neutra só quer resolver um problema de respeito por identidades. Já existiam neutralidades. Existe em português, por exemplo, o que chamamos de "morfema zero". Ou os comuns de dois. Além do mais, já passou da hora de regras de concordância nominal não exigirem a prevalência do masculino. Por que ainda "alunos e alunas esforçados"?
A limguagem inclusiva é o futuro, reacionáries, gostem vocês ou não =)
Em relação à reportagem, menciona-se no inÃcio que a adoção de linguagem inclusiva poderia irritar "feministas" mas no texto não fica claro que apenas uma pequena e radical facção feminista baseada no ódio à s pessoas trans se incomoda com isso - as infames TERFs (acrônimo em inglês para Trans-Exclusionary Radical Feminists). As feministas em geral não só não se incomodam como promovem a linguagem inclusiva. No mais, muitos comentários reacionários... abram a cabeça, o futuro chegou =)
Muite estranhe esses coises.
Na prática, pronunciar-se-á algo como 'muiti istranhi essis coisis'. Soa um tanto Mussum, fica simpático.
Isto é uma perda de tempo. Inventaram o gênero "neutro" .Não e uma bobagem desta que vai fazer ocorrer uma maior ou menor aceitação de diversidade e opções sexuais. Isto se consegue com Educação não com alterações forçadas da lÃngua.
Nossa que maravilha! Ou seria maravilhe (?) O pessoal não sabe escrever nem no português que já existe, agora vem este exotismo. Quanto avanço, uma beleza, ou o correto é beleze? Folha, o corretor de textos grifou beleze como errado, corra, e resolvam o problema, ou seria probleme?
Esses cretinxs, canalhxs, militontxs e invertidxs querem que querem acabar com a educação formal! NÃO conseguirão!
Noooossa erivaldx como voce está histerix ,tire a saia e a pisoteie toda que passa,mas se não passar ,aconselho um injeção de papacúx.
Uai... acho que não são eles que querem acabar com a educação não. O nosso presidente removeu filosofia e sociologia do nosso currÃculo, emplacou um novo modelo simplório de segundo grau e reduziu drasticamente as verbas para universidades e bolsas de estudo para as pós-graduações.
Quanta ba ba quice!!! Gente que não tem o que fazer!
Não sei como nossa civilização conseguiu progredir até agora sem esse modismo, digo, avanço linguÃstico!
Legal era ir trabalhar, estudar, viajar, fazer terapia ocupacional, namorar, praticar esportes, curtir a vida... O ócio acaba gerando umas coisas que não acrescentam nada ou soluções para problemas inexistentes.
Verdade. Tem gente com tempo de sobra pra criar embustes. Deixem nossa lÃngua em paz.
algumas lÃnguas do mundo tem pronomes neutros, e linguisticamente falando as lÃnguas são vivas e evoluem, este é um belo ponto a ser debatido pelos estudiosos do português e quem sabe descubram lá nos fundos dos antigos dicionários termos neutros de nossa lÃngua.."vocês" é um exemplo de palavra neutra de nossa lÃngua, assim como o "tu", é um interessante campo a ser estudado em nossa lÃngua
Pronome neutro em outras linguas é para cachorro.
Não....os pronomes neutros de algumas lÃnguas, como o russo e alemão (para ficar nas mais conhecidas), não tem NADA A VER com identidade de gênero, como é o caso tratado na matéria.
Essas coisas não funcionam na imposição como já foi dito abaixo. Vamos ver se vai ter adesão, o que também depende do bombardeio midiático que vai se seguir.
Não vou emitir opinião sobre o assunto. Registro, apenas, que, ao pensar questões relacionadas à lÃngua, como é o caso, antes de mais nada é preciso estudar um pouco e refletir. A lÃngua não aceita imposições, seja de gramáticos, ideólogos ou burocratas. Ela caminha por si, desliza pela boca dos seus falantes, surfa nas ondas do tempo, voa sobre todos os lugares. Muda por vontade própria, não aceita ordens, é independente. Se assim não fosse, estarÃamos ainda falando Latim.
Gostei e vou adotar porque sou inclusivo, moderno, atualizado e aberto ao tempo. (e depois, faço o possÃvel para me posicionar exatamente o contrário da direitoba). Portanto, se o Lula for a favor dessa nova linguagem, votarei e farei campanha para ele. Fica a dica.
Então talvez fosse bom ir já aplicando as novas grafias. Vc vai ser inclusive, moderne, atualizadex e abertex. Lula também deixa de existir, agora é Lule ou seria Lulex?
Toda lÃngua está sujeita a processos de variação que podem ou não culminar em mudança. Acontece que eles são espontâneos iniciados e conduzidos pelos falantes de diferentes comunidades de fala. Da maneira artificial e arbitrária (tanto quanto a própria gramática normativa) como o pronome neutro vem sendo usado, as chances de consolidar uma mudança são mÃnimas, pois não chegarão à s etapas de aquisição (diferente de aprendizagem) da linguagem.
Pelo que entendi do texto a questão é representar uma comunidade utilizando o gênero neutro, não é uma regra formal da lÃngua a ser seguida por todos, por enquanto não- e creio que não irá ser; no meu caso não vou utilizar neutralidade, mas caso esteja num ambiente ou conversando com uma pessoa que requer posso usá-lo sem problemas.
**conduzidos inicialmente por falantes de diferentes comunidades de fala. Além disso, até que ponto as empresas envolvidas estão realmente interessadas na causa? Ou estariam apenas se aproveitando de uma pauta essencial de um movimento para criar uma relação de proximidade com as pessoas que se identificam com ele?
RidÃculo. Apenas isso....ou , em uma variação pra essa tribo entender : " ridÃcule "!
O mundo está doente, realmente. A "linguagem neutra" é um ataque direto a lÃngua portuguesa, que se caracteriza por sua sonoridade Ãmpar. Os pronomes neutros ferem justamente esse ponto importante, tornando a linguagem feia e ainda mais complicada. Maus tempos esses que vivemos!!
Mas não é regra formal meu caro, é apenas a mudança de pronomes e substantivos que uma comunidade quer e se identifica em usar. Não temos obrigação de utilizar.
Que possa trazer a felicidade para todos. Como dizia o velho John: "Viva e deixa viver."
Efetivamente, a marca de identidade de gênero não existe na langue. O que a gramática normativa convencionou chamar de gênero feminino não tem nada de "fêmea"; casa, porta, árvore, etc, não tem nada de feminino. Mais de 90% dos substantivos do português se articulam com o artigo "a" sem significar traço de "fêmea". Ou seja, o que se convencionou chamar de "linguagem neutra" não tem nada de contrário à nossa estrutura linguÃstica.
Emy, muito boa sua colocação, não tinha pensado nisso.
Linguagem não binária ou neutra. Interessante. Como mudar a percepção de mundo das pessoas? Idiomas latinos tem a distinção tão enraizada que, sinceramente, acho que isso não cola tão cedo. Além disso, cria uma ruptura com o idioma pregresso o que no limite vai impossibilitar o entendimento de textos anteriores a tal adoção. Preocupante.
E tornaria muito difÃcil ensinar o idioma aos estrangeiros
Que nada, a gente sempre tira de letra e consegue.
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