Hélio Schwartsman > Uma defesa do paliativismo Voltar
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O Hélio anda nepótico, mas eu apoio. FamÃlia admirável. Agora, o final "é verdade esse bilete" traz mais dúvidas que certezas... rs. ;)
Paliativos salvam até casamentos.Obedece quem tem juÃzo.
Hahahahah, certeira!
Aceitar o paliativo parece ser uma escolha de Sofia. O futuro é opaco.Todo prognóstico é difÃcil e baseado no que se conhece até então e há muito que se desconhece. Um paciente que sendo tratado dos rins recebe a equipe de paliativistas que diz que há duas escolhas: a primeira receber o paliativo e a segunda tentar fazer hemodiálise para ver se conseguimos prolongar a vida um pouco.Optaria pela hemo e adiaria o paliativismo, mesmo que na ocorrência de mais custos. Qual é o preço de uma vida?
Vito, não se manifeste sobre temas que desconhece de maneira tão assertiva. Não existe paliativismo para casos isolados de falência renal, a hemodiálise é amplamente disponÃvel e prolonga a vida por décadas sem desconforto significativo. Estamos falando de doenças com prognóstico muito mais sombrio e tratamentos com sofrimento considerável. Muito ajuda quem não atrapalha!
Caro Mario, "se", probabilÃsticamente indefinido, é mau argumento. E, esclarecendo, defendo que o indivÃduo *sempre*, em qualquer condição, seja senhor de sua própria morte e vida. Ser obrigado a viver a contragosto não é lá muito defensável, creio.
E se em 6 meses se acha algo q possa ser a cura ? O q eu sou contra é a manutenção da vida a qq custo. Um paciente com 104 anos em uma cti sendo mantido artificialmente... isso é duro. E a gente tenta. Mas no fundo sabemos....
Caro Vito, não creio que seja a melhor situação-contexto para reflexão, dado que, se contornável por via da hemodiálise, não é o caso de cuidado paliativo. Pioremos um pouco o estado do paciente: só tem um rim, transplantado, e, tomando os remédios para rejeição e fazendo hemodiálise quatro vezes por semana, sobrevive 6 meses. Nessa situação, pergunta: quero morrer confortável em 10 dias ou essa Herda de vida por 6 meses? Essa pode ser uma comparação melhor para se especular.
Bom, o que a CPI está investigando não são cuidados paliativos, são crimes, experiências médicas a serviço de ideologia, ou melhor, nem se sabe do que. Porque em muitos paÃses lÃderes de extrema direita não agiram assim. Foi ganância econômica mesmo, e equivocada, pois fosse aplicada teria transformado a pandemia numa crise de tal monta que iria piorar e muito a economia.
Embora a coluna de hoje aborde tratamentos paliativos para caso de doenças, estendo sua aplicação para outras áreas. Eu mesma, sem estar doente, tenho me auto receitado tratamentos paliativos para várias situações. Por exemplo, quando vejo espetáculos deprimentes do presidente; quando assisto às falas circenses de depoentes e senadores na CPI; esbravejo, tomo uma taça de vinho, leio uma poesia, ouço uma canção. Isso resolve o problema? Não, mas são meus paliativos para não morrer de raiva.
Muito bom! Hahahaha Também faço uso e recomendo.
Hahahahah, que singeleza, Sylvia, dada somente aos membros da nobreza. Eu, que sou um tosco, passei mais de dois anos enchendo a cara e agora tenho que lidar com um incipiente alcoolismo. Já me encontro com o saco repleto, tanto de beber quanto de resistir à birita. E ainda tomo umas drogas não recreativas para lidar com as disfunções mentais e hepáticas, o que me dá mais desgosto ainda. Acho que tenho que ouvir muita canção e ler muita poesia...
Como diriam os sumérios: conselho de mulher é pouco, mas quem não os ouve é louco.
Sábios eram os sumérios, caro Nilton. Mas deve ter feito alguma outra KHagada com as mulheres, porque extinguiram-se... Hahaha!
Caro Benassi ainda bem que ele não é casado com o André Mendonça já pensou acordar todo o dia com aquele bafo de enxofre. Ainda o tratamento que eles indicam não é o paliativo e sim o de extermÃnio.
Hahahahah, como marido de dentista e um aprendiz tardio da boa higiene bucal, complemento: o bafo Sulfúrico não melhora com escovação da lÃngua. É de fato maldito pra Baralho! (E veja só você a sutileza, Caro Roberto: eu hoje apostei que o colapso dos comentários, de ontem, dever-se-ia a uma modificação nos códigos de censura. Mas não é que esse inocente comentário passará por um censor humano?)
Hélio, fico feliz em saber que, mesmo sob coação, você não seja casado com o André Mendonça: cuidados paliativos não melhorariam Herda de tal monta. Isso posto, vamos ao fulcro da bagaça: a humanidade contida no paliativismo. É ela que norteia a ação, e não a estúpida noção absoluta de "manutenção da vida" - que, de resto, contamina brutalmente a discussão sobre a cessação voluntária da vida. Dia desses, quando foi tema de um artigo, ensurdecedor silêncio cercou a meia dúzia corajosa que opinou.
Tenham dó Fiz um comentário elogiando o artigo pedem~me "moderação"?fui muito efusivo no elogio,é isso?Tã bom,na próxima não vou elogiar tanto...
Caro Luiz, sou daqueles que há anos grita contra a intervenção automatizada e humana no que dizemos. Mas o colapso dos comentários no dia de ontem me indica que *é possÃvel* - apenas possÃvel, nem provável muito menos certeiro - que a folha tenha tomado alguma providência executiva em relação ao código que nos censura automaticamente. Eu, um pessimista, dou uma chance ao azar, veja só você...
Quero parabeniza~lo pelo excelente artigo.Mesmo leigo no assunto médico,você tirou conclusões dignas de um expert na área médica.Sòmente pessoas iluminadas sabem discorrer lindamente sobre assuntos que demandam conhecimentos técnicos
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