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E pardos não somos negros não!! Negro = preto. Trate de se pôr no seu lugar de integrante de minoria numérica : menos de 10%. A Lei Racial que afro-oportunistas aprovaram em 2010 racializando pardos como negros vai cair. Não querem compartilhar o Brasil como brasileiros iguais perante a lei, mas pardos e brancos - que somos 90% - queremos.
Na Ãfrica subsaariana (negra) não houve sequer Revolução agrÃcola quanto mais de lá se originou Medicina e Filosofia!!! Nós brasileiros estudamos! Não adianta inventar, não colará.
Acho que é por isto mesmo que a Folha resolveu colocar o Narloch como colunista. Já é o terceiro artigo que vejo comentando sobre aquele texto. Dá ibope
Por tudo isso, que ainda mantenho minha assinatura do Estadão.
Caro Tom, acho que é o seguinte: quem não nasceu preto, num paÃs em que sê-lo é marca negativa, não tem lá muita competência para desdizer a dor de quem vive essa desgraça. Eu, que vivi preconceito depois de velho e bem estruturado, e pude chutar a canela de quem me esnobou, tenho uma leve ideia da Marca. Portanto, mesmo achando que o texto do narloch é de um hidiota, não particularmente de um racista, abaixo minhas orelhas: vocês aguentam dedo na fffuuça há 500 anos, temos de respeitá-los.
Obrigado, Tom Farias. Narloch, assim como nossos antepassados brancos, está traficando. Enquanto antigamente pessoas eram traficadas, vendidas e usadas, hoje em dia, trafica-se palavras. E, a pretexto da simetria, palavras são usadas e abusadas.
Tom Farias também quer viajar nesse balão do surto coletivo identitário. Esta carta fuleira e mentirosa ("Ambos [Narloch e Risério] parecem ignorar a existência da escravidão") é uma forma de se autopromover? Melhor trazer um balde pro sensÃvel Amparo regurgitar seu ódio à liberdade de expressão. E, Tom, vá corrigir as dezenas de erros ortográficos da tua biografia da Carolina de Jesus. Os erros dela são bonitos, mas os teus (é graduado, né?) são de desleixo. Um abraço.
A confusão entre liberdade de expressão e licença para propagar desinformação e leviandades, algo que o inexplicavelmente valorizado Narloch faz desde sempre, é tÃpica da direita que não teme mais mostrar sua própria oligofrenia.
Há artigos, como esse, que tao somente confirmam o desprezo que muitos tem pela luta contra a discriminação e seu apreço pela falácia da identidade branca. Fazer História, prezado, é identificar os erros cometidos na análise do que foi a exploração humana no perÃodo colonial brasileiro e que se prolonga até os dias de hoje pela lavra de pseudos historiadores.
Cara Bárbara, sei não: não me parece que "abraço" seja final adequado ao esculhambo. "Passar bem", talvez? Porque, dando uma desqualificada no autor pela tangente, negando ao Amparo o direito à raiva, "abraçar" é, por assim dizer, meio hipócrita. Sem abraço, com discordância civilizada, até mais.
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