Opinião > A espada de Dâmocles do impeachment Voltar
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É lamentável que quem presidiu o Senado Federal na sessão de julgamento do impeachment de Dilma, só agora venha a suscitar questões relevantes sobre a constitucionalidade ou não do rito processual adotado. Pelo menos, ele deveria ter submetido tais temas, de ofÃcio, ao conjunto dos senadores.
A espécie de espada de Dâmocles ameaça não só o presente do Brasil, mas o seu futuro e sempre permanecerá atemorizando as instituições de poder e os altos cargos do Estado. Discordo do ponto de vista do Ministro sobre o poder do cidadão de protocolar denúncias com isenção de qualquer responsabilidade em caso de arquivamento. Há retaliações. Como no paÃs das Maravilhas, no paÃs do silêncio, a Rainha de Copas do poder sempre estará ávida por cotar cabeças de súditos revoltosos.
Depois de tantas "interpretações" desencontradas, vaidades e decisões "mágicas" como a que miraculosamente considerou nulo o processo do Sr Lula, chancelado por diversas instâncias, a população olha com desconfiança para o STF. O que é muito ruim para as nossas instituições. Na minha humilde opinião de cidadão, juÃzes só deveriam se manifestar nos autos, inclusive os do STF.
Quais os “ constantes perigos que assolam os poderosos “ neste paÃs ? A história recente mostra que embora tudo que façam, encontram no Supremo um ombro amigo que os acolhe e releva , premiando a impunidade . Comente sobre decisões monocráticas absurdas que já liberaram até traficante , ou piruetas jurÃdicas que mudaram foro de processos, a volta atrás na prisão em segunda instância etc . Sem primeiro resolver estas falhas da sua área Suprema , carece de autoridade para dar outros palpites
Depois da palhaçada que esse advogado do Lularápio fez no impeachment da Dilmanta, ele não tem qualquer legitimidade pra falar de impeachment. E fora Bozo!
Concordo com o articulista e sugiro sejam suspensas onze espadas de Dâmocles sobre as cabeças de cada um dos ministros do STF para continência do poder individual nas decisões monocráticas e pedidos de vistas.
Impeachment é processo polÃtico. Espada de Dâmocles? Nada! Se o presidente tiver maioria na Câmara a espada não lhe atingirá. Parece-me,foi pedido impeachment do Sarney... e ele continuou! Do FHC? Nos oito anos de mandato cansei de ler aqui e ali que determinado partido pedia impeachment. Collor e Dilma foram impichados por causa da voz rouca das ruas(frase atribuÃda a Ulisses Guimaraes) e porque o centrão mudou de lado. Hoje? O cara permanece porque tem maioria, inclusive apoio do Lira.
Processo polÃtico!Puro processo polÃtico. Nada mais do que processo polÃtico. O cara de agora, repiso-me, não foi impichado porque tem apoio,ainda, do Centrão e do presidente da Câmara. E , por óbvio, falta o apoio das ruas. E fora bolsonaro.
O fato de os motivos que ensejam o impeachment serem genéricos é o "espÃrito da lei" do instituto legal. O Congresso, que é soberano, pode retirar um Presidente que esteja sendo pernicioso a nação. Mas a lacuna legal falada, que enseja a interpretação segundo a qual cabe ao presidente da Câmara decidir sozinho se autoriza ou não a instauração do procedimento tem de ser sanada. Collor e Dilma, em que pese suas péssimas gestões caÃram por muito menos do que Jair, figura desastrosa e antipatriótica
Enquanto O STF defende suas doutas teses,a corrupção volta a campear no Brasil,sobe o olhar complacente do supremo.
Seu Ricardo, admito que seja um texto bonito, com a historinha do dâmocles. E também que o impedimento seja uma instituição lá com seus muitos poréns. E, adicionalmente, que não seja produtivo remover o Bozo do trono no atual momento. Mas o paÃs tá suspenso pelo fio da cauda de um burrro, sobre um atoleiro de lixcho radioativo. E o legislabosta-mor sequer tem a decência de dizer um sonoro e valente *não* ao paÃs. E os covardes ao derredor, quietos e bem pagos. Dá não, seu Ricardo.
Não que eu discorde do seu texto, mas, por muito menos ontem esta folha censurou meu comentário. Vai entender os critérios!
Tem asinino demais nessa espada pendente: tem o asno sob ameaça e o similar-genérico com uma mão na tomada, outra estendida... A metáfora do ministro reitera pela culhonésima vez que os quebra-cabeças armados pelos legislabostas não são diretamente acessÃveis ao vulgo. A teoria fala no tal 'poder-dever' - mas para os comuns (e para o CFM) o poder abriga até mesmo a tara idiossincrática das cloroquinas...
Sou contra o impedimento a um ano das eleições, até por uma questão didática para o povo refletir mais no seu voto para um cargo tão importante como presidente. O pr varrido e abjeto tem que ficar até o final e servir de lição para nunca mais o povo votar em alguém varrido e abjeto que não sabe sequer o significado do que é ser presidente da República do Brasil com mais de 200 milhões de habitantes, agora engulam até as eleições a gasolina 7 reais gás 135 carne 50 arroz 35. Aprender a votar.
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