Ilustríssima > Ideologia identitária agride base da democracia liberal, diz Antonio Risério Voltar
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Agora que eu vi que esse sujeito "risorio" tem espaço aberto na folha e escreveu já vários artigos de opinião, sempre com a mesma conversinha: o pseudo-intelectual que vê nas pautas identitarias o "racismo reverso". Pobre branquinho, como sofre nessa sociedade esquerdista, agora que tem que dividir espaço. Quem é teu padrinho na folha, conta pra gente?
um artigo ou uma grande sequência de "mimimi"? A história do Brasil pros homens brancos realmente é linda e vitoriosa, pros bandeirantes, pros senhores do café, do açucar etc. Mas pra TODOS os outros envolvidos é sim uma grande história de terror, estupro, genocÃdio e escravidão. O senhor tinha é que rasgar esse diploma de antropólogo, pq pelo amor viu.
Generalizações grandiosas para sustentar a falácia de que luta por direitos, requisito da democracia,, vai nos matar e criar injustiças. Quanta ginástica verbal e militância neoliberal para desmoralizar os "militantes".
ainda não havia lido tanto conhecimento e sabedoria na Folha, espero que isso signifique mudança na hegemonia "mimizenta", ignorante, como já dizem por ai, nada é mais fascista que um anti-fascista
O autor chama atenção para um fenômeno real de auto desestabilização da democracia que vem na esteira do politicamente correto. Estabelecer cotas para participar de concursos ou eleições faz sentido como contraponto a alguns desequilÃbrios, porém estabelecer compartimentos como forma de equilibrar a representatividade é absurda. As cotas de participação equilibram as opções de escolha, cotas pos eleições eliminam o princÃpio da democracia e da representatividade.
Haha, "na esteira do politicamente correto", assim dá pra ver facil quem é o teu presidente, que atende pelo nome de palhaço...
Gosto da poesia e de alguns ensaios de António Riserio, mas achei esse texto equivocado e reacionário. As comparações com maio de 68 e o caso Chile para questionar cotas são absurdas, por exemplo. E essa afirmação: “ repetirem que o Ocidente não fez mais do que humilhar, escravizar, assassinar os outros povos, todos invariável e rigorosamente angelicais e oprimidos.” ? Vai as raias do absurdo. Ou a escravidão foi humanitária? E chamar as vÃtimas de fingidas? Fiquei muito decepcionado com o poet
seu comentário só mostrar desconhecimento e ignorância, o termo escravo, vem de Slavo, população europeia, branca, olhos azuis, escravizadas, o Império Otomano, grande comprador de escravos, sugiro a você leitura, a Escravidão abasteceu todo o mundo conhecido, reis africanos enricaram muito vendendo escravos de tribos rivais e condenados por crimes.
A diversidade é entre pessoas, não entre grupos raciais!!! Aliás, existe raça? Os "consultores de diversidade" não dizem expressamente, mas em tudo o que falam e propõem, há a indicação que existem, sim, raças humanas. Estão preparados para a difusão da ideia neste século?
Maravilhoso texto!! Um primor. Admira a capacidade intelectual do autor.
A discussão é válida e merece aprofundamento. Entretanto, a aversão à diferença - recentemente turbinada pelo bolsonarismo e pelas pautas religiosas -, parece ter muito mais força e presença na sociedade. Não enxergo riscos reais de imposições ditatoriais por parte dos identitários, mas uma compreensÃvel euforia e, talvez, um pouco de exagero de quem nunca teve lugar à mesa. O importante é tentar buscar o equilÃbrio de oportunidades.
Esse tipo de comentário, acima e abaixo, vem de quem chega de fora do tema. Mesmo que possa haver o eterno debate filosófico (e inócuo) de que o combate ao racismo deveria ser suprimindo a ideia de raça, na realidade ela existe como prática social. Va a um shopping mal vestido, e veja o que te acontece se você é branco ou negro. Achar que racismo não existe, ou que as consequências de 300 anos de escravidão negra não existem, é, no mÃnimo, ingenuidade.
Realmente pessoas negras têm dificuldade em ascender social e economicamente por causa da herança da escravidão e do racismo largamente praticado no passado. HOJE o problema é muito mais socioeconômico do que racial, mas movimentos identitários querem fazer crer que se as empresas não têm diretores negros seria por causa de racismo praticado HOJE. Isso é anacronismo, e bem malandro. Criam doença pra vender cura. Saudade da esquerda que focava na pobreza.
Identitarismo não quer equilÃbrio de oportunidades, mas de resultados. O movimento acha que se mulheres são 50% da população, elas têm que ser no mÃnimo 50% na polÃtica, nas empresas, nos cargos de chefia. E aà tenta impor polÃticas que são uma verdadeira engenharia social. Ademais, identitários esmagam reputações por ninharia, pedem a cabeça de oponentes no emprego, vedam o debate público, mentem análises históricas e etimologia em livros. O autoritarismo deles já está acontecendo.
A discussão é válida e merece aprofundamento. Entretanto, a aversão à diferença - recentemente turbinada pelo bolsonarismo e pelas pautas religiosas -, parece ter muito força e presença na sociedade. Não enxergo riscos reais de imposições ditatoriais por parte dos identitários, mas uma compreensÃvel euforia e, talvez, um pouco de exagero de quem nunca teve lugar à mesa. O importante é tentar buscar o equilÃbrio de oportunidades.
Como é de praxe, a Folha adora dar palanque para essas espécimes elitistas intelectualizadas. É cada presunção absurda, uma atrás da outra. Esse texto consegue ser um dos piores que já li nesse jornal, que olha, ficaria difÃcil a concorrência, não fosse tamanho desserviço praticado pelo autor nesse péssimo texto.
Relaxa militante, duro ler aquilo que é certo e não seu ponto de vista maniqueÃsta autoritário.
Comecei a ler o artigo. Aà não consegui ir a diante perante tamanhas bobagens. Então li todos os comentários. Estavam bem melhores. Realmente, nos comentários estava uma verdadeira discussão sobre o assunto.
Toda unanimidade eh burra.
A militância panfletária não irá gostar do texto e com certeza tentará o cancelamento do autor ! Porém um intelectual do tamanho de Antônio Risério não teme cancelamentos porque tem estofo moral e intelectual, não teme mexer neste vespeiro e não se rende a perseguições !
O resumo me deixou em dúvida, pois o tema é tratado de forma meio constrangedora. Mas pagar RS 60,00 por um livro que não tem 200 páginas??? Aà já é demais…
Verborrágico e barroco, Risério aponta questões fundamentais acerca do autoritarismo dos identitários. O curioso é que no meio da verborréia encontrou espaço para destilar seu ressentimento com o Lulopetismo - com boas doses de destilado, é claro. Uma forçação sem fundamento, uma vez que o Lula passa ao largo dessa discussão identitária - o que faz muito bem. Gosto mais da sobriedade do Mark Lilla.
Algum dia vão propor que os brancos sejam castrados ao nascer, tudo em busca da reparação ou da equidade claro !
Excelente texto
A arte de surfar no viés de confirmação é dominada pelo autor. O que ele se recusa a incluir no texto é tão importante quanto o que decide incluir. Não há demérito algum nisso, mas intenção clara.
Excelente artigo.
Embora parte da esquerda tenha adotado essa pauta identitária, não concordo em atribuir isso a esquerda. Há muita gente que passa longe de ideias de esquerda nesse meio identitária, desde que se reconheça a identidade, muitos não se preocupam com a desigualdade social em geral, ou com a posição subalterna da mulher de baixa renda.
Caro Hercilio, é um ponto a ser considerado Abraço.
Não concordo com 90% do que Antonio Risério coloca, mas vejo que tem a quase virtude de colocar na mesa um problema que dá uma boa discussão que vai além do simples exercÃcio da demagogia populista que assola a esquerda, na qual me incluo. Sou completamente favorável à s cotas universitárias, porque atacam a desigualdade estrutural do acesso ao ensino, mas tenho sérias dúvidas sobre se estende-las para a representação polÃtica faça sentido.
Simples assim, o serviço público só existe a partir dos impostos pagos pelo conjunto da sociedade, cuja tributação chega a 36% das riquezas do paÃs! InadmissÃvel o racismo estrutural em repartições públicas, e no legislativo, executivo do paÃs, nas polÃticas públicas e educação, comandados por homens brancos, heteros! Essa realidade tem que ser mudada, não se trata de ideologia e sim da felicidade e dignidade de todos! Democracia inclusiva, esse é deve ser o caminho!
Simples assim, o serviço público do existe a partir dos impostos pagos pelo conjunto da sociedade, cuja tributação chega a 36% das riquezas do paÃs! InadmissÃvel o racismo estrutural em repartições públicas, e no legislativo e executivo do paÃs, comandados por homens brancos, heteros! Essa realidade tem que ser mudada!
Todos os negros podem votar, ser votados, ocupar cargos públicos. Mas adivinha? Precisa se esforçar para ganhar eleição, passar no concurso... o acesso é universal. Estudar e trabalhar ninguém quer né, mas a cotinha de reserva de vaga.... Malandragem!
Vamos à realidade: racismo estrutural, favelas dominadas por negros, presÃdios abarrotados de negros, universidades públicas, antes das cotas, com raros negros, congresso, onde se faz as leis a serem seguidas por todos, com 10% de negros e pardos, meio a uma população de 57%! Administração pública em cargos elevados idem, uma verdadeira reserva de mercado homem, branco, hetero! Então vamos deixar como está? É isso que o autor propõe como modelo de democracia?
Ele faz um baita esforço para disfarçar seu proselitismo e frustrações em forma de texto. Nada mais.
Hi rapá, tomar viski vencido realmente faz mal para a saúde.
Fumar maconha estragada, realmente despiroca o sujeito.
Um texto desprovido e conceitos. Isso é preguiça intelectual? Penso que a questão a ser discutida seria a luta por reconhecimento. Há bons autores que abordaram esse tema. Será que a Folha não pode discutir isso à luz de Charles Taylor, por exemplo, para atualizar conceitos? Já não basta o ridÃculo polÃtico que vivemos, temos agora que também conviver com essa miséria moral e intelectual?
Artigo brilhante! Uma aula para o tribalismo histérico e militante dentro e fora da bolha de certas pessoas da FSP.
Excelente análise. Bahiano contracultural inteligente. Contra a revolta edipiana de seus filhos Millenialls.Tem ideias parecidas com as de Mark Lilla. Estou com Risério.
Alerta psiquiátrico: psicopatas são ótimos manipuladores, mentirosos compulsivos, não possuem empatia, constroem realidades paralelas para seus interesses maléficos e malignos, podem ocupar posições de destaque e não tê cura. Um dos exemplos é Antonio Risério, o curinga brasileiro.
2 Confuso nas ideias e de lógica, se contradiz no final na tentativa de mostrar a contradição de ativistas. Aplicada cotas no futebol, terÃamos mais ricos e ricas e talvez mais brancos e brancas. Todo brasileiro pode jogar futebol Risério. O último refúgio do libertário covarde é a meritocracia. Se fosse dado oportunidades a todos, é quase certo que Risério não estaria aqui a explicar hipóteses estapafúrdias.
A razão sem o controle da experiência leva a absurdos. É inegável o benefÃcio do sistema de cotas para a sociedade e para a democracia brasileiras. O que não significa que o autor deixe de ter um bom argumento, quando aponta o risco que tal sistema pode trazer para o individualismo e para a democracia. É surpreendente como muitos acreditam que uma determinada “identidade” – preto, branco, rico, pobre, homem, mulher – possa ter o condão de identificar alguém completamente.
Muito interessante seu comentário. Se você publica em alguma rede social ou site, gostaria de ler mais do que você escreve. Eu não sabia explicar meu desconforto c/ o identitarismo, pois ainda me divido entre a valorização da minhas identidades, como raça, classe e gênero, e a busca por direitos baseados em uma universalidade. Infelizmente , apesar de trazer alguns pontos importantes, o texto de Riserio é panfletário e rancoroso.
1. Hipótese desestruturada que defende a continuidade de um regime que produziu desigualdade, como se fosse uma maravilha irretocavel. PolÃticas de igualdade são sociais na sua maioria, independentemente de raça ou gênero, e que visam corrigir injustiças seculares e que se bem sucedidas vão fortalecer os conceitos liberais e de democracia. Sua hipótese é insustentável.
Eu estou assinando a Gazeta do Povo? Independente se o senhor acha que haja lobbies e excessos nos que apelam à diversidade e mesmo que seja uma pauta "corporativa", parece que não há linha alguma em seu texto sobre a BRUTAL desigualdade que existe no Brasil. E ela tem gênero, raça e história. A pergunta deveria ser inversa, dado o grau de desigualdade e violência estatal e econômica que o Brasil possui, como podemos chamá-la de democracia liberal?
Essa balela progre é importação de lixo cultural norte americano.
Moço, o senhor tem problemas...procure ajuda!
Muita enrolação para agradar o patrão da Faria Lima. Queria ver esse cara nascer Ãndio, negro periférico, gay pobre e ainda mulher. Eu já sei que o mais apto sobrevive e manda na natureza (e ainda no âmbito social humano, essa classe meritocrática que ascendeu economicamente ou não “vai trazer justiça social aos poucos rssss”) mas se a gente quer deixar a sabia natureza ser do jeito que ela é, então aqui não tem mais problemas por resolver (bom, salvo o meio ambiente que não vai deixar muita
Deixar muita natureza em pé). O ponto é que o liberalismo não demostrou resolver esses problemas que o autor odeia, pelo menos nesses dois séculos de vida. O “comunismo” menos e sim a luta de essas minorias. Quem não luta dança, o Darwin explica.. depois passa o tempo e quem teve que abrir mão se conforma. O mais engraçado é o autor ser um branco de Salvador. É para finalizar, no futebol a ideia sim é ganhar medalha e dinheiro, na sociedade que o autor odeia, a ideia é melhor a vida de todos.
Pura mastur-bação sociológica, desvinculada do realismo econômico, usuário do diversionismo. Com um pouco de boa vontade o articulista vai perceber que a democracia liberal pode ser, também, uma ideologia identitária. Ou nà o.
Brilhante o texto para reflexão.
Reflexões que me levam a concluir que a denominada "democracia secular liberal" sobre o ponto de vista do autor, é a imagem imutável e inquestionável. Pouco importa as mudanças que ocorreram em todas as sociedades. A visão histórica que estabelece uma continuidade é a única que merece ser defendida, e tudo que causa descontinuidade a "democracia liberal" resulta em extremismo. Então vamos regular o que pode e o que não pode. Vamos engessar a Vida na sua inevitável capacidade de mudança.
"E penso que uma nova eleição de Lula irá desembocar nisso, na promulgação de separatrizes congressionais, de acordo com a base estatÃstica de cada grupo social." Na melhor escola de pondé, enquanto li (senti falta de inteligentinhos no texto). Risério, sem mais nem menos sai com esta. Não precisava ter escrito tanto para entendermos onde se coloca. Tem coisas interessantes aÃ, mas desanima o autor "se achar" descobridor de coisas, no fim inúteis.
Por trás de toda esta verborragia jaz uma guerra. Afinal, em que bases redefiniremos nossa carcomida identidade nacional, como experimentamos no 7x1? Por quanto tempo mais nos definiremos pelo pitoresco? O samba, o carnaval, a mulata, o acarajé, e não por novas efetivas e desiguais relações sociais? Novas forças sociais estão emergindo e não aceitam mais habitar apenas o exótico, o incomum, e em caso de rebeldia, o cancelamento de seu CPF!
Temos um problema quando o indivÃduo quando pede direitos ele avoca a identidade e não a constituição. Vcs devem me respeitar porque sou negro/mulher/gay e não por ser um cidadão. O professor Milton Santos sempre falava que era um intelectual negro e não vai contrário.
Uma simples igualdade de oportunidades, a partir do berço, ou até mesmo da concepção, independente de raça, cor ou religião, certamente colocaria fim a todo esse debate e nos levaria facilmente à consecução dos ideais da Revolução Francesa.
Não seria Antônio Lisérgico?
Ou talvez Rodrigo hermético...
Estamos redefinido a nossa identidade nacional. Até então demarcada por autores como Gilberto Freyre e sua "escravidão benigna" e Sérgio Buarque de Holanda e seu "homem cordial". Tanto à esquerda, quanto à direita foi este discurso que nos definiu, que nos diferenciou do restante. Contudo, sempre foi um discurso excludente. Ao olhar as fotos nos espaços de poder, uma só face sobressai nos murais da evidência, o homem branco e isso não se fez com virtude e cordialidade. Enfim, contemos os mortos.
Filósofo Mathieu Bock-Cotê? O irmão quebequense do Olavo de Carvalho? Faça-me o favor...
Se não for um oráculo do feudo uspiano não vale, né?
RisÃvel, Risério escreveu: " a velha conversa da “ditadura do proletariado” em nova roupagem, ditadura diversitária, com apoio da universidade". Curiosamente ele cita exemplos de governança pelo diálogo na Ãndia ou no Japão, mas não adentra no argumento q central das ações afirmativas, q são polÃticas liberais. Fala abstratamente em ditadura identitária, mas não cita um exemplo de quem defensa isso. Leia A dÃvida impagável, de Denise Ferreira da Silva, Risério, depois a gente conversa depois.
a representação no legislativo federal, pelo menos da redemocratização prá cá, não é na base de um voto por cabeça. introduzir outros fatores de proporção não mudam a essência, e talvez sejam aperfeiçoamentos no sistema. creio que vale a pena tentar.
Identitarismo é surto coletivo. Temos que celebrar quem não está se acovardando diante da ascensão dessa seita que é uma revisita ao episódio das bruxas de Salém e de outras perseguições que se repetem na História (a própria Revolução Francesa, como citou Risério, que no auge do ódio apaixonado começou a matar até seus apoiadores; cuidado, Lilia Schwarcz, você está criando corvos). Texto excelente, um oásis no meio da histeria. Muito obrigada, Risério, por compartilhar sua lucidez.
Exato, Bárbara!
Bárbara, peço licença para acompanhar a relatora. No meio de tanta histeria, seu comentário foi luz.
Um oásis no meio da histeria, excelente definição.
Entendi, são os negros,mulheres e gays que estão queimando gente. Hum...O grande problema do mundo atual reside nisso mesmo: minorias exercendo seu poder tirânico de sufocar brancos, homens e heteros. Jenio!
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