Ilustríssima > Ideologia identitária agride base da democracia liberal, diz Antonio Risério Voltar
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Sim, há fascismo de esquerda e de direita. Entretanto, as cotas me parecem extremamente necessárias, num paÃs tão desigual quanto o Brasil.
Entendo os argumentos... Meu pai era contra as cotas, e ele era do bem total... Mas de algum modo, temos que lidar com a discriminação sofrida pela população negra...
Como já disse o próprio Risério, cotas raciais são injustas porque nem todo preto é pobre e nem todo pobre é preto. Com essas cotas raciais terÃamos uma situação absurda em que um negro de classe média que tirou nota mais baixa entra na universidade e um branco pobre que tirou nota mais alta fica sem vaga. Obviamente, injusto.
Eu acho que cotas deveriam ser para os pobres, sem distinção de cor de pele ou etnia, Claudio. No meu Estado temos muitos brancos homens, heterossexuais e pobres, muito pobres, que acabam duplamente excluÃdos, por serem pobres e no fim também por serem brancos. Sim, existem pobres brancos e brancos pobres.
Mý
É muito triste quando um antropólogo se aventura em interpretações equivocadas e enviesadas da história e da filosofia ocidental. Em 2019, o autor lançou um livro para o deleite dos crÃticos do suposto "marxismo cultural" cheio de falácia e incoerências. Nesta IlustrÃssima, repete o feito, afirmando defender a democracia liberal enquanto celebra o poder crescente do regime chinês.
Não me pareceu que ele estivesse "celebrando" o poder crescente do regime chinês. Estava constatando um fato, que é de fato um fato (rsrs). O poder chinês está aÃ, e pra mim isso não é bom, não por eles culturalmente celebrarem o mérito, mas por serem uma ditadura.
Sobre cotas p/mulheres: e aquelas q, por terem tido a sorte de nascer em famÃlias c/recursos, tiveram facilidades de acesso a estudo e carreiras de sucesso? É moralmt válido concorrerem a cotas? Esse identitarismo esquece aqueles q deveriam ser o foco principal de qq polÃtica: os pobres, q não têm acesso a nada, independente de cor de pele, etnia, gênero ou condição sexual. No Estado onde vivo tem muitos assim.
Claro que você está certo, Marcelo, que dúvida! Sou do Sul sim, e não sou separatista como muitos conterrâneos meus, ao contrário. Apenas não acho que seja bairrismo. Não vejo por que os brancos pobres tenham de ser discriminados e ficar excluÃdos das medidas inclusivas que visam melhoria de vida para outros.
“No estado onde eu vivo” . Porque é assim que se posicionam mas pessoas interessadas em resolver problemas locais. TÃpico bairrismo. Arrisco dizer que é do Sul. Posso estar errado, mas será que estou ?
Risério está certo no que é básico. São dias formas diferentes de representação e legitimação: a liberal, na qual todas as diferenças entre os indivÃduos desaparecem e a corporativa, que divida a sociedade por diferentes critérios. Essas formas convivem em toda parte, com diferentes divisões de espaço entre elas. Fascismo e socialismo (real se quiserem) tem predominância corporativa, causas identitárias resultam em crescente corporativismo.
Vamos pensar sobre isso Vale a pena uma reflexão
Risério chama todos os autores que ele critica, de militantes. Parece que ele quer se apresentar como um autor neutro, cientÃfico, não militante. Esta é uma das grandes falácias do nosso tempo. Mas o debate é legÃtimo e necessário e pode produzir soluções equilibradas para as massacrantes desigualdades raciais, de gênero, econômicas etc. do nosso Brasil.
Acredito que ele se veja também como militante, mas pela causa contrária.
Se deixar a "seleção natural humana" livremente inicia-se uma "apocalipse". Então precisamos aparar "arestas" utilizando leis.
As leis só podem ter surgido dessa tal "seleção natural humana" ou então acreditamos mesmo que foi Deus quem introduziu a lei.
Essas divisões tão rÃgidas e estanques sempre me fazem pensar no qto não são levadas em conta nuances como a mestiçagem. Se eu sou mestiça de Ãndio, posso viver na reserva? Se eu tenho apenas um avô negro e não todos os 4, tenho direito a cota na universidade? Se essa ascendência negra não se reflete na minha aparência, vou ter q mostrar um mapa do meu genoma pra para comprová-la? Vale a lei americana da gota de sangue?
Isso tudo se resume a: medo do PT vencer as eleições. Que vergonha, Folha!
Ainda bem que temos a Bárbara, que se imagina com uma educação que não nos deixa tristes não é mesmo?
Hahahahahahahahahahahhahhahhhhaa....medo do PT foi a coisa mais bizonha que li nos últimos 10 anos. Essas pessoas são tão fascistamente fechadas, que se ofendem com artigos, por sinal excelente no caso especÃfico, que apenas levantam outros lados das questões. Não temos medo do PT, mas gente com esse nÃvel de raciocÃnio rasteiro e fascista de esquerda chegar ao poder. O PT ja morreu querida, mesmo que seu imperador caquético volte ao poder.
Resumir um texto excelente desses a "medo do PT" mostra não só a sua pobreza intelectual como um completo desconhecimento da história do Risério. Que tristeza a educação neste paÃs...
É muito triste quando vemos um antropólogo se aventurar em interpretações equivocadas e enviesadas da história e da filosofia ocidental. O autor lançou em 2019 um livro para o deleite dos antiesquerdistas e outros pretensos "liberais", que desembolsam qualquer quantia por um tÃtulo com falácias que ataquem o suposto "marxismo cultural". Basta se atentar para as incoerências de Risério, que afirma defender a democracia liberal enquanto celebra o crescente poder da ditadura chinesa.
Excelente texto. Quanto aos ressentidos leitores da FSP, fazer o quê? Deixa espernearem...
Vamos resumir o texto. Fora Lula, fora Bolsonaro. Duas desgraças populistas que atrasam este paÃs.
A ideia de uma cota mÃnima para certos grupos tem uma tradição econômica: o protecionismo a certos setores. A ideia se reveste de uma aura nobre, mas no cotidiano é uma defesa do privilégio. O protecionismo é uma tradição nos EUA, onde desde o século 19, os milionários convenciam seus deputados a impor tarifas. É o mesmo sistema democrático representativo que está expandindo esse conceito para a reserva de empregos e vagas segundo critérios de raça e gênero.
Dá-lhe, Antonio Risério! Abaixo o Identitarismo!
O autor faz suas conclusões a partir da ideia de uma obsessão por cotas, mas a ideia de representação identitária não é fim, é só meio para garantir que pessoas que nunca tiveram poder agora tivessem, e se a sociedade fosse igualitária não seria necessária. E também esquece que câmaras representativas sempre foram cotizadas, seja por exemplo por estados ou por votos recebidos pelos partidos.
Também esquece que na Italia de 30 mesmo que houvesse representação identitária ela não era estatisticamente proporcional, não havia por exemplo cotas que estabelecessem 50 % de mulheres ou 80 % de trabalhadores.
o cara não entendeu nada sobre a vida... pena. ainda há tempo, viu?
Estou cancelando minha assinatura. É uma vergonha a folha abrir espaço a opiniões que equiparam a pauta do movimento negro, indÃgena e de mulheres a fascismo. Este texto é de dar enjôo.
Amor, cancela logo, pois você não entendeu absolutamente NADA.
Escreve lindo com letras tortas. Fascismo escamoteado num vernáculo rebuscado e requentado. Temos uma democracia branca, elitista, segregadora e me vem o "filósofo" matuto e esperto defendendo o futuro e o passado deste eterno atraso. Democracia sem representação, não passa de ditadura da elite secular e gananciosa. Afinal o osso podre catado no lixo é a solução que ela sempre serviu à mesa dos desfavorecidos.
Considero sempre bem vindos textos que nos fazem refletir sobre nossas convicções. Contrapontos. Isso é democracia cultural.
logo no comecinho já faz um recorte da realidade, esquece de citar os EUA como tirania onde não se conta um voto por cabeça na eleiçãopresidencial, prá formular sua tese mais tranquilamente. segue usando os dados que acha mais cômodos prá ilustrar seu ponto. seria o cúmulo se nem conseguisse.
Ler Antônio Risério é sempre uma surpresa por seu brilhantismo e originalidade, por sua vasta cultura e barroca baianidade. Mas é teoria que ignora a realidade de um paÃs como o nosso, profundamente racista, machista e homofóbico. Já pensou que talvez seja necessária, num primeiro momento, essa radicalização para incluir a diversidade na vida pública?
Até concordo em parte com vc, Eda. A questão é se essas polÃticas seriam somente em um primeiro momento mesmo. É grande a probabilidade de acabarem ficando permanentes. E com cotas raciais, acaba-se discriminando uma categoria frequentemente esquecida mas q tb existe, a do branco pobre q tb não tem acesso a nada.
A tese do autor se resume em dois pontos: querer muita democracia é o mesmo que ditadura, e as minorias não querem simplesmente viver em paz, estão obstinadas em encher o saco do homem branco escolarizado classe alta que escolheu não enxergar o problema social porque não é culpa dele. Outra falácia lógica gritante é falar em Ocidente como um paradigma consistente. Escárnio isto sair publicado no mesmo dia em que o ombudsman aborda o viés racista dentro do noticiário do próprio jornal.
Falou o censor.
O articulista ao comparar as novas polÃticas identitárias ao totalitarismo da década de 30 ignora, creio que propositalmente, que mesmo que existisse representação identitária na época de Mussolini essa não era estatisticamente proporcional, nunca houve por exemplo cotas que garantissem 50 % de mulheres ou 80 % de trabalhadores.
Uma verdadeira aula acerca dos perigos que nos espreitam por conta da onda do politicamente correto e da ditadura das minorias histéricas. A questão da descarbonização da economia já começa a cobrar seu preço na Europa, mas esse assunto é muito complexo pro pessoal que adora discutir platitudes.
É a velha conversa da “ditadura do proletariado” em nova roupagem, ditadura diversitária, com apoio da universidade, da mÃdia e de boa parte do empresariado (veja-se “The Dictatorship of Woke Capital”, de Stephen Soukup). Nesse parágrafo o autor se contradiz, pq a representação no soviets não era identitária e sua composição era proporcional ao voto de cada agrupamento !
Essa teoria do Sr. Riserio é risÃvel! Enfia as mãos pelos pés. No fim, defende o neo-velho liberalismo para justificar a opressão e a exploração do capital sobre os trabalhadores sem ao menos desenvergonhar-se da defesa do machismo, escravidão negra, do estatus patriarcal da sociedade brasileira e a sem maquiagem, aceita as atrocidades contra negros, lgbtis+, mulheres e, quiçá o trabalho infantil, como se fosse algo moderno produzido pelas bestialidade do capital .
Marcos, não seria os pés pelas mãos?
O defensores do moderno/moribundo capitalismo, não se contentam em repetir que as belezas produzidas por este, quanto ao avanço tecnológico, tirar 2/3 da humanidade da miséria, e bla bla bla bla...esquecem de mencionar os 2 bilhões de famintos, os bilhões que não têm acesso sequer a um celular simples ou à Internet. Pq não falar das milhões de meninas que não tem acesso a um absorvente higiênico? Ou a água potável? O cara vive talvez, num apto. em Pinheiros ou Vila Mariana de 300m e vem falar
Leia de novo,Marcos.
O capital, que tirou 2/3 da humanidade da miséria. Gente, o que acontece com essas pessoas que repetem a mesma ladainha desde 1970? Onde o autor defende machismo, escravidão negra e estado patriarcal da sociedade? Oi querido, acorda, lava o rosto com agua gelada e toma um expresso extra uber forte, talvez assim seu raciocÃnio turbine, porque não dá...meu Deus, não dá.
Risivel he sua capacidade de interpretacao de textos, deve ter sido o excesso de paulo freirekkkkk
Vc não entendeu, literalmente.
Negacionismo dos males coloniais que acometeu as Américas e várias regiões do Planeta. Os europeus que defendem essas ideias são tratados com deboche. Texto negacionista do óbvio, abrobrice pura. Há anos ele frequenta os ambientes da negritude em Salvador-Bahia para escrever absurdos sobre cultura negra. É o Olavo de Carvalho baiano.
O identitarismo é fascista ou na melhor das hipóteses liberal. Você, Marcos Paulo, é identitario e teu comentário deixa claro que vocês, identitarios, são fascistas.
Precisava escrever tanto pra falar que a vitória do Lula representará a ditadura da diversidade?
Não necessariamente. Até porque extirpar o troço não implica em reintroduzir o germe do troço. E ainda que isso porventura ocorra, não cabe aceitação prévia à hipótese como fato. Evidentemente que o viés será explorado sob intuito eleitoral, assim como o é a questão das armas, cada qual direcionado aos respectivos babMes plantonistas. Enfim, e lamentavelmente, a softpower das Khu.adr-l h as que disputam o nosso terreiro está evoluindo, seja via tosquice, seja via malÃcia.
A questão não é entre machos x ou y. É da potência do movimento negro, dia povos originários, do feminismo decolonial e anticapitalista e etc em abalar o capitalismo. Tomara que numa coisa você esteja certo, Risério: que caia logo essa democracia neoliberal.
Concordo com o Roberto, se considerarmos que a espécie humana surgiu na Ãfrica, só existe povo originário da própria Ãfrica, portanto somos todos afrodescendentes. Cor de pele é para mim como papel de embrulhar presente: simples embalagem. O presente dentro dessa embalagem é o mesmo seja ela qual for. Diferenças culturais, q por sua vez independem de etnia ou cor de pele, são outra coisa e outra discussão.
Não existem povos originários nas Américas. Todos são imigrantes. Só que alguns chegaram antes.
Muito curioso o processo psicanalÃtico da reflexão. No afã de apontar para uma sacralização da diversidade, supostamente feita pela esquerda, ignora a sacralização do liberalismo na sua raiz hiperindividualista, que hj se expressa no neoliberalismo. Uma ladainha prolixa que cai no surrado doisladismos. Fascismo da diversidade? Amigo, chamar na responsabilidade nas redes sociais não é matar, estuprar, explorar.
Caro colunista, seu texto nós permiti fazer numa inflexão do nosso modelo mental, necessário e urgente, de como alguns agentes vêm tentando redesenhar nosso tecido social. Todavia, devo ressaltar que o exemplo da lei da constituite do Chile, dizendo que 11 mulheres, perderam suas cadeiras, talvez seja um pouco desonesto. Porque sem essa lei a relação seria de 3 (mulheres), para cada 7 (homens). Mas talvez esse equÃvoco deu-se por sua clara aversão à s análises dos cenários matemáticos.
Há um paradoxo aÃ, pois ideologia identitária é ideologia da democracia (neo) liberal. O escritor só não chegou a essa conclusão porque partiu de premissas falsas, como já elenquei algumas no comentário abaixo.
Digamos que Risério esteja correto em seu diagnóstico: estamos a dois passos de uma ditadura identitarista e precisamos defender a democracia liberal e o legado polÃtico do Ocidente. Ok, então a questão posta é: que resposta a dita democracia liberal pode dar à s fraturas de classe, gênero, raça existentes? Elas existem ou são apenas devaneios de identitarios "ideológicos"? Sinceramente, acho que Riserio faz muito malabarismo intelectual para justificar à sua adesão a ordem liberal que professa.
Ele está corretÃssimo em sua fundamentação. Para ser breve, o patriarcado, o machismo etc., estão presentes apenas na cultura dita ocidental? Todos os "males" do mundo residem em nossa herança Ocidental? Só mesmo muito dogmático para crer nisso. Contudo, como disse o fenomenal Aristóteles, a virtude reside no centro. Falta temperança ao debate.
Ele está corretÃssimo em sua fundamentação. Para ser breve, o patriarcado, o machismo etc., estão presentes apenas na cultuta dita ocidental? Todos os "males" do mundo residem em nossa herança Ocidental? Só mesmo muito dogmático para crer nisso. Contudo, como disse o fenomenal Aristóteles, a virtude reside no centro. Falta temperança ao debate.
Sérgio, acho que a democracia liberal com seu universalismo abstrato nunca deu conta de incorporar os setores historicamente marginalizados que até pouco tempo atrás estavam sob o guarda-chuva da luta de classe. Estamos confundindo efeito com causa. A luta identitarista é o esforço da ordem liberal em incorporar subalternamente estas frações da classe trabalhadora, mas como tal ordem é a causa da exclusão que a mesma visa mitigar, não há saÃda para as minorias dentro da ordem capitalista.
Caro Luiz, me parece que a questão não é a crÃtica a lutas legÃtimas, mas sim à forma de como ela opera com a discussão em si. Hoje, não se pode comentá-las a partir de nenhuma outra visão que não seja a de alguns.
Excelente. A questão woke é pouco discutida no Brasil com essa visada (os gringos já sacaram há algum tempo): trata-se de movimento extremamente autoritário, separatista e que abrirá caminho para a "democracia" ch i n eh zah
Riserio tomou posição pelo liberalismo que hj é neoliberalismo, como Vargas Llosa e muitos outros intelectuais. O problema é que a democracia (neo)liberal é a face polÃtica do capitalismo atual, em fase de colapso, destruidor do meio ambiente e gerador de miséria e desigualdade, apesar de toda seu discurso e forma 'democrática'. Não que identitarismo não tenha problemas. Mas Riserio defende o indefensável ao abraçar o liberalismo e em consequência o capitalismo. Escolheu a posição errada.
Caro Dalton vc está projetando sua sociedade e ponto de vista para outras culturas. Leia os antropólogos e historiadores e verá que o capitalismo é recente e originário ds Europa do sec xv
O ser humano é capitalista, indistintamente. O capitalismo se manifesta desde a posse e uso de uma agulha até à existência de naves com capacidade de extrair pessoas do planeta, e devolve-las. Inexiste não capitalismo na existência humana. O problema é que somos numericamente demasiados indivÃduos humanos, todos ávidos por obter e utilizar recursos (capitalistas) em um planeta cujos limites são intransponÃveis, ainda que o conhecimento venha contornando a limitação. Somos um problema sistêmico
Texto brilhante! Expõe com clareza e facilmente compreensÃvel valores com os quais estamos perdendo nossa identificação. A sociedade tem perdido o exercÃcio do direito individual pela imposição de um direito coletivo (enganoso) grupal que são fáceis de manipular por indivÃduos. Vide o fascismo italiano.
Segundo Hart e Negri em seu livro Imperio, o identitarismo é a expressão do individualismo neoliberal, nada tem a ver com esquerda. Este fenómeno é mais ligado à mudança na forma de emprego, do fabril para o serviço, com o fim do pensamento de classes do que as coisa. Análise limitada essa de ilustrÃssima.
Caro Marcelo, o capital não tem fronteiras, como nos lembra o velho Karl. Não se trata, nesse caso, de dicotomia entre neoliberal e esquerda, mas sim da união entre corporações, identitarismo e autoritarismo. Esse trinômio não se importa com a dicotomia, haja vista a junção entre capitalismo e comunyys mo. Além disso, a cultura woke pode ter a ver com as questões produtivas, mas suas raÃzes estão no maio-68 e nas discussões pós-estruturalistas que o seguiu
Identitarismo é ideologia neoliberal.
O identitarismo não tem nada a ver com o sistema de cotas, aliás é o inverso que o colunista prega. Minorias não tem nada a ver com estatÃstica, é cultural. Como os hutus em Uganda, que apesar em de serem maioria da população eram dominados polÃtica e culturalmente. A pauta identitária avançou junto com o neoliberalismo, a partir dos anos 70, ambos têm caráter individualista.
Ótimo texto. Pena que nos comentários percebe-se que a maior parte dos leitores da Folha não está preparado para sua assimilação. Não querem sair de sua bolha, de seu terraplanismo. Querem mais do mesmo, sempre.
Perfeito, tenho certeza que logo a palavra " racista " vai surgir p criticar qualquer pensamento divergente.
EquÃvoco: o texto é mais do mesmo. Na aparência, anti-fascista; no fundo, racista.
Não posso acreditar que a FSP cedeu espaco para um texto abjeto, de contornos neonazistas, para um homem hétero branco se queixar da existência de minorias. Facilmente o episódio mais grotesco da história deste jornal.
Doeu ne kkkk
Kkkkkkkkkkkkkkk...
Pensamento tipico do nazismo, comunismo fascismo eita, haja ismo kkkkkk
Texto pra agradar v ovô g agá.
Felizmente, esse autor não foi lido na graduação e no mestrado. Acho, inclusive, que ele escreveu esse artigo rindo de quem iria perder tempo lendo esse tanto de platitudes nada a ver.
O texto é simplesmente ridÃculo! Até então imaginava que o autor de "As sinhás pretas..." poderia ser razoável, mas essa história de Mussolini e fascismo e relação com a diversidade é algo, no mÃnimo, grotesco. Parece esquecer que a tal "democracia liberal", que defende, é "apenas" outro nome para o racismo.
Que texto gigante para falar um monte de groselha.
Mas desde quando nossa evolução não foi feita a partir de tentativas e erros? Quando foi que uma nação pobre/faminta ficou feliz em eleger seu governante de forma democrática e continuar pobre/faminsta? Desde quando as pessoas se importam com quem as governa se existe abundância em sua mesa e casa? E desde quando a abundância e a felicidade de um povo vem necessariamente de um regime democracia ou ditatorial? Onde está este livro de verdades incontestáveis?
Começou falando algo conexo, a meio caminho entre Narloch, o especialista em tudo que nem mestrado tem, e Mussolini, seu Ãdolo, criticado à s avessas. Mas aÃ, ele tomou mais um ácido, e nos lembrou porque ninguém o leva a sério fora daquela rodinha que se encontra para fumar, no por do sol do Farol da Barra.
Se me permite, Danielle, ter ou não mestrado não quer dizer absolutamente nada. Eu tenho doutorado, e o que vejo de doutor incompetente e picareta por aÃÂ…Â…
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