Ana Cristina Rosa > Um retrato do atraso Voltar
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Experimente a China, lá os trabalhadores dormem do lado da máquina, pra acordarem e trabalharem novamente, sem "perdas", agora diga pra onde foram as empresas brasileiras quando fecharam aqui no Brasil, como o cluster calçadista do RS ?
Jessé de Souza registrou isto, brilhantemente, nos seus livros A Elite do Atraso e outros.
O seu Souza é Soda.
Sim. Nossas Elites são retratos de um atraso astronômico. A elite rural, industrial, comercial ou agrária. cada qual com seus interesses. por muitas vezes divergem. É que a Corrupção e as benesses oficiais estão arraigadas no Estado, originárias das várias ditaduras (que sempre visam a impunidade). de reino/império, GV a militares. Nossa curta democracia ainda não deu conta de extirpar isso Essas Elites estão sempre de mãos dadas com quem chega ao Poder e não mudam a estrutura estatal para punir
Na infância, ia aos açougues, em Cornélio Procópio, pedir ossos para meu dog. Detalhe, nessa época a gente não tinha dog.Era para nós! O Brasil dizia :era um paÃs do futuro! O futuro chegou, virou presente e se transformou em passado e continua o eterno subdesenvolvimento. Hoje, o brasileiro, é tão sem noção na vida ,por isso fica enaltecendo oportunistas polÃticos. Todos, sem nenhuma exceção.Gente sem noção.
Se tivermos mais liberalismo e uma elite inclusiva, cresceremos como nunca vimos antes em nossa história.
Elite inclusiva? Acho que você não leu o texto ou não entendeu-o.
Nunca vai acontecer, amigo. Liberalismo é positivo para elite. Social-democracia, com Lula, resolveria muita coisa. Mas só uma politica socialista, com vistas à um Estado de Bem-estar social, é que vai resolver em definitivo!
No Brasil, se normalizou a desgraça. Com raras exceções, a exemplo deste artigo, a mÃdia e os formadores de opinião não querem o fim da barbárie. Ver crianças na miséria nos semáforos ou pessoas comendo do lixo ficou normalizado para essa gente. Tentar mudar essa desgraça é ser rotulado como comunista.
Ilhas Virgens! Folha, vai blindar o Paulo Guedes até quando?
nem ele confia na Economia do Brasil.
O pobre estuda em faculdade particular e o rico em universidade gratuita. O rico paga 5 mil mensais em escolas de 1º e 2º graus e nada em universidades federais para os seus filhos, tem dinheiro, mas tira a vaga dos mais pobres.Tem uma onda de tentar tirar as cotas dos mais pobres, mas ninguém fala da cota do rico que estuda de graça nas Federais e o presidente foi eleito jurando acabar com os "coitadismos". Paulo Guedes acredita na meritocracia e perpetua a cota do rico nas Federais.
Perfeito. Só que essa situação ainda continua porque os governos ditos "socialistas" que comandaram esse paÃs, erroneamente criaram cotas seletivas, e isso está completamente errado O que deve existir e' Cota Social.
Maravilha!
Nos governos Temer e Bolsonaro foram abolidas as necessidades dos pobres cursarem faculdades e cursos profissionalizantes, os direitos trabalhistas foram retirados ,assim como outros direitos sociais e a escravidão está de volta de forma dissimulada. Resta aos pobres serem empregados como escravos ou se tornarem ambulantes chamados, romanticamente, de "empreendedores" pelo neoliberalismo selvagem.
Verdade Kfouri. Houve grande retrocesso nas gestões Temer e Coiso. Mas é bom lembrar que nunca houve uma lei sequer, de proposta de parlamentares petistas, que conferisse quaisquer direitos a trabalhadores (pequenas exceções a funcionalismo público). O trabalhismo nunca foi o forte do PT, nunca houve trabalho nesse sentido.
É um desabo e a tentativa de criar um argumento que o fundamente, o que é compreensÃvel diante das imagens revoltantes de brasileiros em grande opulência e outros, muito mais numerosos, em imensa pobreza. Mas a discussão, tal como posta, parece-me falsa e acadêmica. Não haveria mais de um Brasil? Só haveria um? Neste caso, seria preciso o reformular, o desconstruir, o aprimorar? Essas questões são as mesmas para um nação supostamente múltipla? Entendo o desabafo, acho a tese só uma imagem.
É desse "Atraso" que você lamenta que as "Esquerdas" fajutas brasileiras sempre ganharam o que quiseram. Pois não? Pedem mais Educação e mantém métodos medievais de ensino como o do Paulo Freire, pedem mais Segurança mas vibram com a soltura de polÃticos corruptos da Esquerda, pedem mais Saúde e perseguem Médicos que tentam de tudo para salvar vidas. Resultado, Filé de Osso e Carne Podre.
Que monte de lixo, fora as distorções e seletividades, eu teria vergonha de expor tanta ignorância.
Só pra lembrar que, tanto a colunista, como todos os que postaram comentários aqui, somos da elite.
eu sou... mas fui paupérrima!
A vanguarda do atraso!!
Na remota humanidade, conta o velho testamento, já vemos a escravidão. Séculos antes dos portugueses recorrerem à Ãfrica, nações africanas já vendiam inimigos aprisionados como escravos...à s caravanas de muçulmanos, para revenda. A base pobre, aprisionada fisica ou culturalmente, sempre constituiu a mão de obra dos mais abastados, inclusive das igrejas. Foi fato e continua sendo hoje, sem clichês e de forma sutil. Querer mudar este "status quo" da elite e seus satélites o torna "comunista".
Pobreza e miséria históricas, intrinsicamente, ligadas ao atraso na Educação fundamental. Nem vale citar o ensino superior, onde, em muitos casos, mensalidades de R$ 200,00 (conforme o curso) dá um diploma universitário. Educação de base é fundamental. Dispensa-se o comércio aberto de diplomas universitários de escolas particulares.
Acho que há 2 momentos, não só no Brasil como no mundo, pelo menos o ocidental. Até o século 19 havia uma falta crônica de mão de obra, o que explica a instituição da escravidão. A partir daÃ, com os avanços da medicina talvez, passou a haver um excesso de mão de obra. É o que acontece hoje, com massas de imigrantes querendo trabalhar e sendo enxotados.
Nesse modelo não vai, a elite é abastecida pela base da pirâmide a medida que um daqueles da pobreza alcance um patamar melhor de vida, passa a se comportar como um rico, elite, vemoz isso nos cargos do governo, fora o discurso é um, dentro o discurso é outro, o corporativismo não deixa reduzir a desigualdade, até mesmo pq combate a pobrezano brasil virou moeda eleitoral de todos os gestores públicos
Ana, minha cara, dia desses tive uma prosa com um velhote humilde, de ótimos miolos, que estava indignado com a "Zelite", e me deparei com a dificuldade de discutir essa contradição: não é que, "de propósito", mantenham uma semi-escravatura; mas que, ao simplesmente aceitar e reproduzir a regra do jogo, mantinham tudo como está. Meu, que tarefa árdua, essa, de desnaturalizar o que parece simplesmente ser "o jeito que as coisas são".
Somos um paÃs peculiar, no qual o trabalho braçal é subvalorizado e, em que, muitos da classe média abominam os que estão abaixo deles financeiramente. Quando não há crescimento econômico, essas tensões ficam mais expostas. Tomara que tenhamos tempos melhores.
Não só o braçal, mas toda e qualquer forma de trabalho não é valorizada pelos rentistas que consideram a Princesa Isabel como pessoa sem noção.
Quando li seu "abominam", Ricardo, lembrei-me das cenas recentes de uma patroa agredindo sua funcionária doméstica, a mesma que pulou da janela para fugir. Algumas vezes, abominam *mesmo*.
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