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https://theintercept.com/2021/10/02/leandro-narloch-extrema-direita-folha-fatura/
Uma vergonha a Folha de SP abrir espaço para este tipo de jornalismo histórico distorcido, rasteiro e de uma desonestidade intelectual imensurável.
A Folha escarra, gospe e esbofeteia a cara do assinante com esse colunista. Sinto-me revoltado e espero que o jornal reconsidere a presença desse sujeito com suas ideias horrendas.
Parabéns professores e pesquisadores pela resposta à altura e necessária para escancarar a barbárie deles de cada dia. O homem qualquer golpista de cada dia...
A Folha contratar o Narloch é um acinte. Eu não quero dar um centavo meu pra esse idiota. Se ele continuar na Folha, eu saio. Negacionismo não é opinião. Boa sorte!
A Folha, dando espaço esses Nar Loquis da vida, só demonstra, a meu ver, falta de compromisso com o bom jornalismo, talvez na ânsia de aumentar os lucros, não sei. O certo é que pegou muito mal abrir espaço para uma aberração daquelas.
Combater o racismo é tarefa constante de todos que lutam por uma nova sociedade, sem exploração do trabalho alheio, irmanando os que sofrem independente da tonalidade da pele. Defender privilégios corporativos apenas dá razão a argumentação Narloquiana, se a questão é seguir na busca de inserção sistêmica, o liberalismo triunfa enquanto ideologia!
Essa obsessão por cliques ainda vai levar o paÃs a um conflito aberto entre os autodeclarados bons e mais sujeitos. Enquanto não houver sangue, não serve.
Acertou, é o que eu penso todos os dias nestes forums. Parece que o pessoal quer sangue.
A escravidão foi odiosa e o racismo decorrente dela ainda encontra-se enraizada na alma da humanidade. Dentro da odiosidade, houve exceções pontualÃssimas que tiveram destinos diferentes dos outros membros do grupo de escravizados. O conceito defendido, a meritocracia, tem sentido em situações em que os concorrentes tem condições semelhantes. Infelizmente, hoje a população pobre brasileira, majoritariamente composta de afro descendentes, tem um ponto de partida diferente da população rica.
Subir na vida e ficar rico sendo assalariado também é exceção, mas acontece. Dentro do regime jurÃdico da escravidão, essas exceções estavam presentes e o Narloch chama a atenção para elas. Tanto num caso como no outro há um misto de sorte, talento e persistência. E tanto naquela época como hoje a verdade é que as pessoas tentam melhorar de vida como podem.
Não é sorte, não há talento. Apenas pequenas benesses do sistema para mostrar que é possÃvel e assim manter o modelo vigente. O que o desonesto intelectual apresenta em seus escritos é a normalidade do ato ...
O problema não é perder tempo com o Narloch, conferir relevância a sua irrelevância. Mas observar o estrago que certas apropriações históricas indevidas e ideologicamente interessada fazem. O próprio Bozo no Roda Viva argumentou que os portugueses nunca adentraram a Ãfrica pra capturar africanos (o que não é verdade) mas se valeu , deturpando como fez e faz Narloch, da informação histórica de que reinos e etnias africanas capturavam e negociavam outros africanos participando assim do tráfico
O que fica de fora, no sentido de simplificação e deformação do sentido geral do processo histórico ( o tráfico atlântico no caso) , de apropriações indevidas desse tipo provoca um estrago muito grande e dá munição ao extremismo negacionista.
Lembrando ademais, como advertem os historiadores, que africanos não capturavam africanos, pois estes naquele perÃodo não se reconheciam assim. Se reconheciam em conformidade com suas identidades étnicas e por vezes eram inimigos uns dos outros.
Agora também Augusto Nunes defende o direito de ser fascista . A pluralidade da Folha chegou num beco sem saÃda com Narloch defendendo o racismo nas páginas do Jornal.
Os regimes mais abomináveis experimentados pela humanidade só prosperaram pela imposição de censura , "cancelamentos" próprios de cada época , queima de livros/estátuas e por fim o uso da força para calar as vozes dissidentes. Abaixo a censura.
Os regimes mais abomináveis experimentados pela humanidade só prosperaram pela imposição de censura , "cancelamentos" próprios de cada época , queima de livros/estátuas e por fim o uso da força para calar as vozes dissidentes.
Interessante não vi ninguém defender a população indÃgena os verdadeiros donos destas terras , onde grande parte e continua sendo dizimada e nos dias atuais explorada das mais diversas formas. Sobre a escravidão que deve ser condenada e combatida das mais diversas formas, e absurdamente ainda praticada segundo a ONU em alguns locais da Ãfrica, foi um invenção no Velho Continente (Europa e Ãsia também) e se a população sofre ainda com estas distorções , é devido a nossa polÃtica descompromissada
Exatamente! O debate não se deve travar com o meritocrata negacionista da escravidão, mas com um órgão de imprensa que permite a propagação de falsas noções.
Maravilhoso artigo! Tratar o negacionismo como atitude nefasta, mesquinha e dissipadora do obscurantismo que é! Eis a questão, Folha.
Há um princÃpio, em todo biocientista, é preciso conhecer o ver me para combatê-lo. Narloch faz bem o seu papel de ver me, e não perco tempo em lê -lo. Mas fingir de conta de que ele e outros inúmeros narlochs não existem, não é suficiente para que desapareçam. Pior, se reproduzem nos desvãos da Sociedade. Nos seus canais próprios. Nas redes sociais. Nas jovem pans da vida. Então livres. Sem contraditório. Incólumes, corrompem a juventude. Ao publica-ló a Folha destrói o ver me. Como a Luz.
Boa porrada. Não que não existam ver mes também na cupula editorial do jornal, cujos objetivos não são os apontados por ti. Mas a logica apontada é impecável, a meu ver. Vide campanha de Boulos à prefeitura de sp. Levantar o tapete e expor as entranhas do bizarro, desagradável mas fundamental
A Folha é só ladeira abaixo, a que nÃvel chegou, Narlock tratado como historiador...
É exatamente para isto que Narloch foi contratado, para que percamos tempo precioso e energia com suas polêmicas baratas. A guerra cultural tem este fim, nos desviarmos do que é importante. É o que resta à extrema-direita, que ele, sim, representa. E faz seu trabalho sujo com anuência da Folha.
Narloch é, acima de tudo, uma pessoa ruim. Só falta a FSP contratar Biroliro para comentar sobre democracia.
Lamentável constatar que a Folha, cada vez mais, está repleta de articulistas a serviço desse tipo de coisas. Saudades de uma Folha que não existe mais.
Narlock está para jornalista assim como Bolsonaro para a democracia, dizer que Narlock é pluralidade de opinião é negar a realidade. Narlock nega a realidade, distorce fatos para criar narrativa que nega o racismo ou defende que grupo de pessoas não doe sangue. Não há justificativa para o racismo ou preconceito.
Narlock está para jornalista assim como Bolsonaro para a democracia, dizer que Narlock é pluralidade de opinião é negar a realidade. Narlock nega a realidade, distorce fatos para criar narrativa que nega o racismo ou defende que grupo de pessoas não doe sangue. Não justificativa para o racismo.
o Brasil chegará logo, logo à idade da pedra lascada. Muita opinião e cada vez menos estudo! Triste e desimportante
Parabéns à Folha por expor diversidade de opiniões. Isso é equidade. Irei ler o texto refutado antes de ter minha opinião séria... ela surgirá como liga nova de minerais diversos.
Sim. O próximo colunista pode ser alguém que defende o extermÃnio de judeus, ciganos, homossexuais. Viva a liberdade de opinião !
Não entro no mérito do colunista lá,mas,respondo cá!Aprendi na vida que regime democrático é a pluralidade de ideias.Ruins ou não. Regime ditatorial é ideia única, sempre ruim. A Folha dá o seu espaço para todas as tendências. Pode-se apontar raros colunistas imparciais, isto é que o leitor não percebe o seu pensamento polÃtico!(Viva Ruy, Mariliz, Ãlvaro,Elio e Hélio!)E uns dois sendo contra a maioria dos colunistas(de esquerda!),e recebem uma saraivada de tecladas por exporem suas ideias.
Novos Puritanos, senhores da verdade....
Velho racismo
Como um alguém demitido por homofobia da CNN é colunistas da folha ?
Risério e narloch são tÃpicos homens brancos privilegiados covardes; sempre correm se refugiar na meritocracia. Sabem melhor do que ninguém que, dada oportunidade a todos, não estariam a escrever livros e colunas sobre meritocracia. Só iam bater palmas.
Texto chinfrim, sem-vergonha. O retrato da decadência educacional brasileira. Um monte de gente comentando um artigo sobre um livro que ninguém leu. Pergunto: algum dos gênios aqui se deu ao trabalho de ler o livro do Antonio Risério? Claro que não! Os nossos "intelectuais" odeiam ler. Não têm tempo a perder com isso. Falam muito e não dizem nada.
O bom de chamar os outros de racista é que não requer argumento, lógica, leitura, contraponto, nada. É só chamar de racista e cabô. Assunto encerrado. Eu sou do bem e você é malvadão.
Racistas atacam anti-racistas.
Com a palavra a Folha...
Narloch tem razão, e o Riserio também.
E você nenhuma.
Racistas apoiam racistas, nenhuma surpresa.
Sinal dos tempos, já que estamos discutindo criacionismo, se a Terra é plana, curandeirismo, etc., agora vamos continuar a regredir e discutir se racismo existe, se escravidão foi mesmo assim tão ruim... Para este último debate terraplanista, há quem invoque o tal identitarismo.
Os professores que subscrevem o artigo , habituados à falta de diversidade de opinião nas universidades brasileiras, onde uma claque cativa os aplaude sem questionar seus discursos identitários, sentem-se, obviamente, desconfortáveis num ambiente mais democrático onde é permitido que outros expressem , livremente , opinião discordante.
Aprendi na minha longa vida que regime democrático é a pluralidade de ideias.Ruins ou não. Regime ditatorial é  ideia única, sempre ruim!
Quando você fala opinião discordante fica explÃcito seu racismo envergonhado.
Os professores , habituados à falta de diversidade de opinião nas universidades brasileiras, onde uma claque cativa os aplaude sem questionar seus discursos identitários, sentem-se, obviamente, desconfortáveis num ambiente mais democrático onde é permitido que outros expressem , livremente , opinião discordante.
Desde 2018 tenho visto os revisionistas da história distorcendo os fatos que são fartamente documentado. Agradeço aos escritores deste texto e sugiro a todos que passam a criar canais que apresentem os fatos contra o revisionismo histórico. Combater a distorção da história é dever de todos nós, em especial aos estudiosos da história que possuem o conhecimento necessário. E a Folha de sp, deve tomar cuidado com o que publica.
Quem é esse povo que ataca Narloch dessa forma, são censores raciais, são editores do politicamente correto, são fascistas da virtude !. Nada disso é gente que ganha dinheiro fomentando o ódio racial. Meu apoio a Leandro Narloch!
Heraldo, por coerência, se defende a liberdade de opinião a qualquer custo (como parece ser o caso) , não pode criticar quem ataca Narloch. É tão liberdade de opinião quanto ele relativizar o racismo e a herança fétida da escravidão. Aliás, isso vale pra vários comentários aqui que defendem a liberdade de expressão do Narloch, mas condenam a liberdade de criticá-lo.
Aprendi na minha longa vida que regime democrático é a pluralidade de ideias. Talvez as pessoas não conhecem isso.
Somos anti- racistas. E você? É o que? Que é você? Racista ou anti-racista. Ah, sei. Vicê já se expôs! Racista!
Bom Hoderaldo, quais dos argumentos desses e dos outros artigos vc considera um ataque. Aoresente-os por favor
Antes tarde do que nunca. Esse texto deveria ter sido publicado ao menos há 15 anos, quando Narloch assinava matérias sobre " História" na Revista Super Interessante. Ali está o embrião dessas bobagens , que o levou de forma oportunista a escrever a famigerada série " Guia Politicamente " Incorreto..." . Ganhou dinheiro, espaço na mÃdia e, consequentemente, produziu argumentos falsiados para essa direita afeita a pouca leitura crÃtica. Narloch é desonesto intelectualmente.
Não li o texto do tal Narloch, seria importante ter sido publicado com este aqui ao lado! Considero que visões reacionárias e negacionistas devam ser confrontadas com veemência, conforme foi dito aqui na Folha. Expor este tipo de raciocÃnio à luz terá o mesmo efeito que sobre as baratas... fuga para as trevas de nunca deveriam ter saido!
Eu tinha um livro do politicamente incorreto desse sujeito e doei, me arrependi amargamente de ter dado uma baboseira dessas para alguém.
QUando o margin al do planalto estava querendo atacar a folha com a questão das assinaturas governamentais, corri para me tornar assinantes. Mas o posicionamento da folha neste caso de um colunista de terceira categoria, nocivo, infelizmente me faz repensar minha atitude.
Desonestidade intelectual não deveria ser aceita em um jornal sério. Ponto.
Excelente texto, justo e certeiro. Parabéns professor, resolveu agir quando muitos se calam, por conveniencia, ignorancia ou má-fé. Honrado em ler seu texto.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Capaz de algum argumento ou só de clichês de tiozão de whatsapp?
Gostaria de entender com que um racista e homofóbico contribui , ao ter espaço para disseminar suas bobagens em um jornal que se diz " a serviço da democracia". Estar e agir de acordo com a Democracia , espaço de diversidade é uma coisa. Dar espaço para homofóbicos e racistas é ajudar o bolo do fascismo a crescer. A folha não aprende!
Sou a terceira geração de libertos da escravidão. Meus tios e avós e antes deles todos os afrodescendentes sofreram tudo o que a Casa Grande impingiu aos escravizados. Esse Narloch, porta-voz da ultra-direita, discÃpulo, não têm nenhum escrúpulo em justificar toda a violência que foi esse perÃodo da história brasileira. Se alinha aos que justificam hoje por esse desgoverno o fim dos direitos sociais, à educação, à saúde... Pois a Senzala sob sua ótica ainda tem carne a ser devorada pela chibata!
Diversidade de opinião é fundamental, mas a falsidade intelectual tem de ser combatida. Parabéns aos historiadores por combaterem a inverdade. Que a FSP pese se falsidade intelectual merece espaço nos jornais, e neste jornal em particular.
Que texto sensacional. Que resposta maravilhosa. Espero que a Folha de São Paulo reveja o editorial publicado ontem, que além de usar argumentos falhos para defender uma suposta liberdade de imprensa, se manteve ao lado do texto racista publicado pelo Narloch.
Narloch é mais um incel velho, criatura bem comum nesses tempos em que a mediocridade é venerada. Doideira a folha dar espaço pra isso.
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