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Vito Algirdas Sukys
Considere a extinção dos dinossauros. Há muitas hipóteses logicamente possíveis mas um pequeno número de hipóteses sérias. Como se dá a escolha entre as ideias boas e más? Duhem disse que elas não são testadas isoladas. E a história mostra que o debate é algumas vezes temporariamente inconclusivo. Darwin eliminou as hipóteses de seus contendores mostrando as inconsistências. Poderemos fazer o mesmo aqui?
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Vito Algirdas Sukys
Como se dá a escolha entre as ideias boas e más? Elas não surgem do nada, mas da cabeça de indivíduos. Max Planck dizia que a ciência se modifica a cada funeral, na medida em que a nova geração de cientistas não fica comprometida com as "boas" ideias da geração anterior. Mill contribuiu para melhorar o projeto epistemológico da ciência e da filosofia. O éter era a boa ideia até Michelson mostrar que não existia. Einstein trouxe uma nova visão do mundo. Na renovação parece progredirmos ?
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Lucas Zubirubiduvski
O senhor confunde questões. Dialeticamente confrontá-lo-ei. A unimultiplicidade é um princípio de reconhecimento da diferença que concilia o universal. Reconhece a própria diferença como denominador comum. Iguais no fato de sermos diferentes. Esse é o fundamento humanista da luta dos hierarquicamente inferiorizados historicamente. Amplia a humanidade da soberania para oferecer uma relação de menor exclusão entre o eu e o outro. "Identitarismo" é sofisma reducionista. Desqualifica.
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José Ricardo Braga
Truque retórico:
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Barbara Maidel
Ótimos comentários, José. Outra tática é tachar quem critica o identitarismo de bolsonarista, obrigatoriamente. Com isso querem fazer parecer que só bolsonaristas criticam o identitarismo, e assim criam a ilusão, no seu espectro político, que ser a favor do identitarismo é ser contra Bolsonaro. Nenhuma pessoa com o juízo no lugar quer ser enquadrada como bolsonarista, então tenho visto a estratégia funcionar até com pessoas inteligentes, agora rendidas a essa seita. A polarização é trágica.
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José Ricardo Braga
Truque retórico.
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José Ricardo Braga
Acuse alguém de algo que não está fazendo. Quando este refutar, normalmente 'irritado' com a falsa acusação, use a irritação dele como prova da acusação. É um recurso muito usado por grupos militantes, onde é importante ter opositores para justificar a causa.
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José Ricardo Braga
Bolsonaro usa demais isso e se dá até requintes de dispensar a coerência - fala uma besteira e se alguém acha ruim é 'comunista'... Mas não foi ele que inventou isso. Os grupos militantes há muito usam esse recurso, principalmente os 'renovados'.
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José Ricardo Braga
Talvez este seja o grande traço distintivo dos "renovados" - importam vitórias, 'movimento cheio' e a coerência 'a gente' constrói no caminho. Vi tantas acusações de racismo por aqui a diversas pessoas do forum. Serão mesmo? Ou quem os acusa 'precisa' que sejam? ;)
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Klinger Luiz de Sousa
Não consigo determinar com clareza o que o autor entende por "esquerda clássica", desconfio que está se referindo a Marx, se for isto, de fato o comunismo visava a emancipação plena do indivíduo e o fim da luta de classes só que isto não significava um universalismo, ao contrário, era a afirmação da liberdade de cada um poder ser feliz a sua própria maneira. Neste sentido nada mais clássico para a esquerda que as determinações identitárias.
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José Cardoso
Muito boa coluna. Uma coisa é a afirmação da diferença, outra é a defesa da identidade. Essa última está ancorada na negação, e perpetua o estado de coisas da qual é vítima.
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Lourenço Faria Costa
Dados do ibge: taxa de analfabetismo - 3,9% entre brancos e 9,1% entre pretos e pardos; pessoas abaixo da linha de pobreza - 15% brancos e 33% pretos e pardos; força de trabalho desocupados: 35% brancos e 64% pretos ou pardos; tx de homicídios por cem mil hab - 15 entre os brancos e 40 entre pretos e pardos, etc., etc., etc.
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ANTONIO CZAS
Sempre acreditei que os conflitos latentes são os piores. Quando expostos é possível debatê-los e estabelecer consensos e dissensos melhor definidos. Entretanto, penso que os argumentos devem partir de pessoas com a mesma capacidade de elaboração e conhecimento. Caso contrário estaremos diante do quadro "Polemica da Semana" do humorístico Porta dos Fundos.
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Vito Algirdas Sukys
Quanto ao método, penso que MIll achava que já possuia um método ( talvez empírico ) para poder escolher entre as ideías boas e más. Na ausência desse método, um lado apresenta "bons" argumentos e o outro lado também, ficando a cargo do consenso da comunidade chegar a algum acordo. Feyerabend se opôs a esse método na ciência e acredito que a filosofia não encontrou tal método. Ficamos com uma proliferação de teorias explicativas que leva ao dissentimento. Qual o valor epistêmico da discussão?
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Roger Z Moire
Os regimes mais abomináveis experimentados pela humanidade só prosperaram pela imposição de censura , "cancelamentos" próprios de cada época , queima de livros/estátuas e por fim o uso da força para calar as vozes dissidentes. Não se trata de ser contra ou a favor da patrulha da "pauta identitária " mas de assegurar a Liberdade para todos.
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JORGE RANGEL DA ROSA
Parabéns, Roger. Conseguiu fazer um comentário sensato e não ofensivo.
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Bruno Inácio
Olá, Hélio. Acho até que por uma questão de ética e respeito, a coluna deveria trazer o exemplo que inspirou tal reflexão. Seria a coluna racista de Leandro Narloch, que este jornal resolveu tratar como natural? Ou seria no debate cotidiano? Polarização nas redes? Efeito bolha? Há uma série de coisas que poderiam ser associadas. Mas, infelizmente, por estratégia, método ou desinteresse, não foram tratadas na coluna.
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joão moreira
Argumento bobo, Bruno!
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geraldo silva
Identitarismo? Benjamin franklin e Norbert Wiener ( pai da cibernetica), entre outras coisas, tbm foram jornalistas e filosofos. Se eles perdessem tempo com esse tipo de assunto insipido, nao teriamos hoje: aquecedor, lentes bifocais, para-raios, cibernetica: internet, milhares de plataformas, aplicativos e tudo decorrente dela. Tive que recorrer ao estilo Saramago... Obs.: Meu aplicativo de grafia e acentuacao correta sumiu. Hehe.
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Laura Bradaschia
As mulheres não são a minoria neste país. O país tem mais de 50% da população feminina.
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Flavio França
Mas são tratadas como minoria. Basta ver a pressão para cotas femininas na política, por exemplo.
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Marcelo Santana
O identitarismo é um movimento neoliberal na economia (ver hardt e Negri em Império) e fascista no modo de agir.
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Jose Carlos
Economistas ainda usam modelo de escambo entre indivíduos intra e inter tribos indígenas amigáveis, onde todos eram potenciais produtores, comerciantes e consumidores de bens desejaveis, ignorando a gde transformação devido a industrialização, como descreveu Polanyi. Filosofos ainda pensam com a cabeça do século 18, ignorando a gde transformação digital e a explosão de ideias. Tudo em nome da liberdade econômica e de expressão.
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jarbas cabral
Em nome da liberdade de expressão defendamos que um escritor nazista diga que os campos de concentração não foram assim essa Brastemp e que os judeus estavam com muito mi mi mi; que o Eduardo Bolsonaro defenda o kit Covid; poderíamos também convidar alguém que elogiar a tortura nas delegacias...
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jarbas cabral
Em nome da liberdade de expressão defendamos que um escritor nazista diga que os campos de concentração não foram assim essa Brastemp e que os judeus estavam com muito mi mi mi; que o Eduardo Bolsonaro defenda o kit Covid; poderíamos também convidar alguém que elogiar a tortura nas delegacias...
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Carlos Pinheiro
O trêfego corredor pelas ruas da Vila Madalena, que observa novos restaurantes enquanto miseráveis catam ossos, resolve discutir o identitarismo da esquerda. Que tal correr pelas vielas de Paraisópolis com o livro de Stuart Mill nas mãos?
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Carlos Pinheiro
Renata estamos discutindo ideias e não sectarismo da extrema-esquerda.
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Renata Lima
O maior crítico ao identitarismo é o PCO, o partido mais à esquerda que existe no Brasil. Dê uma pesquisada. Segundo eles, identitarismo e individualismo andam juntos e são cria do capitalismo. Não estou julgando se faz sentido ou não, mas leia a respeito.
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adenor Dias
Na minha opinião, todo filósofo brasileiro que se preza, deveria circular pela vielas e periferias do Brasil. Eu tenho duvida se os filósofos que detona à esquerda, conhece os guetos do país...
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ADONAY ANTHONY EVANS
Talvez o melhor artigo que já publicou. Na Folha de hoje há o artigo Negacionismo da Casa Grande, que comete exatamente os erros que Hélio aponta, atacando a Folha por publicar Narloch. Em meu comentário digo que para combater o ver me, é necessário conhecê-lo. Não fingir que não existem. Houvesse Sócrates apenas lacrado os sofistas, os banindo das suas rede sociais, como bem diz Hélio, a Filosofia Dialética não existiria. Como querem os professores de História que assinam o outro artigo.
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Thiago dos Santos Molina
Hélio, identitarismo é como ideologia de gênero, um conceito vazio de significado. Para quem defende o debate, esse termo o interdita. Além disso, não é a esquerda q está se "identitarizando" (olhe o palanque Lula e veja como se mantém pálido), mas os movimentos sociais q estão pressionando a esquerda para mudar o discurso. E fazem isso numa base liberal, de onde surgiu as ações afirmativas. Leia A dívida impagável, de Denise Ferreira da Silva.
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Adalto Fonseca Júnior
Serviu pra uma coisa ler este texto. Perceber que a filosofia do Colonizador se coloca confortavelmente contra a luta do oprimido para reconstruir sua história na sua própria versão não na versão do opressor. Viva Paulo Freire. Fora Paulo Guedes.
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Aquiles Campagnaro
"Identitarismo", gostei de entender o significado. Militância em causa própria e conflito de agenda eram termos mais inteligíveis para mim, mas não se encaixavam tão bem na análise de muito do que eu observava. Obrigado pelo enriquecimento vocabular. Quanto ao mérito dos argumentos, bem, fico devendo, ainda não consigo decidir se combate-se melhor um vício à direita com outro à esquerda ou se firmar posição no centro é estratégia melhor....
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Marcos Santo
Apesar da colocação muito bem feita do articulista, eu penso ainda em se será mesmo possível vencer argumentos ruins com base no contraponto corretamente embasado? Será que não veríamos mais do mesmo, onde argumentações toscas como o de um articulista curitibano sejam abraçadas por mais e mais pessoas devido a visibilidade alcançada, em detrimento da análise sobre se aquilo que está escrito faz mesmo sentido?
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Luciano Ferreira Gabriel
Excelente artigo Hélio! Cirúrgico! Precisamos de mais pessoas como você neste debate! Parabéns!
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João Melo
O colunista não quis assumir mas mandou recado aos pares do jornal críticos dos textos de Leandro Narlock. E errou porque os críticos apontaram as falsidades históricas e cobraram dos editores um posicionamento. Não li nenhum dos críticos exigindo a interdição do debate.
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João Melo
Concordo, caro Marcos. Mas, não li nenhum colunista do jornal pedindo a demissão, como fizeram alguns Leitores. Entendo que estejam no direito deles.
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Marcos Santo
A interdição do debate surge no momento em que pedem a demissão do Narlock. Pra mim ele não deveria nem ter sido recontratado, mas como foi, deixe ele perder nos argumentos.
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Bernardo I
Bravo, finalmente o identitarismo está sendo identificado pelo que, é e arrastado ao debate que se escusou por tanto tempo, alegando injustiça histórica e sensibilidade como argumento erga omnes. Além de resgatar o debate do sequestro promovido pelos progres, vamos a tratar os problemas de forma adequada, com menos fla flu e mais método.
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DANNIELLE MIRANDA MACIEL
Ótimo artigo. É uma grande verdade: a política identitária polariza com a direita.
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Ricardo Andrade
Vejo uma racista aplaudindo outro.
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Marion Brepohl
Não entendi mt bem o ponto do Hélio. Até aqui me parece uma generalização que põe de lado séculos de história bem como as incomensuráveis dificuldades de inclusão que certas porções da população humana vivem. No mais, o princípio universal dos direitos humanos é o da inclusão da diversidade. Esse ponto parece ter escapado ao Helio.
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Marisa Coan
Não há como negar. Alguns dos colunistas contratados pela Folha ao que parece para cumprir cota racial, praticam o identitarismo em quase todas as suas colunas. E muitos o fazem baseados apenas apontando o dedo ao branco, como vítimas. Ora, o mundo inteiro tem a oferecer exemplos belíssimos de pessoas negras que se projetaram. Por que não publicam textos sobre Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson, por exemplo?
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Lourenço Faria Costa
De fato, os negros são tratados exatamente como os brancos. Com as mesmas oportunidades, chances de estudo, de ingressar em Universidades públicas. Há claramente uma equidade de tratamento dispensada pelas PMs para os brancos e para os negros. As exceções são regras.
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Lourenço Faria Costa
Talvez porque sejam exceções de negros bem sucedidos. Talvez porque a maioria ainda é marginalizada em termos de educação, saúde, segurança pública, emprego, etc. justamente em decorrência da cor da pele. Talvez porque as oportunidades não venham para todos de forma equânime, sendo diferenciada conforme a raça. Ou talvez, só talvez, o fato de que menos da metade das negras com filhos de até três anos consegue trabalhar (conforme apontou o ibge) seja só um sonho...ou pesadelo.
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Marion Brepohl
Recentemente, fizeram atos em memória do atentado as torres gêmeas. Assim como vc, achei um absurdo. Ficam presos ao passado e não olham qtos outros prédios não foram derrubados. Gente mimizenta...
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Marion Brepohl
Acho curioso, no entando, a Sra tentando caracterizar o conceito político de imperialismo como clichês de uma esquerda dos anos 60. Nem vou entrar no mérito do equívoco conceitual. Mas estranho que nesse caso vc não se furtou a recorrer ao passado que devemos esquecer.
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Marion Brepohl
Claro Marisa, sua intenção está mais que clara. Vc a explícita muito bem. A ideia é esquecer o passado, pelo menos aqueles fatos do passado que lhe são desagradáveis e que ainda se fazem muito presentes. Não sei se vc notou mas concordei com vc. Esqueçamos os milhões que foram e são ainda hj oprimidos. Bola pra frente, até pq, eu mesmo não vivo isso na pele. Então pq me incomodar com os outros? Entendo perfeitamente vc.
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Ricardo Andrade
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
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Marisa Coan
Daniel, certamente o meu objetivo não é fazer ninguém dormir melhor. Os antepassados de todos nós enfrentaram dificuldades. Lógico que incomparáveis às que negros enfrentaram. Mas o que sugeri é usar exemplos como das cientistas que botavam todos no chinelo lá na N A S A e não se preocupavam em ficar só esbravejando contra quem tinha escravizado seus antepassados.
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Marion Brepohl
Concordo. Vamos esquecer o passado, a história e os fatos que nos trouxeram até aqui. Vamos olhar para frente, negar a realidade cotidiana pois ,assim, dormimos mais tranquilos em nossas fantasias pessoais. Se teve uma Michele Obama que prosperou, esqueçamos as milhões de pessoas que foram e ainda são vitimas da opressão. Afinal, não tiveram negras que compactuaram com esse sistema de opressão e assim prosperaram?
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Marisa Coan
Creio que a mãe de Michelle Obama, tinha estas mulheres como exemplo ao incentivar a filha a ir estudar numa universidade de qualidade como aquela que ela cursou. Mesmo considerando as diferenças enormes que existem entre os 2 países, em termos de oportunidades, é para frente que se deve olhar e não ficar com estas acusações q só olham pelo retrovisor.
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Paulo Consonni Garcia
Eu fico me perguntando se não é mais fácil construir um diálogo identitário ao invés de universal? Uma coisa que me preocupa é que em algum momento o estado poderia ficar totalmente inoperante, uma vez que não teria espaço pra atuar sem infringir o direito de um grupo.
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Lourenço Faria Costa
Chamem do que quiser, identitarismo, militância, etc. Enquanto se discute isso, permanece no BR, desde sua colonização, uma clara, manifesta e escancarada exclusão social étnica na educação, distribuição de renda, saúde, segurança pública, intervenção da PM.
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Lourenço Faria Costa
exclusão étnica e racial!
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Claudia Antinori
Nossa!! Mais uma análise genial de tirar o chapéu ! Parabéns !
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Ricardo Andrade
Racistas acham feio o que não é espelho
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Lourenço Faria Costa
Enquanto se discute (o que se chama de) *identitarismo* vs. equanimidade, a maioria dos negros (em relação aos brancos) são iletrados, miseráveis, são mortos pela polícia, constituem a maioria da população carcerária, são desempregados,...Chamem do que quiser, mas a exclusão étnico-racial é explícita e indiscutível e permanece como marca registrada deste país desde sua colonização.
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Adalto Fonseca Júnior
Nossa. Que decepção. Errou feio. Pergunte a quem já sofreu com racismo, homofobia e transfobia sobre o que eles acham das pautas identitárias. Precisa repensar e se retratar. Que percepção distorcida. Daqui a pouco tá vendo Jesus na goiabeira junto com a Damares. Tenha dó. Sai dessa lama.
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Adalto Fonseca Júnior
Vejo como lutas de afirmação, busca por respeito e pelo direito de transformar uma sociedade baseada em estereótipos criados pelos colonizadores. Tem uma profundidade e uma seriedade que o colunista não levou em conta. É um enfrentamento diário que precisamos construir.
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Fabiana Menezes
Eu já sofri, Adalto. Sou filha de um casal interracial, e pude alcançar uma educação elevada para padrões brasileiros. Não vi aqui nenhuma defesa contra a abominação chamada racismo ou qualquer outra forma de discriminação. Mas qual é o benefício em cultivar tantas secções da pessoa humana? Só estamos nos aprofundando na discórdia que nada constrói.
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Adalto Fonseca Júnior
Nossa. Que decepção. Errou feio. Pergunte a quem já sofreu com racismo, homofobia e transfobia sobre o que eles acham das pautas identitárias. Precisa repensar e se retratar. Que percepção distorcida. Daqui a pouco tá vendo Jesus na goiabeira que junto com a Damares. Tenha dó. Sai dessa lama
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Paulo Roberto Lopes
Parabéns pelo artigo, Hélio Schwartsman. O seu raciocínio é brilhante, tanto que os ataques dos identitários que o têm como alvo só conseguem provar que você está... certo.
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Ricardo Andrade
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
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Solange Hette Stella
Como é fácil desmerecer a luta alheia com um monte de baboseira acadêmica. Como diz minha santa mãezinha, pimenta nos olhos dos outros não arde. FSP já deu.
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Fabiana Menezes
Hélio é mais um oásis na FSP, ao lado do artigo do Riserio que nos traz fatos inconvenientes. Faz sentido para nós cerrar fileiras em categorias norte americanas sendo o nosso país miscigenado, sem a segregação oficial, ou impedimento legal para casamentos interraciais, por exemplo? Enquanto a briga no ringue só cresce, perde-se o foco sobre as ações que interessam e não tem nada de novo: educação, saneamento, geração de renda, só para começar. Tristes trópicos.
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Ricardo Andrade
Diga o que disser, é uma racista, machista, homofóbica, fascista sem vergonha.
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Guilherme Corrêa
Esse é o jornalista que tremeu nas bases quando ameaçaram ele porque tinha desejado a morte do Bozo com Covid (muito conveniente aliás). Passou dias tentando se justificar usando argumentos filosóficos pra desdizer o que tinha dito. Mas quando se trata de bater em ideais, aí vira corajoso pra usar termos desqualificantes como "identitária".
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Guilherme Corrêa
Amabile, desqualificar é reduzir. Identitária é uma pauta, uma tecla, repetitiva e desconectada da realidade, que tenta se impor como verdade, excluindo o contraditório por não abrir espaço para o contraditório, num assunto que contamina. Se isso não é desqualificante pra você, deixa assim.
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Ricardo Andrade
Acho, ironicamente, muito engraçado o autor criticar o que chama de identitarismo ou de pautas identitárias, de atribui-las, genericamente, à esquerda e de não criticar o racismo estrutural, o machismo, a homofobia e a exclusão entre outros comportamentos preconceituosos. Aparentemente, o autor (e diversos comentaristas aqui) são anti os antifascistas, são anti os anti-racistas, são anti os anti-machistas, etc... Racionalmente, é visível o lado em que se colocam.
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Adalto Fonseca Júnior
Perfeito Ricardo. Também fiquei indignado com esta publicação absurda. Sem noção nenhuma. Quanta bobagem em um texto só.
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Chagas Oliveira
Concordo com o autor quando sinaliza a ideia de que algumas táticas políticas identitaristas alimentam e fortalecem a extrema-direita. Não obstante a importância fundamental de suas pautas para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática, movimentos identitaristas precisam encontrar formas de somar e não de dividir.
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Celso Augusto Coccaro Filho
Muito bom. Enfim, saiu da vala comum. O identitarismo tem provocado mais males para os grupos que pretende tutelar do que benefícios. E, certamente, é um dos principais responsáveis, senão o maior, pela atual cisão da sociedade brasileira. Não é autossustentável, porque se baseia em sofismas dogmáticos empurrados à força pelas goelas alheias. Sempre que isto ocorre, há resistência
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Ricardo Andrade
Os fascista parecem que ganharam voz na Folha, estão se elogiando uns ao outros. Se alguma vez tiveram, perderam de vez a vergonha.
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Carlos Roberto Pereira Bitencourt
Penso exatamente o mesmo, caro Henrique. O artigo de Narloch não foi racista, desrespeitoso, o que seja. Não há sentido em se querer calar quem pensa diferente, exigir sua demissão. Janaína Paschoal fala sempre das perseguições que sofria na USP. Uma livre-docente em direito penal é contra a descriminação, por razões jurídicas. Para a esquerda, ela se torna mera "fascista", "religiosa", "fundamentalista". Quando não causa "ânsia de vômito". Isso é ditadura de mentalidades. Empobrece o debate.
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MARCELO TIBAU V DIAS
Não existe política ou movimento identitario (ou identitarista, como o articulista diz). O que existe é a abordagem pós-estruturalista, que argumenta que para compreender um objeto é necessário estudar tanto o objeto em si quanto os sistemas de conhecimento que o produziram. Talvez por desconhecimento, mas o que muitos chamam de pautas "identitárias" ou de "gênero" não existem academicamente.
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Mauricio Rios Caputo
O movimento identitário tem por objetivo unicamente a conquista de poder, status e dinheiro. Não deseja a igualdade. Deseja tomar o lugar daquele que considera adversário. Deseja se apropriar dos símbolos e da cultura dos "opressores", como a filosofia grega. Deseja bolsas Prada, carro Porsche e passeios na Europa. Essa turma é deprimente. Deveriam estudar ou trabalhar. Empreender, prosperar e empregar uns aos outros.
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Marion Brepohl
Nossa Mauricio, onde vc desenvolveu esse poder de ler as mentes e os corações de tantas e tantas pessoas? Além disso. O que lhe leva a supor tão genericamente motivações mesquinhas nas ações dos outros? Será algum tipo de projeção?
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Marisa Coan
Creio que sei de quem vc fala ao se referir à apropriação da cultura grega.
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FERNANDO DO AMARAL LEITE
Deixa eu adivinhar: você é branco, cristão e patriota. E em 2018 apertou 17. Acertei?
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Barbara Maidel
Ótimo artigo, pena que o espaço seja curto pra desenvolver argumentos sobre um problema tão grave. Hoje vemos a formação de grandes seitas que operam de forma parecida: com irracionalidade, apelo à emoção, espírito de eleitos versus pecadores. Os livros de identitários que li têm erros primários que só os abduzidos não enxergam: distorções, anacronismo, conclusões sem respaldo. Certamente devemos combater o machismo, o racismo e a homofobia, mas não com identitarismo.
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Celso Augusto Coccaro Filho
Muito bom! Recentemente, fui acossado pelo seguinte argumento: a egípcia Cleópatra é representada nas artes em geral como branca. Ora, mas ela devia mesmo ser branca, na qualidade de descendente do macedônico Ptolomeu, fato ignorado pelo interlocutor identitário. E por aí a cultura egípcia, forjada ao longo de séculos por várias outras etnias, fica em segundo plano
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Júlio Pedrosa
Concordo. Tenho observado as mesmas coisas.
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Olavo Cardoso Jr
No dia 7 de julho de 2020, esse colunista escreveu: "Jair Bolsonaro está com Covid-19. Torço para que o quadro se agrave e ele morra".
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João Luis Abreu
Se o identitarismo tem problemas de conteúdo e método o autor tem um problema mais sério ainda: atacar um movimento que não existe. Ao utilizar um movimento que inexiste Hélio reproduz um espantalho (e por isso problemático) criado para desqualificar a luta antirracista e antipatriarcal. O identitarismo é problemático, por isso que foi criado por qualificar a luta antipatriarcal e antirracista.
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João Luis Abreu
*para desqualificar a luta
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João Luis Abreu
Antiracismo agora não é por entender que todos somos iguais? Condenar o machismo não é por um pressuposto dos direitos universais? Esse discurso contra um movimento que não existe, supostamente identitário, é uma bobagem. Criam fantoches para atacar a luta antirracista e antimachista. A começar por criar essa história de chamar a luta das maiorias oprimidas negras e mulheres como identitarismo. Se afirmar não é ir conta a universalidade é compreender que ela é plural e a história é desigual.
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Nina Silva P Lessa
#foraNarloch
* Apenas para assinantes
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