Opinião > A falácia da verticalização Voltar
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Um espaço no centro mais valorizado da cidade é ocupado com uma casa para uma famÃlia ao invés de um prédio para 50 famÃlias. Sendo assim, as demais 49 famÃlias precisarão ir para um espaço mais afastado daquele. Repita isso sucessivamente e você terá o espraiamento urbano, jogando mais e mais famÃlias para a periferia, distante dos espaços mais desejados em termos de emprego, renda, bens públicos, etc Dá pra explicar isso para qualquer criança mas tem professora titular da USP que não entende
O artigo é bastante representativo da opinião da elite que, dob o pretexto de preservar a qualidade de vida e evitar a deterioração urbana, só busca proteger seus privilégios, seu acesso aos equipamentos públicos, seu direito de usufruir o “seu” bairro sem ser importunado.
Assunto muito relevante, mas o texto é extremamente raso. Não apresenta nenhum dado que possa permitir uma análise ou comparação, meramente opinativo.
Segundo consta existem 50 prédios acima de 10 andares sendo construÃdos em Pinheiros . O impacto destas construções é enorme e este aumento da densidade demográfica vai alterar em muito a qualidade de vida de seus moradores . A avenida Rebouças , quase sempre congestionada, estão levantando 15 prédios para ajudar o tráfego ficar mais parado e os veÃculos emitirem mais poluentes , com a desculpa que tem uma linha de metrô e os incorporadores lucram e os moradores pagam por esta especulação.
Sua sugestão é que Pinheiros seja congelada para o benefÃcio dos seus moradores?
Mais uma vez, um excelente artigo sobre um péssimo acontecimento. Descreve uma destruição bárbara da já limitada qualidade de vida dos moradores próximos das estações de metrô. Por exemplo, não dá para acreditar que as tolerâncias à s normas de distanciamento entre edifÃcios e da calçada obedeçam a qualquer arrazoado urbanÃstico. De tão agressivas e absurdas, as construções parecem até que estão driblando uma fiscalização ausente.
Dona Raquel, Senhoras, Senhor: ótimo texto, descrevendo um movimento prototÃpico do que ocorre aqui na Terra Plana de Santa Cruz e, particularmente, no tucanistão: a primazia do privado sobre o público. Através de blás os mais variados, vamos sendo enrolados e levados a crer nos milagres da ação privada. Que podem até existir, pena que só melhoram a vida de meia dúzia.
Excelente artigo. Uma falacia a narrativa reproduzida por alguns urbanistas sobre a democratização da cidade atraves da verticalizaçao. Agora a bola da vez é Pinheiros, o próximo Bairro será a Chacara Sto Antônio, encurralada por duas operações urbanas. Um bairro heterogeneo, com alma própria, inclusivo, onde todxs, lado a lado, com suas historias e cadeira na calçada, encontram-se nos finais de tarde para compartilhar seus “causos”. Até quando?
Secovi, desde pelo menos o segundo mandato de Prestes Maia mandando na Cidade de São Paulo.
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