Nem precisava se justificar, o orgulho não deve ser apenas seu e de sua família, mas de todos nós brasileiros. Que sirva de inspiração a todos(as) pesquisadores(as) de nosso país, estando ou não em solo pátrio.

Comente, então, senhor Hélio Schwartsman, a notícia de que para não "furar" o teto de gastos o governo bolsonaro cortou 90% das verbas do ministério da ciência, tecnologia e inovação. Estamos andando para trás em todos os sentidos! E a imprensa brasileira não consegue fazer nenhuma crítica decente ao torniquete do teto de gastos que arruína o país.

Muito interessante a matéria. Demais, A Malária tem matado uma média de 560 mil pessoas ano tal notícia poderá mitigar em muito essa mazela.

Falou, disse e desdisse. Hoje mesmo a fsp fala q a economia cortou verba da ciência. Mas a economia tá na mão de um neo liberal. Isso agrava o problema. Não dá pra rezar pra dois santos e pedir o mesmo milagre.

Falou, disse e desdisse

Parabéns ao articulista, extensivos a toda a família!!!! Justo o motivo de orgulho! Em 1980, recém-admitido na USP, senti extrema vergonha da recepção hostil dada por nosso governo ao Prof. Albert Sabin. Infelizmente, nada tenho a comemorar, 40 anos passados. Brasil, ame-o ou deixe-o, era o (di)lema oficial. Acrescentávamos: o último que sair apaga a luz do aeroporto!

Não era incomum entre cientistas formados na primeira metade do século 20 serem comunistas ou simpatizantes. Só gradualmente a realidade soviética foi se revelando e quebrando o encanto. Fico imaginando as reuniões de família do grande físico Paul Dirac, casado com a irmã do Wigner, um dos geniais cientistas húngaros emigrados para o ocidente. Os húngaros evidentemente não tinham a menor simpatia aos soviéticos, enquanto pessoas como o inglês Dirac ainda arrastavam uma asa para o comunismo.

Impor restrições/censura ideológica à ciência e aos cientistas é próprio de regimes totalitários e/ou constituído e apoiado por im be cis

Parabéns por seus tios, Hélio. Interessante notar que seu outro tio, o físico Moisés Nussenzveig (apesar da grafia não ser w), recebeu o prêmio Max Born. Moisés foi aluno na USP do físico esquerdista David Bohm que tinha sido expulso de Princeton e trabalhado em Los Alamos com Robert Oppemheimer. David Bohm foi perseguido pelo Macarthismo, vigente na época nos EUA. Veio ao Brasil com uma recomendação do físico Mário Schemberg. Ruth e Victor foram acolhidos porém Bohm foi expulso dos EUA.

O mais assustador, ao menos para mim, não é me deparar com a brutal ignorância dos dirigentes do país mas, sim, o apreço que têm em serem ignorantes e brutais. Igualmente, enquanto não houver um brutal -repetitivo- esforço na qualificação de professores e em ações para que as crianças permaneçam - aprendendo de fato - nas escolas, continuaremos a produzir eleitores ávidos por ignorância e brutalidade.

Pesquisadores e cientistas que pensaram na ciência ficaram aqui mesmo, mas aqueles ativistas que usaram (e usam) suas cátedras para a política tiveram de se mandar.

Excelente artigo. Os teus tios na verdade tiveram sorte por terem sido expulsos do país, puderam assim exercer de maneira adequada a profissão. Aqui impera a ignorância política e a ganância da elite financeira, estes últimos parasitas desprezíveis que sugam as riquezas do país e apóiam o Bozo. RIP Brasil.

Muito bom! E enquanto isto o ministério da bagunça econômica e seu ministro off-shore, retiram 90 % de verbas do CNPq, pesquisa e educação nunca foram prioridades no país!!! E o gado, muuuuuuu!!

Méritos sim para seus Tios e com Louvor, aproveitando seu ato sincero e não político, explique também aos seus leitores o tempo entre a descoberta do Vírus da Malária e a efetiva descoberta dos seus Tios e quantas vítimas entre esse tempo houveram. Obrigado.

Sr. Hélio! Simplesmente singular.

Caramba Hélio estou aqui babando de inveja da sua árvore genealógica!!!quem me dera…com inveja e tudo parabéns a seus tios, o importante é que agora milhões de pessoas sabem que eles tem um pezinho neste País difícil…e por favor vc vai ficando onde está, sem ideias de ir embora hein?

O livro de Fisica Básica manuscrito do Moisés Nussenzweig é inesquecivel. Lembro de seu primeiro artigo nas primeira revista da SBPC: "Para que serve a pesquisa básica".

Ôôô Hélio, a língua é Soda, e não me refiro ao músculo: dependendo de como se lê o título, a vacina seria contra as duas coisas, a malária e o seu nepotismo. Pro segundo, vê-se que ela é um fracasso, porque a Annette volta e meia ilustra a coluna! (E algumas, impagáveis) Mas falando de ciência, não é mesmo só a grana que faz diferença: eu desanimei de fazê-la também por conta disso, mas principalmente pelo "esquemão": publicacionismo, autoritarismo e fogueira de vaidades. Haja fígado.