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Mario Edgar Grin Ferreira
Cada um acredita no que quer. A diferença é que uns tem coluna em jornais outros não. Texto ridículo. Racista.
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Fabíola Lami Ferrari
Maravilhoso o texto.
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Valéria Murad
Se o autor do artigo quer falar sobre sistema econômico da escravidão, por que não se debruça sobre a pós escravidão e como ficaram os negros "libertos"? Por que chamaram os europeus ( Italianos, em sua maioria) para ocupar o lugar de empregados? Por que deram terras a esses europeus e não deram para os negos que aqui viviam ou que tinham nascido aqui: são brasileiros porque aqui é e era "jus solis" (brasileiro é quem nasce no país). Por que será que nesse sistema econômico não coube os negros?
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Celso Augusto Coccaro Filho
Deram terra a imigrantes italianos? Quero a minha parte. Meu bisavô, substituto da mão-de-obra escrava, foi açoitado por um feitor, fugiu da terra alheia após surrá-lo e sobreviveu, mesmo analfabeto, trabalhando num pequeno negócio de secos e molhados até montar o seu. Desculpe, dramas e dramas humanos.
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Valéria Murad
Ou seja: brasileiros negros não tiveram os empregos e não tiveram as doações de terras do governo que tiveram os europeus que vieram para cá após a tardia lei que libertou os escravos. Isso é um "sistema econômico" do mais alto grau para o autor do artigo. Onde se quer chegar com isso? Eu conto ou você conta?
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Pedro Flosi
Não dá pra saber se é má fé ou desonestidade intelectual. Pouco importa a motivação inicial da escravidão, se foi o racismo ou o modelo economico. O que importa é que, seja o modelo economico a causa, a escravidão criou ou no mínimo intensificou o racismo em proporções absurdas com consequências sentidas até hoje. Achar que é possível dissociar uma coisa da outra é vergonhoso, inacreditável darem voz pra tal inepto.
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JAIRO PAES SELLES
Acho que o artigo de Magnoli reúne as duas coisas: má fé e desonestidade intelectual. O que ele escreve ou fala é movido pelo seu rancor aos movimentos antirracistas. Ele não é um estudioso da raça. É um negacionista intelectual que não tem estofo nem hombridade para reconhecer sua limitação e o racismo que vive dentro dele. É detestável! Impressionante como tem espaço nas maiores mídias nacionais! Uma vergonha e uma ofensa para todos deste país! Não me admira que esteja na grande mídia.
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Dalmo Moreira de Araújo
o professor Eduardo, que atua nas áreas da história da escravidão e das mestiçagens, vem fazendo descobertas surpreendentes. Uma das mais importantes se refere aos senhores de escravos que, ao contrário do que se aprende na escola e nos livros didáticos, nem sempre eram brancos. Em Minas, do início do século 18 a meados do 19, mais de 30% desses proprietários eram ex-escravos ou descendentes de escravos. Em 1776, conforme as estimativas, havia na capitania de Minas, então a mais rica e populosa
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Dalmo Moreira de Araújo
o professor Eduardo, que atua nas áreas da história da escravidão e das mestiçagens, vem fazendo descobertas surpreendentes. Uma das mais importantes se refere aos senhores de escravos que, ao contrário do que se aprende na escola e nos livros didáticos, nem sempre eram brancos. Em Minas, do início do século 18 a meados do 19, mais de 30% desses proprietários eram ex-escravos ou descendentes de escravos. Em 1776, conforme as estimativas, havia na capitania de Minas, então a mais rica e populosa
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RODRIGO DORNELLES
Aquela linha tênue que não se sabe onde acaba a ignorância e começa a má fé, eis o artigo de Demétrio. Ele faz justamente aquilo que acusa, segrega um dos aspectos e tenta consagrar o outro como se fosse a única explicação possível. Dissociar a escravidão da questão racial é o mesmo que não reconhecer sua dimensão econômica. Mais um artigo lamentável de Demétrio sobre isso.
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MARIA PILLA
O que eu penso, como historiadora, é que as análises não podem ser pautadas tão somente em questões econômicas. Por isso discordo da visão desse senhor.
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Dalmo Moreira de Araújo
Paul Sweezy- Teoria de Desenvolvimento Capitalista-Imperialismo- Racismo:....".uma nova justificativa , pseudcientífica, para a política de expansão imperialista: a teoria da superioridade racial. A relação entre a ideologia racial e o imperialismo foi mostrada por Hilferdding "
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JANAINA DE MORAES SANTOS
O mais impressionante é que esses liberais se inspiram nos EUA em tudo, mas ignoram as décadas de política de cotas vigente naquele país, as quais resultaram em verdadeira ascensão social da população negra, inclusive com um ótimo presidente negro (fruto ele também da política de cotas).
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JANAINA DE MORAES SANTOS
É o fim da picada dissociar o racismo da escravidão ocorrente nas Américas e na Europa do século XIX, onde os negros nem mesmo tinham o status de pessoas. E o autor defende essa ideia exclusivamente para fundamentar sua contrariedade à política de cotas. O Brasil tem sim uma dívida a pagar aos negros, e ela deve ser paga não só pelos brancos, mas também pelos negros que enriqueceram.
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CARLOS HENRIQUE VIANNA PEREIRA
O autor quer deixar de lado que a cada sistema econômico corresponde uma ideologia, um conjunto de ideias que sustentam ideologicamente e tb politicamente este sistema. Então qual era a ideologia do sistema escravista. Sem dúvida passava por uma menorização racista dos negros. Não focar isto é tergiversar. Uma arte que o autor domina.
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Rafael Faria
Interessante a reflexão...
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Idario Costa Junior
Eu não consegui compreender o objetivo do artigo: o autor tentar significar a desumanização de um grupo gigantesco de pessoas e chama isso de atividade economica e capitalista? O fato de negros libertos terem escravos significa que se tornaram capitalistas - mas de onde vem essa referencia de capitalismo? Também não entendi de onde o autor tirou que se quer responsabilizar os brancos sobre a escravidão.
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Idario Costa Junior
O que não podemos esquecer é que por quase 400 anos nosso país usou de mão de obra escravisada (como CRIME e não como sistema economico) e até hoje nossa sociedade marca os negros como cidadãos de segunda classe. A sociedade brasileira tem uma divida com os decendentes dos escravizados que precisa ser paga com inclusão. As cotas indicam um grande avanço mas não são suficientes. Este artigo publicado pela Folha indica quanta distancia ainda precisamos percorrer como sociedade. Muito triste.
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fauzi salmem
Vale lembrar que os árabes foram proibidos de estudar ao longo da dominação otomana, razão da maioria que emigrou era analfabeta. Ontem alemães contra judeus. Hoje judeus contra os palestinos. O ódio imperando em ambos os lados. Conflitos entre etnias sempre existiram. Aqui, ficar lembrando um passado, com ostensivos ressentimentos, poderá resultar em conflitos perigosos para a paz. O momento é de união contra a inflação, contra a imoralidade do mercado, pela limitação do lucro excessi
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fauzi salmem
Ele compartilhou uma boa visão da escravidão. Nada de racismo, mas de negócios. Era a cultura planetária da época, assim como é a atual imoralidade da política de paga pelo trabalho humano. Qualquer um pode ser dono de empresa que ganha com o trabalho humano, de branco ou de preto. Depende da capacidade de cada um. Cotas nas universidades garantem acesso a elas. Uma boa forma de reconhecer a imoralidade cultural que foi a escravidão. Mas racismo é que não foi.
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Nilton Silva
Parabéns ao colunista por manter o dedo na ferida. Agora é aguardar os parcos argumentos do pessoal que é mais preocupado em lacrar e cancelar do que debater.
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Gleidson Silva Lino
Sofisma puro, Demétrio. Alguns capítulos de Escravidão, do Laurentino Gomes, ajudaria-o a adentrar no debate kkkkk
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JOSE GUILHERME SOARES SILVA
Gustavo Carvalho disse tudo!
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Gustavo Carvalho
Para reivindicar respaldo da ciência e da historiografia é preciso antes estudar. Magnoli não se contenta em ser comentarista da Globonews, ele aparentemente se informa pela Globonews. Aos livros, meu caro!
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Gustavo Carvalho
O racismo não surgiu no outono da escravidão. Surge logo no início, para justificar a própria escravidão. Leia Voltaire, que investiu no tráfico negreiro e dizia que os negros eram, por natureza, escravos dos outros homens. Leia Montesquieu, que critica o argumento de que os escravizados eram *tão pretos que não podiam ter alma*.
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Karina Kanazawa Rienzo
A escravidão acabou. Só se for na bolha demetriana, haja vista a aceleração da deterioração das relações trabalhistas no Brasil, que em breve nesse caminho se tornarão análogas à escravidão.
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Gustavo Carvalho
Magnoli não leu Otelo. É impossível ter lido a peça e dizer que não havia racismo na época de Shakespeare e que o mouro de Veneza não era considerado negro. Ao longo de toda a peça ele é tratado com desprezo exatamente por ser *black*.
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EMILIO SALMO OLIVEIRA
Se for preciso destrua a semântica pra satisfazer pensamento torto. Bom texto.
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Max Morel
Que artigo esclarecedor! Obrigado Demétrio. Excelente e oportuno artigo. Coloca as coisas nos devidos lugares. Parabéns.
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denise teixeira
Quanto ao fato de que mestiços - filhos de homens brancos e mulheres negras - por vezes possuíam escravos, é correto: e isso era socialmente visto como "torna-se branco". O discurso da superioridade racial coloria - perdão pelo trocadilho - todas as interações econômicas. É impossível que Magonli não perceba isso muito bem. Apesar de se querer muito lógico, esse texto foi escrito com o fígado, como uma provocação aos "identitários".
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denise teixeira
(Cont.) Por isso mesmo nasce o discurso da inferioridade negra - para justificar a escravidão perante um estágio posterior da civilização. Ela precisava ser justificada ideologicamente, precisamente por ter, dentro do mercantilismo europeu, uma natureza absolutamente distinta do escravismo ancestral na África (que ainda existia em moldes parecidos em alguns pontos da Ásia). O texto de Magnoli obscurece essa distinção básica, sabe-se lá por quê. Talvez por ódio aos "identitários". Triste.
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denise teixeira
O escravismo ancestral dentro da África representava, no século do Iluminismo, um resíduo de um estágio anterior da civilização humana, antes generalizado, mas naquele momento cada vez mais circunscrito (à África e a pontos da Ásia). Quando os produtos desse escravismo primitivo embarcavam nos navios europeus, eles se tornavam 'commodities' dentro de um estágio mais avançado da civilização humana, um estágio já de posse de todos os recursos filosóficos e intelectuais para rechaçar a escravidão.
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
Magnole só esqueceu que nas Américas não houve, (até onde eu saiba) escravidão branca.
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Mario Edgar Grin Ferreira
Texto racista. Deu um monte de voltas pra tentar se justificar.
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ISAIAS DA SILVA
Concordo que a escravidão foi um modelo econômico . Europeus, africanos, americanos, Árabes (se bobear, até neandertais) foram escravizados na história humana. Mas a discussão atual é sobre a escravidão negra, africana, moderna - a maior e mais longeva de todas. Então, nessa discussão em particular, sim, há o componente racial.
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Eduardo Corseuil
Sofismo por parte do colunista. Obviamente que a escravidão era engrenagem de um sistema econômico. Mas a escravidão no Brasil alimentou sim um sentimento racista pois a elite dona de escravos, majoritariamente branca, associava as pessoas de cor a uma classe inferior.
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José Cardoso
Toda essa discussão é útil para tentar entender a dinâmica econômica da época. Os africanos viviam em reinos, onde a divisão de classes entre os que mandavam e os que obedeciam já era um costume. Em termos tecnológicos dominavam até a metalurgia do ferro. Com isso, eram melhores trabalhadores que os indígenas das Américas. Por outro lado, a costa brasileira tinha abundância de água, ao contrário da africana. Por isso a cana foi cultivada aqui e não lá.
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Luiz Candido Borges
De fato, os grupos de "luta identitária" criaram confusões que dificultam soluções para problemas graves, mas este artigo todo arrumadinho é uma lástima por negar o racismo intrínseco na escravidão negra no Brasil. Os africanos não foram escravizados apenas porque era lucrativo, antes disso ou ao mesmo tempo houve sua desumanização, pois não seria possível tratar seres humanos de forma tão brutal. Nada a ver com os escravos em Roma, que podiam ser professores e cujos filhos nasciam livres.
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Zulma Rejane Alves Rodrigues
Os escravos resultavam de vitórias na batalhas e viviam em outras condições. Nenhuma relação com a escravidão negra. O problema do colunista é que seu país é quase que exclusivamente composto de população negra ou descendente dela. Somos um país mestiço pelo abuso de 400 anos de escravidão e de projeto de embranquecimento com o estupro programado de negras na expectativa de que em 100 anos a população ficaria branca.
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Luciano Ferreira Gabriel
Parabéns pelo artigo, Demétrio! Naturalmente, o tribalismo identitário dentro e fora da FSP ficará raivoso. Acredito que estes nunca concordarão com as evidências apresentadas aqui ou alhures, pois pensam com o fígado e têm plateia cativa. Gostam de trabalhar o emocional da militância, a qual rumina racialismo e bordões pseudocientíficos.
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Marco A Moreira
Excelente artigo. Prepara-se para ser taxado de racista ou de seu artigo causar asco. Sou contra todas as formas de descriminação: raciais, gênero, culturais Mas não podemos adaptar a história ao que acreditamos, ou censura-lá quando não consigamos adapta-lá. A chamada causa negra é importante? Sem sombra de dúvidas. Somos um País racista ? Sim. O final do artigo deve nos fazer refletir.
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Thiago Luiz Turibio da Silva
Europeus escravizaram europeus. Logo, a escravidão, a qualquer tempo, é uma instituição apenas econômica. Falácia. O argumento salta da antiguidade até a modernidade e esquece que quando o sistema colonial recuperou a escravidão ela já havia sido superada na Europa. O que impôs a questão sobre a sua legitimidade. E ela foi dada por um aspecto racial: negros seriam descendentes do amaldiçoado Cam. Podiam ser escravizados. Já indígenas, certificou a igreja, tinham alma. Não é dominação racial?
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ROSANGELA M SOARES DE OLIVEIRA
Dá-lhe, Demétrio!
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José Nascimento
Por que no Brasil a maioria dos escravos eram negros?
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Max Morel
Porque a maioria dessa "commoditie" era negra e fácil de ser obtida.
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Jorge Severo
Gabriel. Releia o texto, pois foi dito que "brancos escravizaram brancos na Europa e negros escravizaram negros na África".
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Valéria Murad
Gente, vocês estão de brincadeira. Não é possível. Vocês não enxergam mesmo que os negros, mesmo após a "abolição" continuaram a serem tratados como nada, não como indivíduos, não como gente? É esse o nível de vocês?
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Luana Santos
Sugiro ao doutor em geografia humana pela USP que se preste ao trabalho de ler, com alguma seriedade, a obra do doutor em história e ciência política pela Sorbonne, Achille Mbembe (atente-se tb às referências bibliográficas). Faço essa recomendação ciente de que os numerosos pesquisadores brasileiros, estudiosos do assunto, não se mostraram à altura de Vossa Senhoria.
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WILHELM NORDMANN
Demétrio viajou na maionese outra vez. Mesmo que é óbvio que a escravidão está presente há milhares de ano entre os mais diversos povos e grupos, há algo de peculiar na escravidão africana para as Américas: 350 anos de exploração industrial da escravidão somente dos negros pelos brancos criaram um fato profundo de racismo branco no negro que constitui o fundamento do racismo do qual padecemos hoje. Demétrio erra de forma trágica e imoral
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Claudio Gomes
Acho que vc não entendeu o texto. O argumento do articulista eh exatamente esse, o racismo tem origem na escravidão, motivada economicamente. O racismo foi criado pela escravidão. Vcs estão falando a mesma coisa.
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MARCOS BENASSI
Seu Demétrio, em respeito ao seu intelecto, reconheço: é assim que se faz, intelectual traz argumentos e que podem ser rebatidos. Não há dúvida de que a escravidão é sistema econômico; ocorre que, justificada pelo argumento racial, intrinsecamente imbricados, assim constituiu uma sociedade. Esse mesmo racismo que a sustentava, a despeito de um nascente igualitarismo, perdura até hoje. Não importa a origem, a decorrência racista é vilã contemporânea e não deve ser minimizada.
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Valéria Murad
Marcos Benassi, sempre preciso em seus comentários.
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Sergio Caldas
Demétrio agora tenta relativizar a escravidão, desvinculando-a do racismo estrutural da sociedade brasileira. Só falta agora dizer que o bolsonarismo é uma figura de linguagem e não um movimento nazista. Patético.
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Claudio Gomes
Mais um que não entendeu. O racismo estrutural tem origem na escravidão. Certo? Eh o que o artigo argumenta. Não havia racismo estrutural antes da escravidão.
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Gabriel de Oliveira Luz
Demétrio, então por qual motivo não existiam "brancos" escravizando "brancos" em nuestra América?
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Peter Janos Wechsler
Existe , sim, até hoje "trabalho escravo" em várias regiões do Brasil sobretudo no nordeste. Não distingue entre brancos e negros. "Escraviza" todos.
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João A Silva
A pobreza de ambas as visões é de doer. De um lado, a escravidão lato senso independe de conflito racial De outro, a escravidão estrito senso, brancos escravizando negros, guarda elementos culturais nocivos até os dias presentes. Uma situação não exclui a outra, argumentar que a primeira reduz os efeitos da segunda [o colunista] ou reduzir um horror universal em uma luta de brancos contra negros [ativistas identitários] é desonestidade intelectual e marketing oportunista barato.
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Milton de Andrade
Tenho dúvidas sobre a afirmação: "O racismo não era necessário para a existência de escravidão". Se o racismo não está na raiz da escravidão, ele por outro lado sempre justificou e legitimou os mecanismos de subjugação escravocrata. Mesmo entre "brancos" sempre existiu um sistema perceptuvo de castas, desde a antiguidade, que definia uma hierarquia entre os seres que, por sua vez, homologada a escravidão. E, no Brasil, pensar que racismo e escravidão são fenômenos distintos é insulto... racista.
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CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA
Tenho que concordar com Demétrio, embora suas abordagens tradicionalmente partam da direita liberal, desta vez excepcionalmente usou o Materialismo Histórico, a razão e o universalismo contra o irracionalismo identitário. Racializar relações sociais e destacar interesses corporativos não são posturas da esquerda, por isso teve patrocínio da Fundação Ford!
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Edson Lucena Lucena
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
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Raphael Lopes Rios
Como sempre, foi preciso
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