Faz todo o sentido, embora surja sempre a questão de que alguém bolou a história inicialmente, antes que outros fossem repetindo. Aliás, o prestígio do declamador devia ser mais valorizado que o de quem eventualmente sugeria a ele algum verso. Como os cantores de música popular, a quem muitos compositores imploravam para gravarem suas canções no passado.

Eita sêo Mario Sergio, isso é que é especulação, hein? O resto é coisa de amador. Mas não carece preocupar-se, não: se dermos sorte, vamos mais uns 100, 150. O furdunço já tá armado, e não haverá domo que dê conta de prover proteção. Parece que existe chance de fuga; em sendo fato, a sobrevivência da literatura será a menor das questões...

Um primor!

"Que forma lítero-social seguirá viva daqui a 2.800 anos, se a humanidade sobreviver?". Não sobreviverá como a conhecemos. Ficarão as mensagens escritas de whatsapps, twits, memes, mensagens odiosas das redes sociais, videozinhos engraçados do youtube e com dóceis animaizinhos imitando o q um dia foi o homem. Os algorítimos autônomos dominarão as linguagens e as línguas. Restarão no planeta autômatos zumbis sem o domínio da fala, audição, visão, pensamento, ou seja, sem sentidos e sentimentos.