Discriminar entre pobres em um país miserável é desumano. Leia o texto do Antônio Risério no Estadão. É uma boa análise do neosegregacionismo dos virtuosos de ocasião.

Doutora: gostaria de saber se ONGs desses nobres empreendedores produz algum quilo de alimentto para dar aos pobres.

Um jornalista não deveria começar um artigo com é sabido e sem colocar uma estistica para basear o que fala. O Peru tem mais que o dobro de mortes por milhão de habitantes que o Brasil, por isso, é possível inferir que o vírus é mais letal entre seu grupo étnico. Dar uma percepção sem números não é científico.

Dona Ana, caríssima, dia desses escreveu aqui o premiado Celso Athayde, da CUFA, que faz um trabalho e tanto nas favelas Brasil afora. É um trabalho efetivo, da vida real, de ajudar concretamente quem tem que sobreviver à miséria. Mas, ao emular na favela as artimanhas do capital, sintonizando-a a este e permitindo um desfrute básico de sua riqueza, mantém tudo *legitimado*. Assim como a ONG "gerando falcões", reproduzir a falcoaria ultraliberal justifica-a, e não dá liberdade mental ao zoo.