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  1. José Cardoso

    Antes da segunda guerra o canto da sereia do comunismo era forte na Europa, e a guerra civil espanhola é o exemplo mais típico. Depois dela, após as denúncias do Krutchev sobre Stalin, e as invasões da Hungria e Tchecoslováquia, o poder de sedução diminuiu. Mas de qualquer forma a Alemanha é um caso à parte, porque a realidade da DDR era muito próxima para que a ilusão cegasse muitos eleitores, ao contrário da França e Itália. E a legislação social vem de longe, já começa nos tempos do Bismarck.

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  2. Hercilio Silva

    O estado de bem estar social era medo do comunismo. Quando caiu o muro de Berlim e a URSS o medo passou. O capitalismo adotou o neoliberalismo, o estado de bem estar social começou a retroceder, menos na Europa, mas mesmo onde não existia como aqui e EUA o nível de vida andou pra trás. E beneficiou a extrema direita. Sem bem estar social vem o caos que favorece os autoritários.

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  3. André Silva de Oliveira

    Na Itália do pós-guerra, a DC servia como uma espécie de proteção contra o avanço dos socialistas e, sobretudo, dos comunistas. A Operação Mãos Limpas desvendou um esquema de corrupção que envolvia não somente o PS no poder - Craxi fugiu para a Tunísia -, mas todos os partidos, incluindo a DC que deixou de existir se não estou enganado.

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  4. MARCOS BENASSI

    Meu caríssimo quasi-xará, que texto excelente! Botei a exclamação porque ele nos traz à memória a possibilidade, tão perdida hoje em dia, da direita civilizada. Bem, para nossa prática Nacional, nem é memória: nunca a tivemos assim aqui, é somente experiência observacional e longínqua. Presta muito melhor serviço à direita Brazuca do que o texto xchumbrega da dona PedraMorro aqui ao lado, de rrreeeacionário arrependido buscando redenção e reposicionamento a la "1984"...

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