Uma busca na Wikipedia teria te auxiliado, rapidamente... não inventa por favor. ..."um número crescente de americanos com crenças liberais clássicas adotou o termo, principalmente com o economista Murray Rothbard, que começou a publicar trabalhos libertários na década de 1960. Rothbard descreveu esse uso moderno das palavras abertamente como uma "captura" de seus inimigos"...

A igualdade no sentido estrito é impossível em qualquer sistema econômico. Por outro lado, sim, o imposto sobre heranças deveria ser de 80%. A igualdade a ser buscada deveria ser a igualdade à partida. Escola e saúde igual para todas as pessoas.

Desculpe, Hélio, vc está errado - liberdade e igualdade não são excludentes. Leia minha dissertação de mestrado, A equação liberdade-igualdade, disponível no Google Acadêmico, para saber mais sobre o tema (já ouviu falar de 'igualdade complexa"?).

De onde vem a ideia de que liberdade é incompatível com igualdade. Menor desigualdade é possível até no capitalismo. Países menos desiguais são admirados pelos brasileiros, ações pra reduzir a desigualdade são temidas pelos ricos e classe média. Libertário da direita atual é apenas uma nova roupagem do fascismo. Qualquer tolerância com isso é conivência.

Só esqueceu do lema da Revolução Francesa…

Não há liberdade absoluta em qualquer hipótese. Há sempre regras, convenções, acordos, tradições a serem cumpridas e que podem (e devem) se transformar com o tempo. A igualdade absoluta, além de inexistente, é desnecessária. Mas a igualdade relativa, ou seja, aquela em que os cidadãos e cidadãs da base da pirâmide disponham de um mínimo para viver com dignidade, é preconizada pela dita civilização, por exemplo, na Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana.

A questão é que a grande maioria quer segurança (de renda, assistência médica, aposentadoria etc). O Estado moderno é uma grande seguradora com um exército como disse o Krugman. Aliás o próprio exército é um seguro caro contra uma possível agressão externa. O preço a pagar é a submissão a esse Estado e a seus líderes. É um nó difícil de desfazer.

É impressionante como a única liberdade que o colunista preza é a de enriquecer. Confunde liberalismo econômico com libertarismo. E a liberdade de ter o que comer? A de ter direito a um trabalho digno? A de ter um teto? Saúde universal? A esquerda não defende igualitarismo, mas sim justiça social. E solidariedade. Quem gera riqueza é o trabalho, é correto que ele usufrua essa riqueza, não que ela fique represada nos donos do capital.

É a fraternidade/solidariedade que falta a esta equação, Hélio. A solidariedade, ou a fraternidade, entre os indivíduos em sociedade é o que resolve esse falso paradoxo, ou falso dilema, entre a liberdade e a igualdade. É a fraternidade/solidariedade que dá propósito à liberdade e equilíbrio à igualdade; que torna a primeira sensível às necessidades da coletividade em que inserida e que ensina à segunda o mérito das virtudes individuais adquiridas.

Muito boa a matéria, cheia de informações enriquecedoras. Discordo do Hélio quando diz que "A esquerda vem paulatinamente se afastando da ideia de liberdade porque esta é incompatível com a de igualdade". Primeiro porque existe vários tipos de pensamentos de esquerda e nem todos defendem "ditadura do proletariado". A liberdade, nem em tese é incompatível com a igualdade e as duas podem e devem caminhar juntas. com a devida licença Creio que este tipo de raciocínio cria um estereótipo de esquerda

Como falar em liberdade num país que não dá o suporte mínimo para podermos escolher se queremos trabalhar até não aguentar ou se queremos trabalhar só pra viver. Aqui a gente tem que trabalhar até morrer pra sustentar a "nobreza" política (na elite tem esquerda e direita).

Dias atrás você argumentou que a esquerda, ao abraçar causas identitárias, traía os ideais de igualdade caros a "esquerda clássica" e, deste modo ajudava a fomentar o sectarismo na sociedade. Hoje sugere que a esquerda se afasta do ideal de liberdade permitindo que a direita se aproprie dele, em nome do dogmatismo da igualdade. Não entendi exatamente o ponto que deseja realçar.

É um paradoxo liberdade e igualdade, países escandinavos são igualitários e sempre foram países alinhados ao primeiro mundo na guerra fria, o máximo de esquerda que se obteve por lá foram partidos sociais-democratas, e só, nunca tiveram uma esquerda política que "forçou" a igualdade tirando a liberdade dos outros, o que geralmente acontece e aconteceu em países do dito bloco socialista (segundo mundo).

Será que poderíamos colocar liberdade e igualdade numa equação do tipo L/I=1 ( L= liberdade; I = igualdade) e estudarmos os graus de liberdade que as diferentes sociedade no mundo real possuem bem como a igualdade associada ao índice Gini? Estudos mostram que a desigualdade está aumentando no mundo. E a liberdade está sendo cerceada por regimes autoritários. Alguma forma de medir graus de liberdade é bem vinda.

Penso que cada sociedade deve decidir o grau de amor que terá por seus semelhantes,porque somente este poderá balizar o uso da "liberdade" para o bem comum e não como figura de retórica visando a dominação, o mesmo se aplicando mutatis mutandis em relação à" igualdade".Namastê!

Discordo . A esquerda defende a liberdade, desde que seja seletiva , restrita à cúpula do partido e seus asseclas. Liberdade para roubar, controlar a oposição com censura, inquéritos ilegais, prisões arbitrárias..

O PT que alguns adoram falar que era isso e aquilo; no governo deles o povo era feliz, o desemprego quase zerou, salario aumentava mais que inflação, estavamos a caminho de ser a quinta economia do planeta, pobre sonhava com filho na faculdade, faziamos churrasco nos fins de semana, tinhamos o programa luz para todos não para poucos, a gazolina era barata e tanta coisa boa que infelismente caimos na labia da direita e passamos chingar o PT de ladr..ao. Hoje no governo dos honestos comemos osso,

Eu não diria que roubou. Para fazer isso, a liberdade teria de ser uma propriedade da esquerda e, especialmente na versão pasteurizante desta, não há nada mais distante disso. Um olhar mais ao centro da curva, afastando os loucos, talvez permita observar um conceito mais natural do que a igualdade conversando com a liberdade.

Eu não diria que roubou. Para fazer isso, a liberdade teria de ser uma propriedade da esquerda e, especialmente na versão pasteurizante desta, não há nada mais distante disso. Um olhar mais ao centro da curva, afastando os loucos, talvez permita observar um conceito mais natural do que a igualdade conversando com a liberdade.

A liberdade da direita tem dono, não é para os fracos.

O conceito de igualdade do colunista é raso.

e o pior, os famélicos votam tanto na falsa esquerda quanto na falsa direita. depende de quem distribui o pão-com-salame ou a onça. os que têm consciência política só aderem se for uma garoupa e um lobinho. o brasileiro sabe em quem vota, só não escolhe muito, pois vota com a barriga e não com o cérebro. então...f..

A matéria tocou num ponto importante sobre liberdade! Liberdade, precisa ter limite, pois uma liberdade completa, me dar o direito de fazer o que eu quiser, e nem sempre o que eu quero fazer é ético! Quem usa em excesso a liberdade, fere a liberdade alheia...

Poi Zé, caro Hélio, o pobrema de filósofo é o rigor: esse paradoxo "não tem saída" por si só. Antevejo duas possibilidades: (1)a partir do momento em que regido por consenso público, o libertarianismo passa a ter limites impostos por este consenso de bem-estar coletivo; (2) ser obrigatoriamente pareado a uma ética de igualdade: só posso ser livre na medida em que não usurpe a liberdade alheia. Parecem semelhantes, mas não o são. Libertarismo como sinônimo de selvageria, é falácia pré-civilizada.