Hélio Schwartsman > Livro tenta explicar a crise da racionalidade Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Sugiro a leitura de Genética Neoliberal: uma crÃtica antropológica da psicologia evolucionista da Susan Mckinnon.
A Razão universal com R maiúsculo é uma ilusão iluminista. Acreditar nela é projetar uma visão de mundo particular para todas as épocas e culturas. E mesmo se estabelecermos a razão ocidental como parâmetro nossa época é cheia de irracionalidades. Ex: se há condições de todos terem uma vida boa e longeva porque isso nunca aconteceu no capitalismo? Os "primitivos" com menos tecnologia eram mais sábios neste aspecto.
Wilton, a vida nunca foi tão longeva como hoje no "capitalismo". A vida dos primitivos era precária e curta.
O inÃcio da racionalidade é a percepção da extrema diversidade do mundo a partir da unidade do sujeito que o percebe. Talvez derive daà a crença em um Deus que cria o mundo. Depois vem o conhecimento das relações dessa diversidade exterior, que acabam por constituir uma unidade complexa. Quando essa nova unidade inter-relacional ameaça abarcar até a primitiva percepção original de unidade do sujeito, este reage como se o rabo estivesse querendo abanar o cachorro. É a crise da racionalidade.
Tens muita razão, pois "chega uma hora em que contar a mesma história com outras palavras se torna indistinguÃvel de pregar só para os convertidos", é o que os dois escribas abaixo de sua coluna fazem diariamente. É indistinguÃvel que escreve só para os convertidos.
Buscar razão, procurar a verdade dentro da ambiguidade. O tema real: rastrear, configurar e classificar a racionalidade dos estados da relatividade da realidade. Podemos presumir, nunca garantir. São tempos onde até a racionalidade é fluida e mutante. Claudia F.
Porém no Novo Iluminismo Pinker critica a ideia de progresso como uma força mÃstica. A crença romântica de Marx que forças dialéticas nos levariam em direção à utopia não importando as evidências contrárias. Laudan em 1978 Progress and Its Problems diz que o progresso se deu pela resolução de problemas. Laudan diz que a racionalidade é complexa e tratar pelo progresso é + fácil. É o que Pinker faz em seu livro aparentemente.
Li o Novo Iluminismo de Pinker em 2018. Lá ele cita o texto de Kant (O que é Iluminismo? de 1784 )que fala da submissão do homem aos dogmas da religião e polÃtica. Pinker diz que a razão cientÃfica nos livrou de ideias falsas como carma, destino, justiça cósmica etc. Essa fé conflita com a razão. Pinker dá inúmeros exemplos do progresso da razão cientÃfica, porém dados por si só não provam uma teoria
Estou lendo o Novo Iluminismo, do Pinker. Acredito nessa linha do racionalismo tendo melhorado o mundo, mas como nos ensinaram Freud e Camus, o nosso lado emocional (e absurdo) entram de penetras para estragar a festa da civilização. A tragédia dos comuns de Hardin não é a da população ou do clima, mas a do individualismo endeusado pelo capitalismo concentrador. Neste ponto, o colunista, menos ácido hoje, acertou.
A julgar pela descrição do conteúdo do livro, nada de novo se acrescenta ao que já sabemos sobre o assunto. Aliás, existem ramos do conhecimento em que já se esgotou tudo o que poderia ser abordado. É uma reinvenção da roda. Por outro lado, ainda engatinhamos em outros ramos, com inúmeras questões sem resposta
Hélio, este livro vc traz aqui por já o ter lido? Pq serve como uma luva para vc. Seu ódio e agressividade contra Bolsonaro é algo irracional!!
Napô, hoje é dia de dose dupla.
Napô, este livro que o Hélio traz aqui, por já o ter lido, serve como uma luva para você. Sua paixão e agressividade a favor do Bozo é algo irracional!!
Amo os livros. Apesar de não parecer, já li muitos. Entretanto, mesmo continuando a ler e tentando entendê-los e ainda considerá-los imprescindÃveis, quando termino de ler e saio de minha casa, não conheço meu vizinho, se atravesso a rua não conheço quem passa ali, se vou para o centro da cidade, sinto-me um estrangeiro naquela multidão, se vou para a periferia dela me sinto um E.T., se mudo de cidade, é como se mudasse de galáxia...
Sei não, caro Hélio, às vezes me desanima um pouco ler "psicologia cognitiva", na medida em que ela se ensimesma em modelos que pouco consideram a estrutura das relações sociais e sua influência nos afetos e na cognição. Por óbvio, não li os últimos livros do Pinker, e, provavelmente, não o farei: ainda acho que uma mistura de Johnson-Laird, Bandura e Jessé Souza dá mais conta do recado em termos preditivos. No que posso estar mais do que errado, mas a gente tem que escolher, né?
É isso caro Marcos, abordagens que contornam a estrutura social ignorando sua dinâmica básica, encarando o individualismo apenas como parte da luta pelo "prestÃgio" e não como parte do estÃmulo sistêmico para ganhar dinheiro, não ajudam na busca de alternativa mais avançada que implique na superação dos dos problemas em questão!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Livro tenta explicar a crise da racionalidade Voltar
Comente este texto