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Devanir A Merengué
Sugiro a leitura de Genética Neoliberal: uma crítica antropológica da psicologia evolucionista da Susan Mckinnon.
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Wilton Cardoso
A Razão universal com R maiúsculo é uma ilusão iluminista. Acreditar nela é projetar uma visão de mundo particular para todas as épocas e culturas. E mesmo se estabelecermos a razão ocidental como parâmetro nossa época é cheia de irracionalidades. Ex: se há condições de todos terem uma vida boa e longeva porque isso nunca aconteceu no capitalismo? Os "primitivos" com menos tecnologia eram mais sábios neste aspecto.
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José Cardoso
Wilton, a vida nunca foi tão longeva como hoje no "capitalismo". A vida dos primitivos era precária e curta.
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José Cardoso
O início da racionalidade é a percepção da extrema diversidade do mundo a partir da unidade do sujeito que o percebe. Talvez derive daí a crença em um Deus que cria o mundo. Depois vem o conhecimento das relações dessa diversidade exterior, que acabam por constituir uma unidade complexa. Quando essa nova unidade inter-relacional ameaça abarcar até a primitiva percepção original de unidade do sujeito, este reage como se o rabo estivesse querendo abanar o cachorro. É a crise da racionalidade.
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Claudio Belodi
Tens muita razão, pois "chega uma hora em que contar a mesma história com outras palavras se torna indistinguível de pregar só para os convertidos", é o que os dois escribas abaixo de sua coluna fazem diariamente. É indistinguível que escreve só para os convertidos.
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JOSÃ EDUARDO FEROLLA
Buscar razão, procurar a verdade dentro da ambiguidade. O tema real: rastrear, configurar e classificar a racionalidade dos estados da relatividade da realidade. Podemos presumir, nunca garantir. São tempos onde até a racionalidade é fluida e mutante. Claudia F.
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Vito Algirdas Sukys
Porém no Novo Iluminismo Pinker critica a ideia de progresso como uma força mística. A crença romântica de Marx que forças dialéticas nos levariam em direção à utopia não importando as evidências contrárias. Laudan em 1978 Progress and Its Problems diz que o progresso se deu pela resolução de problemas. Laudan diz que a racionalidade é complexa e tratar pelo progresso é + fácil. É o que Pinker faz em seu livro aparentemente.
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Vito Algirdas Sukys
Li o Novo Iluminismo de Pinker em 2018. Lá ele cita o texto de Kant (O que é Iluminismo? de 1784 )que fala da submissão do homem aos dogmas da religião e política. Pinker diz que a razão científica nos livrou de ideias falsas como carma, destino, justiça cósmica etc. Essa fé conflita com a razão. Pinker dá inúmeros exemplos do progresso da razão científica, porém dados por si só não provam uma teoria
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Henrique Marinho
Estou lendo o Novo Iluminismo, do Pinker. Acredito nessa linha do racionalismo tendo melhorado o mundo, mas como nos ensinaram Freud e Camus, o nosso lado emocional (e absurdo) entram de penetras para estragar a festa da civilização. A tragédia dos comuns de Hardin não é a da população ou do clima, mas a do individualismo endeusado pelo capitalismo concentrador. Neste ponto, o colunista, menos ácido hoje, acertou.
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Tersio Gorrasi
A julgar pela descrição do conteúdo do livro, nada de novo se acrescenta ao que já sabemos sobre o assunto. Aliás, existem ramos do conhecimento em que já se esgotou tudo o que poderia ser abordado. É uma reinvenção da roda. Por outro lado, ainda engatinhamos em outros ramos, com inúmeras questões sem resposta
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Luciano Napoleão de Souza
Hélio, este livro vc traz aqui por já o ter lido? Pq serve como uma luva para vc. Seu ódio e agressividade contra Bolsonaro é algo irracional!!
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José Eduardo de Oliveira
Amo os livros. Apesar de não parecer, já li muitos. Entretanto, mesmo continuando a ler e tentando entendê-los e ainda considerá-los imprescindíveis, quando termino de ler e saio de minha casa, não conheço meu vizinho, se atravesso a rua não conheço quem passa ali, se vou para o centro da cidade, sinto-me um estrangeiro naquela multidão, se vou para a periferia dela me sinto um E.T., se mudo de cidade, é como se mudasse de galáxia...
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MARCOS BENASSI
Sei não, caro Hélio, às vezes me desanima um pouco ler "psicologia cognitiva", na medida em que ela se ensimesma em modelos que pouco consideram a estrutura das relações sociais e sua influência nos afetos e na cognição. Por óbvio, não li os últimos livros do Pinker, e, provavelmente, não o farei: ainda acho que uma mistura de Johnson-Laird, Bandura e Jessé Souza dá mais conta do recado em termos preditivos. No que posso estar mais do que errado, mas a gente tem que escolher, né?
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CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA
É isso caro Marcos, abordagens que contornam a estrutura social ignorando sua dinâmica básica, encarando o individualismo apenas como parte da luta pelo "prestígio" e não como parte do estímulo sistêmico para ganhar dinheiro, não ajudam na busca de alternativa mais avançada que implique na superação dos dos problemas em questão!
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