Ilustríssima > Como as redes digitais demolem a cultura e ampliam a ansiedade Voltar

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  1. Marcos Benassi

    Uai... Devo ter sido censurado, porque me lembro de ter achado esse artigo excelente e ter dado meus pitacos... Ah, fôia e a sençura 'tomática... [Mas até esse meta-comentário terá que passar pelo crivo? Céus...]

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    1. Carlos Fernandes

      E você continua sendo assinante? Que vidinha, hein rs

  2. Matheus Souza da Rosa

    Texto excelente, estarei aguardando o lançamento do livro. Sempre que esse assunto entra em pauta, aparece frequentemente como conclusão a ideia de que o ativismo individual contra as redes digitais pode resolver alguma coisa. Infelizmente, sou muito mais pessimista. Entramos num caminho quase sem volta. Única forma efetiva de contornar esse cenário seria a partir de mudanças sistêmicas reais, limitando o poder dessas corporações gigantescas de manipulação emocional.

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  3. Lohanna Machado

    Agradecida por este texto. Num processo (lento) de me afastar das redes, sei que é algo particular meu, a sociedade vai ainda na direção inversa, de maneira que é importante não se alienar. Nunca entrei no TikTok, por exemplo, e é de extrema importância que haja pessoas como você que participam de forma crítica dessas plataformas para nos ajudar a compreendê-las, logo, compreender o outro (ou a si mesmo) nesses novos tempos...

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  4. Wagner Passos Garcia

    Ronaldo, antevejo q o livro a ser lançado por vc será importante p aumentar a consciência sobre os impactos das redes. Isto poderá auxiliar na construção de antídotos das sociedades. Contudo, seria bom identificar a parcela do temor q é devida à perda de exclusividade ou privilégios de antigos detentores de vez e voz. Parece q a história se repete, como por ex., o temor q houve ante a imprensa de Gutenberg, pelo risco de vulgarizar a produção e acesso a livros. O quanto deste medo era elitismo?

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  5. Reinaldo da Silva

    Excelente matéria para ser estudada. Com certeza irei comprar o livro. Fundamental para quem se interessa em conhecer como as tecnologias digitais puseram fim à duas "verdades" transmitidas durante séculos: natureza humana e livre arbítrio. Essas são as características fundamentais da Grande Ruptura. O que aprendemos por Big Brother lendo o livro 1984 é passado. Duas sugestões para leitura: A Era do capitalismo de Vigilância e Irresistível. Auxiliam a compreender a Grande Ruptura.

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  6. Wagner Passos Garcia

    Seria a reedição exponencial do temor da Cultura de Massa teorizada pela Escola de Frankfurt? Lembremos q, para Walter Benjamin, o cinema, o rádio e a fotografia eram os terrores da Indústria Cultural, capazes de aniquilar a aura da arte, antes restrita a poucos eruditos, passando a ser massificada (ou acessível e popularizada?). No entanto, as gerações do sec XX souberam dominar e criar maravilhas em meio a tudo isto. As gerações do sec XXI tb domesticarão seus monstros, habitantes da internet.

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    1. José Cardoso

      Também pensei nisso durante a leitura. A ligação emocional direta é tradicional no cinema por exemplo, no gênero terror ou desastres.

  7. Mário Furtado Fontanive

    É a linguagem reificada, cognitivamente estamos por certo em condições de perceber as expressões, os conteúdos, mas nos falta de certa forma o sentimento de identificação, de comunhão, que seria necessário para ser afetado pelo que é percebido.

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  8. isadora m ferrari

    Primeiro, tente entender a cultura digital da juventude, que resiste através dos memes e não é irrelevante nem ao menos sobre o "nada". Temas como auto aceitação, não violência, política, sociedade, e muitas piadas são hoje compartilhadas de forma gratuita por criadores de conteúdo que serão vistos como uma vanguarda no futuro. O mundo evolui, dê uma chance, o jovem no Brasil nunca é levado a sério. Se quiser, posso mostrar mais da cultura member pra o senhor, @espetoquente

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  9. Alcione Piva

    Me parece o conceito de pseudocultura de Adorno elevado a sua enésima potência. E tbm a crise da experiência formulada por Benjamim. Vivências gratuitas e imediatas que não se ligam a subjetividade dos sujeitos. Aliás, há sujeito nesse contexto?

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