Marcus Melo > O ataque ao Ministério Público terá êxito? Voltar
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De volta à República Velha? Parece. E aà qualquer coronelzinho sem farda e com ou sem mandato mandará novamente na polÃcia local. Aà o manda quem pode e o obedece quem tem juÃzo será o lema novamente. E toma voto impresso já preenchido e toma voto de cabresto, a volta dos clãs, famÃlias não tão poderosas, mas acobertadas por milicianos, quer dizer jagunços votarão à moda como se tivessem deixado de estarem aqui. Brasil, paÃs do passado. Triste passado.
O Brasil vem sofrendo sequenciais ataques a leis e instituições que podem vir a pegar as Elites PolÃtico/Econômicas. Tudo culpa da lava-jato. é que pela 1º e única vez em nossa história parte destas corruptas Elites foram presas. Eles sabem se defender e estão todos juntos nessa. Não só na questão de intervenção do Ministério Público. Recentemente aprovaram a nova lei de impunidade (improbidade) junto Governo e oposição com Katia Abreu, Aras e PT (unanimes). Garantindo suas impunidades.
Nossa esquerda festiva e a nossa direita raivosa é mestre em criar projetos , mais preocupadas com seus interesses pessoais, aos projetos coletivos que afetam os cidadãos comuns brasileiros . Sempre estão adiando os graves problemas para desviar em enfrentar a nossa realidade onde grassa além da corrupção que não acabou, a crise econômica, alto desemprego, crise sanitária, com esta inflação absurda ,com os preços dos combustÃveis estratosféricos para não citar outros desafios .
É possÃvel. A questão não é a existência de procuradores independentes, mas a fração das acusações que resultam em condenação. Os deputados e senadores tem medo dessa estatÃstica, o que afeta sua carreira, no mÃnimo por causa da lei da ficha limpa. Como dizia Lenin, o Estado gosta de liberdade, entendendo-se essa liberdade como ausência de controle pelos cidadãos.
Ah, sêo Marcus, aqui sim, a discussão paga a pena: sim é verdade que o MP sofre agora um ataque retaliatório, como buscar obter do órgão a devida responsabilização pelo uso atropelador de suas atribuições e poderes? Há não poucas evidências da disposição de procuradores, tanto na lava-jato quanto fora dela, de interferência/conturbação do processo polÃtico. Como dar a Cesar o necessário pudor institucional sem, contudo, amarrar seus bracinhos?
Sem dúvidas essa é a maior resultante dos crimes da lava-jato: o imenso desprestÃgio que atingiu todo o MP, e que acabou por atingir também os honestos que lá há. Foi um imenso esforço da esquerda de constituir um conjunto de instituições voltadas ao combate à corrupção que dalanhóis et caterva demoliram ao fazer polÃtica com apoio dos meios de comunicação. Pena...
Com todo o respeito que o MP merece, mas é realmente necessário ampliar o controle sobre a atuação de seus membros. É preciso mais eficácia e a PEC vai nessa direção. Por isso, sou favorável à sua aprovação.
Qualquer instituição do Estado que tenha muito poder deve ser muito fiscalizada. Será que a sociedade pode acreditar no poder de punição de um órgão que adia por 42 vezes, isso mesmo 42 vezes, não é erro de digitação, o julgamento de um servidor acusado de irregularidade e quando o julga a pena que lhe poderia ser aplicada já está prescrita?
Who watches the watchmen?
Nunca demos nos esquecer do alerta dada pelas palavras do teólogo luterano Martin Nienmöller ...
Negativo. As instituições de controle foram inquestionavelmente fortalecidas pelos governos de esquerda (anteriormente, a PolÃcia Federal realizava anualmente apenas duas dúzias de operações, e ainda limitadas ao tráfico de drogas), respeitava-se a lista trÃplice e Procuradores-Gerais não podiam ser considerados engavetadores. Aliás, boa parte da produção legislativa de combate à corrupção vem dessa época. Apesar disso, qualquer concentração de poder deve ser limitada. Quem fiscaliza os fiscais?
Terá êxito? Já teve! Só está faltando a pá de cal.
O articulista, a meu sentir, não faz análise correta, desde o tÃtulo ao ponto final do texto. Por que desconsiderar que o próprio ministério público imiscuiu-se com o judiciário em práticas e competências escusas (no dizer do Greenwald corrupção) na operação lava-jato - já que se não se combate violência com violência, também deve valer essa máxima para a corrupção? Por que não apontar as legislações criadas no governo corrupto - os outros também o foram -, voltadas ao combate à corrupção?
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