Ilustríssima > Não posso ser julgado pelo que não está em 'Sinhás Pretas', diz Risério Voltar

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  1. JANAINA DE MORAES SANTOS

    Não sou pesquisadora, então partirei do pressuposto de que a tese de Florestan Fernandes realmente está sendo desconstruída. Sendo assim, o que ocorreu entre a maravilha que foi a abolição (quando os ex-escravos empregaram-se e passaram a viver dignamente) e os dias atuais (em que a população negra é predominante em favelas, presídios e subempregos)? Aguardo a próxima pesquisa.

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  2. Anna Rodrigues

    Então, e sobre a proibição de a escolas do Rio de Janeiro de ter alunos ex- escravizados. Pesquisa isso também. A escravidão nasceu junto com a humanidade. Mas delírios como a "maldição dos filhos de Cam" que ainda circula entre os fanáticos religiosos, foram forjados para fazer acreditar que determinado povo era destinado à escravidão.

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  3. Neli de Faria

    Alude ao passado remoto.Na minha infância, não tinha favela na cidade que morei, hoje tem!O Brasil invés de melhorar, regride.Os políticos invés de aplicar o dinheiro público em infraestrutura,Educação, visando tirar o brasileiro da pobreza, aplicou em Copa do Mundo,construção de Cidades, como Brasília! E foi nessa linha: um país paupérrimo torrar dinheiro público em Copa do Mundo, Olimpíadas, Tropa Militar no Haiti ?É querer demonstrar o que não é.

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  4. Neli de Faria

    Li apenas hoje. Gratidão para a Folha por postar uma preciosidade como esse artigo.

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  5. Devanir A Merengué

    o antropólogo tem "toda razão". As estatísticas são sempre falsas. As condições dos negros e favelas são maravilhosas! Não morrem como moscas, só não ascendem socialmente porque não querem... A escravidão nunca acabou, senhor!

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    1. Neli de Faria

      Ele não está falando de hoje.Do passado remoto.Na minha infância, não tinha fa ve la na cidade que morei, hoje tem!O Brasil invés de melhorar, regride.Os políticos invés de aplicar o dinheiro público em infraestrutura,Educação, visando tirar o brasileiro da pobreza, aplicou em Copa do Mundo,construção de Cidades, como Brasília! E foi nessa linha: um país paupérrimo torrar dinheiro público em Copa do Mundo, Olimpíadas, Tropa Militar no Haiti ?É querer demonstrar o que não é.

    2. Neli de Faria

      Ele não está falando de hoje.Do passado remoto.Na minha infância, não tinha fa ve la na cidade que morei, hoje tem!O Brasil invés de melhorar, regride.Os políticos invés de aplicar o dinheiro público em infraestrutura,Educação, visando tirar o brasileiro da pobreza, aplicou em Copa do Mundo,construção de Cidades, como Brasília! E foi nessa linha: um país paupérrimo torrar dinheiro público em Copa do Mundo, Olimpíadas, Tropa Militar no Haiti ?É querer demonstrar o que não é.

  6. MILTON AKIRA KIYOTANI

    João Coutinho comentou Dave Chappelle na Terça; Helio Schwartsman falou dele ontem. O que tem a ver Chappelle com Antonio Risério? Dave contou em um dos especiais que fez a história de um negro que foi liberto por seu dono branco que também lhe deu alguns acres. Trabalhou, prosperou e comprou escravos a quem tratava tão mal que até fazendeiros brancos achavam incomum. Tanto nos EUA como no Brasil negros possuírem escravos, enquanto persistiu escravidão, parece não ter sido fatos raros.

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  7. sergio marcone da silva santos

    Risério acabou de bater o martelo. Chega de ataques histéricos de quem pouco conhece. O fato de haver tal classe abastada em nada, repito: em nada, diminui o triste processo de escravização. Ademais, os ataques pouco ou nada são argumentativos, mas, sim, a quem levanta a poeira da história. Lamentável

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  8. Rodrigo Correia do Amaral

    Algumas questões: 1) De quem era a posse da terra e a propriedade da indústria (a têxtil, pelo menos) no início do século XX? Da sinhá preta ou do senhor branco? 2) Quem se tornou o lavrador assalariado no campo, o operário nas fábricas e o prestador de serviços (vidraceiro, ferreiro, carpinteiro, alfaiate, dono de restaurante) nas grandes capitais? A sinhá preta ou o imigrante europeu e seus descendentes? 3) Quem planejou a chegada em massa desses últimos (e também dos japoneses) e por quê?

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  9. José Flavio

    O Brasil assistiu na Globo uma angelical dessa (Karol Konká) humilhar dia sim noutro também uma branca (Juliete) e um negro (Lucas). E não era novela!!!!!

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  10. RICARDO LEME

    Para uma pesquisa que realizei, tive que ler centenas de inventários dos séculos dezessete, dezoito e dezenove e consultar censos de inúmeras cidades mineiras do início do século dezenove. Das conclusões a que cheguei, posso dizer que o que Risério escreveu está correto. Isso não ocorria só na Bahia, ocorria em todo o Brasil.

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  11. Alexandre Silva

    Que tristeza ver um suposto acadêmico utilizar expressões como "escravaria" e "potencial reprodutivo das fêmeas". Um texto que bem exprime a ideologia ressentida que chegou ao poder.

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  12. Daniel Barbosa

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  13. Daniel Barbosa

    Quanto gosto em

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  14. Laís Silva

    Mas pode ser julgado pelas palavras neste texto, "mulata", " hossexualismo", até dá nojo reescrever essas palavras... O autor tenta se esconder atrás do manto acadêmico, mas deixa escorrer o esgoto pelas beiradas.

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    1. Carlos Pinheiro

      Gilzamir, uma versão da etimologia da palavra mulata defende que se origina do latim mulus, portanto cria uma genealogia étnica em analogia ao animal relacionado aos descendentes de negros miscigenados. O termo homossexualismo, por seu sufixo ismo, define uma patologia e confere um estatuto de doença a uma orientação sexual que não é opção, já que não se aplica aos héteros.

    2. José Flavio

      Ele não é acadêmico, cara Laís. Nunca foi, a vida inteira. Ele é um pensador. Inclusive com livros belíssimos como "Que você é esse?", "Oriki orixá", "A utopia brasileira e os movimentos negros", "A cidade no Brasil", "Uma história da cidade da Bahia", "Bahia de todos os cantos: uma introdução à cultura baiana", "Mulher, casa e cidade", entre outros.

    3. Marcos Mess

      E está proibído de usar essas palavras? Meu avô era multato, pode-se considerar que era negro, homem intégro e corajoso. Não há nada de errado na palavra mulato. Homossexualismo também é uma palavra normal! Se o autor não adjetivou com outros significados, não tem nada de errado. Laís, vê se encontra o que fazer.

  15. André Silva de Oliveira

    Riserio pensa fora da caixa e é corajoso. Dito de outro modo, é um verdadeiro intelectual.

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  16. José Flavio

    Leiam monografia apresentada em 2006 na Universidade Federal de Ouro Preto: "Senhores negros: um breve estudo sobre libertos donos de escravos em Mariana de 1750 a 1760". Disponível na internet.

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  17. Carlos Amorim

    Os colunistas de lado a lado comentaram sem ler o livro, isso parece óbvio. A escravidão foi uma atrocidade, isso também parece óbvio. Mais do que aprender e entender os processos que nos trouxeram até aqui, o pessoal gosta mesmo é de fazer Fla x Flu de comentário. Depois de ler o livro, volto para fazer um comentário decente.

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  18. José Flavio

    Não havia nenhuns santinhos, como não há. Quanto à obra de Antonio Riserio (cerca de 20 livros), é digna de lhe conceder assento na Academia Brasileira de Letras. Ele é um dos grandes intérpretes do nosso Brasil, ao lado dos demais que receberam esse título. E ainda vivinho entre nós!

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  19. Hernandez Piras Batista

    Narloch fez várias extrapolacões duvidosas a partir uma obra que, muito provavelmente, ele nem leu. Uma coisa é a obra de Risério, outra as conclusões do Sr. Narloch, por demais conhecido como provocador primário da extrema-direita.

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  20. João Castro

    O autor distorce dados para chegar a conclusões estapafúrdias. Independente do número (assumidamente irrisório) de "sinhás negras" e de uma população livre "mestiça", cem por cento dos escravos eram negros, em um número que se estima ao redor de cinco milhões e meio de pessoas. O fato de que a alguns pouquíssimos negros foi dada a possibilidade de, na última fase da escravidão, explorar outros negros como eles (nunca houve escravos brancos ou mestiços) não muda nada.

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    1. Maria Lopes

      De onde tirou a informação de que não havia estrabos mestiços? Uma criança nascida de uma escravizada pertencia ao senhor/senhora (antes da Lei do Ventre Livre). Um founding father americano famosamente teve vários filhos com uma de suas escravas (que seria mestiça também). A realidade é complexa. Há famílias quatrocentonas em SP que tiveram antepassada ex escrava rica. Isso não elimina o fato de haver racismo no país.

    2. Albert Niches

      E daí? Qual a novidade em se tratando do escravismo da Era Moderna, baseado na cor da pele? Se não tens o que dizer, cala-te.

    3. Raphael Lopes Rios

      Apresente então fontes que negam a pesquisa do Antônio Riserio

    4. Carlos Amorim

      Como assim nunca houve escravos mestiços? Certamente que houve.

  21. MANUEL RIBEIRO FILHO

    Fora Risério e outros que produzem obras sérias e pesquisadas como ofício, isto, por enquanto, está a serviço exclusivo de senhores da "cultura". Uma queda de braço para ver como a história será escrita no futuro e, como pano de fundo, a disputa de grupos para ver quem domina a "cultura" e seus bônus políticos e pecuniários. E os evangélicos vão comendo pelas bordas, levando a massa jovem preta para as igrejas onde cantam e produzem música gospel num modelo americano abrasileirado.

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  22. Peter Janos Wechsler

    "Quanto a legitimar a escravidão, por favor, a imbecilidade não tem o direito de ir tão longe". A qual (quais) dos ilustres cronistas da FSP ele está se referindo?

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    1. Peter Janos Wechsler

      *colunistas

  23. Adroaldo Raimundo da Silva Freitas

    Para isso é que servem os pensadores Iluminar os caminhos

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  24. Luciano Ferreira Gabriel

    Parabéns pelo artigo e obra, Risério.Muitos dos militantes identitários da FSP não são especialistas nos seus campos de saber (e.g., Direito ou Psicologia),apenas escrevem com farto espaço tentando mobilização para uma pauta neoracialista, woke, a partir de uma engenharia social que revalida o racismo científico e outras pseudo teorias e análises (e.g., desigualdade=privilégio branco). É o terraplanismo racial,com enorme desejo de caçar não militantes.Alguns têm convulsões ao serem contrariados.

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  25. Marcelo Barbosa

    Misericórdia, um show de história ciência: documentos, relatos, censo demográfico, tudo pra comprovar um argumento contra a "história militância", há muitos historiadores atuais que começaram a ter uma visão diferente do que tradicionalmente se ensinou nas escolas e na academia como a República Velha, por exemplo, que aos poucos está tendo uma visão mais realista do que foi.

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  26. Tuiuan Almeida Veloso

    Texto interessante como puro exercício de retórica, nada mais. O autor é pesquisador de um fato local, sobre o qual possui farta documentação, evidências e casos (as escravocratas ex-escravas da Bahia); mas resolve, a partir daí, usando sua posição de pesquisador, propor argumentos e generalizações que extrapolam muito seu escopo, falácia tão óbvia que nem se precisa de esforço pra enxergá-la.

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    1. RICARDO LEME

      Não é um fato local, isso se reproduzia por todo o Brasil. Por exemplo: no Mapa de População do Curato de Nossa Senhora da Aparecida do Claudio do Termo de São Jose Del Rei - 1831, o Sr. FRANCISCO DE SALLES de cor parda, idade de 31 anos,agricultor. possuía 29 escravos. Esse é só um exemplo. Consulte o site http://www.projetocompartilhar.org/Censos/indiceCensos.htm

    2. José Flavio

      Não havia só escravocratas negros e negras na Bahia não, meu caro. Mas em toda a extensão do Brasil. Minas, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco etc. Pesquise. Lembro agora de monografia apresentada em 2006 por Guilherme Cabral Nóbrega na Universidade Federal de Ouro Preto: "Senhores negros: um breve estudo sobre libertos donos de escravos em Mariana de 1750 a 1760. Está disponível na rede!

  27. JOSE A MARTINI

    Força Risério ! O Brasil precisa muito de inteligência independente ! Se o pensamento e as pesquisas ficarem refém da mediocridade patrulheira que grassa em nosso mundo acadêmico é o fim do que resta de vida inteligente no país.

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  28. Laudgilson Fernandes

    Nada novo no bar do seu Manuel. O sistema sempre abre brechas para justificar o injustificável. E sempre existirá o aspecto moral subposto ao interesse econômico. Qual seria a proporção destas sinhás e das não sinhás (pretas) nesta exploração. Ou quantos Sérgios Camargos ou o famoso sombra atende aos interesses fascistas?

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    1. Marcelo Barbosa

      Olha, isso é história ciência, não é justificar o injustificável, se no censo de 1872, segundo o autor, 69% da população de Salvador era preta e mestiça e desses só 12% eram escravos, isso já diz muita coisa. A questão não é nem ser sinhá a questão é que, na prática, não existiam escravos na Bahia em 1889, quem dirá sinhas.

    2. Tuiuan Almeida Veloso

      Interessante é como ele gosta de passar por Florestan Fernandes. Primeiro distorce a tese, segundo coloca que a evidência que alguns negros e mestiços (sem nunca mencionar proporções ou dados sólidos) serem minimamente prósperos em um local seria suficiente para fazer desabar uma construção de uma tese que envolve uma análise de toda a sociedade. É uma proposta mais floreada do famoso argumento "olha, aquele ali é bem tratado, então obviamente não podemos dizer que há problemas estruturais".

  29. José Cardoso

    Muito instrutivo o artigo. O fato da população não branca ser muito maior que a de escravos na Bahia no final do século 19 nos anos anteriores à abolição não deixa de ser surpreendente, embora depois de pensar um pouco, veja-se que é razoável.

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  30. José Caminha

    O gesto de fazer um recorte particular da história mostra que há intencionalidade na narrativa. Embora de interesse sociológico a obra é incômoda e inoportuna mas mostra que o traço colaboracionista se justifica há muito tempo sob a égide do lucro e o argumento da meritocracia.

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