Demétrio Magnoli > Bolsonarismo promove genocídio da linguagem civilizada Voltar
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Esse recurso de nivelar coisas diferentes é frequentemente usado por grupos desfavorecidos. A população palestina cresce mais que a de Israel, mas há um genocÃdio... o mesmo quanto à população negra nas Américas.
Uma das poucas vozes, mesmo entre os colunistas do jornal, que criticam os excessos cometidos pela extremas esquerda e direita com o devido distanciamento ideológico. Parabéns.
Caro Nilton, a confa grassa tão grossa que "distanciamento ideológico" acaba sendo credencial. Não é. É premissa de qualidade, a partir da qual se constrói o que será considerado pensamento. E, desta feita, faltou um 'cadim.
A estupidez dos extremos nos envolve de tão modo que fatalmente descemos ao nÃvel mais abjeto dos debates.
Perdão Demétrio, não se trata de um bolsonarismo à s avessas, mas sim qualificar, mesmo de forma não técnica, os comportamentos abomináveis do presidente. Que expressão usarÃamos para descrever uma pessoa que age com dolo eventual e omissão, na posição que ocupa na República, sendo responsável pela morte de centenas de milhares de mortes? Assassino serial? Homicida? É a expressão que traduz a abjeção do comportamento do presidente. Genocida é a alcunha perfeita.
Excelente texto. Apenas discordo quando procura "dialogo racional" e linguagem civilizada" em brasileiros.
Pode ser que técnica e juridicamente não tenha sido um genocida... Mas a gente sabe que o desgranhento #EleNão é um genocidade enrustido...
Demétrio, meu caro, creio que você esteja sendo demasiado severo. Enquanto a acusação de genocÃdio possa não ser sustentada juridicamente frente a um tribunal, por carecer dos elementos que você aponta, isso não quer dizer que seja injusta em boca comum. Quando chamamos um facÃnora de "Milho da Juta" não estamos indicando um fato sustentável -que sua mãe tenha tal profissão - ou sequer que isto tenha qualquer relação com seus atos. Mas dá ideia clara do pensamento: Bozo Genocida e Milho da Juta!
Quase lamento dizer isso, mas você tem razão.
Demétrio se saiu com uma fórmula velha: acusar um é sempre mais difÃcil do q acusar um grupo despersonificado. Equivale a acusar ninguém. "Esses bolsonaristas são uns genocidas...". Não deixa de ter a sua graça. Era exatamente isto q Lula queria: "Foram os petistas, não eu". O fato é q genocida era a palavra de ordem das esquerdas contra o PR, inclusive aqui nesta Folha. E na falta de materialidade, uma fake news pode perfeitamente substituir outra. Magnoli foi do nada a lugar nenhum. Uau !
Texto bem-feitinho, a exclusão do termo no relatório da CPI pode ter sentido na medida em que pode ser considerado inadequado juridicamente. No entanto, isto é o que ele é: um genocida do povo brasileiro e, principalmente, destruidor do nosso futuro. Podemos tratá-lo como tal, pois somos os sobreviventes da sua sanha, por enquanto. Que o Magnoli se limite às suas tertúlias civilizadas e nos deixe falar em paz!
Acho o colunista muito culto. Porém, sua parcialidade é detestável. Colocar o caso dos rohingyas na China e extermÃnio na Bósnia, num mesmo saco, e esquecer de ensacar o massacre que os judeus têm feito contra os palestinos é, no mÃnimo, esconder propositalmente um fato apoiado por ele.
É isso aÃ, Fauzi! Israel promove um etnocÃdio em câmera lenta, tomando as terras de uns, tornando a vida insuportável para outros, matando sempre que possÃvel - as possibilidades são inúmeras. Não chega a ser um genocÃdio, nem mesmo massacres como os que aconteceram em 1948, mas pouco a pouco vão conseguindo, pois controlam a narrativa - sempre é pela "segurança de Israel" e contam com o apoio total e irrestrito dos EUA e de muitos "avulsos" como Magnoli.
não vou entrar no mérito de dizer se concordo ou não com a tese. até porque, na qualidade deste fórum, minha opinião é irrelevante. a dúvida é por que você pode classificar um conhecido de "bruxo da virgÃnia"? não seria, irresponsavelmente, pedir a fogueira para alguém? por que, para alguns, a linguagem pode ganhar expressão, e para outros não? a maioria que hoje diz "genocida" pouco sabe de juridiquês. mas acredito que entenda bem o fascistês. estamos muito além do direito penal. ou não?
Não.MAM
Verdade. Bolsonaro e planejamento são coisas antagônicas. Ele pode ser genocida do bom senso e do bom gosto. Bolsonaro é torpe, vil, mesquinho, ganancioso, cafona, iletrado, inescrupuloso, autoritário, cÃnico, descortês, fútil, hipócrita, traiçoeiro, narcisista, oportunista, preguiçoso, inconsequente, rancoroso, incompetente, vulgar, neurótico e insensato. Mas não é o Hitler.
Mas é eugenista. MAM
Os esquerdistas identitários também jogam sujo, caro Demétrio. Também xingam os colonizadores portugueses de genocidas; logo eles que praticaram o integracionismo dos povos como em nenhum outro lugar, inclusive expulsando os jesuÃtas que pretendiam apartar os povos indÃgenas. O fazem mesmo que estejamos todos aqui, 200 milhões de mestiços falando a mesma lÃngua num território Ãntegro de tamanho continental. São todos ignorantes: esquerdistas identitários e bolsonaristas. Se retroalimentam.
Tá meio epidermico, caro Flávio. Mas é argumento, tem postura bÃpede, não é pouca coisa.
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