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  1. José Cardoso

    Esse recurso de nivelar coisas diferentes é frequentemente usado por grupos desfavorecidos. A população palestina cresce mais que a de Israel, mas há um genocídio... o mesmo quanto à população negra nas Américas.

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  2. Nilton Silva

    Uma das poucas vozes, mesmo entre os colunistas do jornal, que criticam os excessos cometidos pela extremas esquerda e direita com o devido distanciamento ideológico. Parabéns.

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    1. MARCOS BENASSI

      Caro Nilton, a confa grassa tão grossa que "distanciamento ideológico" acaba sendo credencial. Não é. É premissa de qualidade, a partir da qual se constrói o que será considerado pensamento. E, desta feita, faltou um 'cadim.

  3. EMILIO SALMO OLIVEIRA

    A estupidez dos extremos nos envolve de tão modo que fatalmente descemos ao nível mais abjeto dos debates.

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  4. EDUARDO DE CARVALHO

    Perdão Demétrio, não se trata de um bolsonarismo às avessas, mas sim qualificar, mesmo de forma não técnica, os comportamentos abomináveis do presidente. Que expressão usaríamos para descrever uma pessoa que age com dolo eventual e omissão, na posição que ocupa na República, sendo responsável pela morte de centenas de milhares de mortes? Assassino serial? Homicida? É a expressão que traduz a abjeção do comportamento do presidente. Genocida é a alcunha perfeita.

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  5. Adalberto Otaviano Luciano

    Excelente texto. Apenas discordo quando procura "dialogo racional" e linguagem civilizada" em brasileiros.

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  6. Fábio Nogueira

    Pode ser que técnica e juridicamente não tenha sido um genocida... Mas a gente sabe que o desgranhento #EleNão é um genocidade enrustido...

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  7. MARCOS BENASSI

    Demétrio, meu caro, creio que você esteja sendo demasiado severo. Enquanto a acusação de genocídio possa não ser sustentada juridicamente frente a um tribunal, por carecer dos elementos que você aponta, isso não quer dizer que seja injusta em boca comum. Quando chamamos um facínora de "Milho da Juta" não estamos indicando um fato sustentável -que sua mãe tenha tal profissão - ou sequer que isto tenha qualquer relação com seus atos. Mas dá ideia clara do pensamento: Bozo Genocida e Milho da Juta!

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  8. Fabrizzio Milani

    Quase lamento dizer isso, mas você tem razão.

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  9. Plinio Góes Filho

    Demétrio se saiu com uma fórmula velha: acusar um é sempre mais difícil do q acusar um grupo despersonificado. Equivale a acusar ninguém. "Esses bolsonaristas são uns genocidas...". Não deixa de ter a sua graça. Era exatamente isto q Lula queria: "Foram os petistas, não eu". O fato é q genocida era a palavra de ordem das esquerdas contra o PR, inclusive aqui nesta Folha. E na falta de materialidade, uma fake news pode perfeitamente substituir outra. Magnoli foi do nada a lugar nenhum. Uau !

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  10. Luiz Candido Borges

    Texto bem-feitinho, a exclusão do termo no relatório da CPI pode ter sentido na medida em que pode ser considerado inadequado juridicamente. No entanto, isto é o que ele é: um genocida do povo brasileiro e, principalmente, destruidor do nosso futuro. Podemos tratá-lo como tal, pois somos os sobreviventes da sua sanha, por enquanto. Que o Magnoli se limite às suas tertúlias civilizadas e nos deixe falar em paz!

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  11. fauzi salmem

    Acho o colunista muito culto. Porém, sua parcialidade é detestável. Colocar o caso dos rohingyas na China e extermínio na Bósnia, num mesmo saco, e esquecer de ensacar o massacre que os judeus têm feito contra os palestinos é, no mínimo, esconder propositalmente um fato apoiado por ele.

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    1. Luiz Candido Borges

      É isso aí, Fauzi! Israel promove um etnocídio em câmera lenta, tomando as terras de uns, tornando a vida insuportável para outros, matando sempre que possível - as possibilidades são inúmeras. Não chega a ser um genocídio, nem mesmo massacres como os que aconteceram em 1948, mas pouco a pouco vão conseguindo, pois controlam a narrativa - sempre é pela "segurança de Israel" e contam com o apoio total e irrestrito dos EUA e de muitos "avulsos" como Magnoli.

  12. Giovanni Meirelles

    não vou entrar no mérito de dizer se concordo ou não com a tese. até porque, na qualidade deste fórum, minha opinião é irrelevante. a dúvida é por que você pode classificar um conhecido de "bruxo da virgínia"? não seria, irresponsavelmente, pedir a fogueira para alguém? por que, para alguns, a linguagem pode ganhar expressão, e para outros não? a maioria que hoje diz "genocida" pouco sabe de juridiquês. mas acredito que entenda bem o fascistês. estamos muito além do direito penal. ou não?

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    1. marcos andrade moraes

      Não.MAM

  13. RICARDO BATISTA

    Verdade. Bolsonaro e planejamento são coisas antagônicas. Ele pode ser genocida do bom senso e do bom gosto. Bolsonaro é torpe, vil, mesquinho, ganancioso, cafona, iletrado, inescrupuloso, autoritário, cínico, descortês, fútil, hipócrita, traiçoeiro, narcisista, oportunista, preguiçoso, inconsequente, rancoroso, incompetente, vulgar, neurótico e insensato. Mas não é o Hitler.

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    1. marcos andrade moraes

      Mas é eugenista. MAM

  14. José Flavio

    Os esquerdistas identitários também jogam sujo, caro Demétrio. Também xingam os colonizadores portugueses de genocidas; logo eles que praticaram o integracionismo dos povos como em nenhum outro lugar, inclusive expulsando os jesuítas que pretendiam apartar os povos indígenas. O fazem mesmo que estejamos todos aqui, 200 milhões de mestiços falando a mesma língua num território íntegro de tamanho continental. São todos ignorantes: esquerdistas identitários e bolsonaristas. Se retroalimentam.

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    1. MARCOS BENASSI

      Tá meio epidermico, caro Flávio. Mas é argumento, tem postura bípede, não é pouca coisa.