Marcos Mendes > Regime fiscal de maximização de gastos inviabiliza saída da estagnação Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O problema é que a dÃvida interna (ou pública - grande chaga de nossa economia) há décadas não para de crescer. Grande parte do que o Brasil arrecada vai para pagar juros aos bancos sem amortização. Tivemos e temos excedentes externos que podem ser usados para isso. Os juros internos são altÃssimos enquanto os juros externas são infinitamente inferiores. Empréstimos ao FMI para infra estrutura e amortização da dÃvida interna. Precisamos de uma polÃtica econômica séria, o que não temos tem tempo.
O problema é que o teto de gastos não é "uma regra fiscal crÃvel", ele é impraticável, além de desumano.
Veja bem, fiscalistasÂ…. se os pobres morrerem de fome a economia deslancha !
Furar o teto já é ruim em si, mas outro ponto negativo é o desrespeito à justiça e ao estado de direito, quando não se paga o que ela determinou (os precatórios), desviando o dinheiro para outra finalidade. Em furando o teto, o correto seria pagar a dÃvida judicial e votar um imposto temporário para financiar o auxÃlio.
Concordo em parte com o articulista, mas tenho algumas considerações. O teto sempre foi considerado insuficiente para o controle de gastos, dada a pressão da despesa obrigatória. A revisão do teto com novos critérios seria bom. A situaçao hoje não é igual aos anos 80, com inflacao, divida e deficit externo. Em nenhum momento vejo negociarem a compensacao dos gastos com o Auxilio via reduçao dos subsidios. Quem tem nao quer dar...
Em outras palavras, se o povo concordar em deixar de se alimentar a economia cresce!
É inacreditável que uma aberração tenha se transformado no foco de discussão econômica de um paÃs que até há poucos anos estava dentre as dez maiores economias do planeta. Junto com o negacionismo polÃtico o paÃs atingiu o ápice do negacionismo econômico regredindo 50 anos e assumindo uma postura ultraliberal em um contexto mundial que expande a moeda para garantir dignidade à população.
Enfim, estamos fadados a ser renda média por um bom tempo. Comparado a alguns vizinhos, nem é tão péssimo. Mas é duro pensar que, mantendo as projeções aritméticas, em questão de décadas, a China terá uma economia 20 ou 30 vezes maior que a nossa.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcos Mendes > Regime fiscal de maximização de gastos inviabiliza saída da estagnação Voltar
Comente este texto