Opinião > O modelo de verticalização é prejudicial aos usuários de planos de saúde? SIM Voltar
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O Brasil tem 1/4 da renda per capita da Inglaterra. Portanto, mesmo cobrando o mesmo percentual de impostos, o esperado é que o nosso SUS terá 1/4 da qualidade do NHS. Não tem mágica. Para quem tem uma renda acima da média o melhor é pagar diretamente por consultas, exames e procedimentos em vez de aderir aos planos de saúde. No caso de internações acima da capacidade financeira recorrer ao SUS. A pandemia mostrou que a rede privada não garante uma chance maior em caso de um problema grave.
Infelizmente somos um paÃs pobre, pra termos um Sus equivalente a NHS precisamos melhorar em muito a nossa renda e produtividade.
É de um horrÃvel realismo e "realpolitik", José. Ocorre que as possibilidades oferecidas ao povo decorrem de escolhas, e aquelas feitas pelo governo britânico estão longe de serem únicas e, muito menos, as melhores. Donde o raciocÃnio ser mais complexo que este que nos oferece.
A forma de funcionamento das operadoras sob o sistema de verticalização, como está descrita no texto, dá a entender que é mesmo sem autonomia que o médico trabalha, não sendo correto dizer que vinham eles, livre e deliberadamente, prescrevendo medicações ineficazes, a não ser para q a operadora ou dirigente q o vem dizendo venha a tentar se safar. Tal prática já deveria ter sido coibida. A não atuação da ANS sobre, parece confirmar q está tomada pelos interesses do mercado.
Prezado seu Renato, seu esclarecido texto parece-me um pouco deslocado do "sim" no qual foi enquadrado neste debate. Por seus argumentos, os quais endosso, o maior malefÃcio aos cidadãos encontra-se na leniência da regulação da profissão e da fiscalização governamental, além do subfinanciamento do SUS. Como negócio, se conduzido adequadamente e com ética, a verticalização não parece ser o cerne do problema.Já nosso governo omisso, tanto no dever de prover saúde quanto no de fiscalizar, o verdugo
O grande problema é que o modelo propicia o controle dos custos a qualquer preço, incluindo protocolos que visam muito mais o lucro que a saúde dos beneficiários, mesmo que isso tenha como resultado não pagamento de procedimentos incluÃdos no rol da ANS, e paliação após 30 dias de UTI, ainda que o paciente não esteja com doença terminal e incurável. O modelo prejudica pelo simples fato de permitir isso. Não existe qualquer controle externo se não há prestadores independentes.
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