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CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA
O legado de Marx é fundamental para problematizar essa questão. A precariedade das forças produtivas no passado transformavam a igualdade numa utopia, com o advento da capitalismo e o enorme desenvolvimento das mesmas, surgem as contradições não superáveis no atual modo de produção, socializar riquezas produzidas socialmente é o desafio. Nas mãos de poucos as "máquinas" não cumprem seu papel civilizatório!
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CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA
Caro Cardoso, o igualitarismo da comunidade primitiva tinha por base a carência, exatamente por isso foi substituído pelo escravismo, falo do clássico, aqui, foi aniquilado pelo colonialismo europeu, também assentado em base escravista. Não se pode socializar carência impunemente. O capitalismo foi progressista no seu nascimento, seu esgotamento está em curso nos nossos dias, as bases que foram criadas serão os alicerces de outra sociedade melhor, ou da barbárie, o jogo está sendo jogado!
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José Cardoso
Não vejo assim. As aldeias de tupinambás, quando os portugueses chegaram por aqui, eram bastante igualitárias apesar da precariedade de suas forças produtivas. A não ser que você esteja falando da desigualdade entre os gêneros, onde realmente as mulheres eram as encarregadas da lavoura de mandioca.
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José Cardoso
A diversidade é valorizada enquanto a desigualdade é um problema. Parecem conceitos separados. Mas para ficar na França do século 17, a fábula da cigarra e da formiga do La Fontaine ilustra bem seu entrelaçamento. As duas a princípio tem apenas interesses diversos, uma gosta de trabalhar e a outra de cantar. Depois, quanto uma tem o que comer e a outra não, temos o problema da desigualdade.
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Valdir Teixeira da Silva
No mundo humano, a formiga trabalhadora passará fome e a cigarra ficará com as riquezas do trabalho alheio. Essa é a regra nua e crua do mundo real.
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Galdino Formiga
Como é bom ler os artigos do autor, em domingo chuvoso de pandemia, sobre literatura, existencialismo, comportamento. Péssimo e controverso é quando entra na medíocre política atual.
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Eduardo Rocha
Hélio nunca é péssimo. Controverso é, em grande parte, uma qualidade. E se você acha que esse artigo não é relacionado com política bozofrênica (thanks, Benassi), releia.
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ADONAY ANTHONY EVANS
A Desigualdade surgiu com a Invenção da Agricultura . Era o comunismo tribal, ou comunismo primitivo. A diferenciação se fazia por talento. Não por propriedade. Como ainda é hoje com os artistas. Sem a Agricultura permanente, não haveria a Desigualdade. Sem a Desigualdade, não haveria Civilização. O grande desafio do Século 21, em atenção ao Iluminismo francês e ao ensino obrigatório renano é conciliar Civilização e Igualdade.
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MARCOS BENASSI
Pô, Mano Schwartsman, amizade fina... Eu tenho um amigo de graduação que, ao invés de refletir sobre igualdade, diferencia as pessoas: faz excelentes testes de inteligência! Mas cada tempo com seus desafios: o Bozo preza a amizade, deu na Bozofrenia: aos meus, tudo. Pra começar, os salários - parte deles beneficia a mim e aos meus. Contratos? Opa, manda comissão. Lei? Pra nós, a parte boa. Nomeações? Vixe, vem pra nossa banda pra ver que beleza. Emendas? É nóis. O Bozo é um filósofo, caro Hélio
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José Fernando Marques
Ricardo, o grande lance é pensar que somos iguais apesar das diferenças. Nossos direitos fundamentais - comer e morar estão entre eles - são os mesmos. Certo?
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MARCOS BENASSI
Caro Zé Fernando, a igualdade é uma construção civilizatória, né? As diferenças observaveis, fruto de características desigualmente distribuídas, valem para qualquer população, homens, jabutis ou lobos. A igualdade de direitos fundamentais, uma construção cultural, visa transcender o mundo natural - o que não é natural é o Bozo achar que justo os seus amiguinhos são mais iguais do que o resto da população! Hahahahah, perdão, não resisti à blague.
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André Silva de Oliveira
Hélio, existe o conceito de "igualdade complexa" segundo a qual se reduz um pouco o valor da igualdade para harmonizá-la com a liberdade. Há literatura sobre o tema - e me parece que você ainda teve acesso e/ou desconhece. Fica a dica.
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RICARDO BATISTA
Precisamos de um mundo menos injusto. Mas, ideias de igualdade continuam sendo exóticas. Dois seres humanos, embora ambos terráqueos, podem ser tão diferentes quanto a água e o vinho. E a natureza distribui qualidades como: talento, aparência, personalidade, inteligência, força etc. de modo muito desigual.
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MARCOS BENASSI
Caro Ricardo, diz-que nem tanto: se você olha características naturais, como beleza ou inteligência - em oposição às culturais, como riqueza ou educação - elas tendem a se distribuir de modo "normal", representada pela chamada curva do sino: pouca gente tendo pouco daquela característica; bastante gente no meio, com uma quantidade "mediana"; finalmente, pouca gente muito dotada naquilo. Se a gente considerar amostras grandes e características naturais, a curva normal descreve bem a população.
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