Marcus Melo > O ocaso do populismo iliberal Voltar
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Professor, se a aposta é derrotar um populista iliberal da direita com alguém à sua direita, podemos dizer que a emenda é pior que o soneto? Claudia F.
Sejam populistas de esquerda ou direita, os donos do poder são os donos do dinheiro e seus prepostos: os frentistas dos Postos-Ipiranga. Enquanto os ministros da Fazenda e os presidentes dos Bancos Centrais, agora com ampla, geral e irrestrita autonomias, também forem donatários de capitanias hereditárias em paraÃsos fiscais, tanto faz; os populistas são meros despachantes dos titulares permanentes do poder. Confiram: https://piaui.folha.uol.com.br/uma-economia-milionaria-para-o-ministro/
Bolsonaro é coisa do demônio.
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E a terra é plana, é claro!
Hahahahaha
O cientista polÃtico faz o mesmo que jornalistas tendenciosos. Qual a relação entre Bolsonaro, Orban, Salvini e outros? Nenhuma. A mÃdia vive de mentiras, e análises bobocas, mas um professor e cientista não tem o direito de seguir o rebanho. Mesmo Trump é caso muito diferente de Bolsonaro, como qualquer professor do assunto sabe. Meter tudo no mesmo balaio é forçar muito a natureza das coisas.
Pelo contrário, Flávio Vieira, existe literatura consistente em ciência polÃtica apontando o advento de regimes hÃbridos ou democracias iliberais e, claro, os lÃderes citados se inserem nesse contexto polÃtico-institucional e teórico. A análise do Prof. Marcus André está correta.
[se este comentário passar...] Marcus, meu caro, creio otimista demais a perspectiva de "ocaso" desses, para dizer o mÃnimo, "iliberais". Um Trump, suportado por uma enorme quantidade de grana, é ainda capaz de gerar uma quantidade internacional de estragos. Ele continua convulsionar a matriz e a propagar, nas filiais, as ideias tortas - veja sua nova iniciativa que conta até com sangue azul português - embora não creio que os tugas assumam qualquer responsa pela coisa. Pobrema nosso.
O colunista quer dizer o que com isso? Que no Brasil temos que optar por um bolsonarista que saiba comer com garfo e faca e não agrida os nossos ouvidos todos os dias (João Dória ou Eduardo Leite)? Para tristeza de muitos, o PT ainda não morreu.
Morrer não morre, só vai preso.
Texto auspicioso! Ou não, no caso da Hungria. No nosso, apesar da frase do presidente, ninguém pode ser pior do que ele.
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