Fico dividida neste assunto. De um lado, questão da responsabilidade moral pelo que se escreve ou fala e a necessidade de estabelecer/estabilizar os parâmetros. Do outro lado, o perigo que espreita na prática da hiperfiscalização. Claudia F.

Não acompanho o volei, mas pode ser que o Maurício já estivesse na mira para ser dispensado pelo clube. Não acredito que fossem perder um esportista de alto rendimento por um comentário sobre um personagem de quadrinhos. Seria completamente surreal.

Vamos chegar ao ponto em que os heteros vão ter que se desculpar por não serem homos.

A formação do gosto gay não é prática neutra. Visa à formação do mercado através da desidentificação gradual com as marcas biológicas do sexo. O objetivo é que as pulsões do indivíduo oriundas de tal exposição pareçam naturais. Isso é a formação do gosto. Foi essa a sacada do ilustre atleta, que ontem tinha trezentos mil seguidores no Instagram e agora está chegando a um milhão.

Charles Taylor sugere que "o reconhecimento errôneo ou o não reconhecimento pode afugentar, aprisionar e criar sentimentos de inferioridade em diferentes culturas específicas ou grupos sociais". Meu total desprezo para quem reivindica o direito de ser "autêntico" e tentar reduzir os espaços e direitos de grupos na sociedade. Não trata-se de "politicamente correto" e sim impedir essa tentativa de exercício de poder.

Quando o q vc faz ou fala coloca a integridade do outro em risco, tem q ser passível de punição. Quer dizer q o sr colonista prefere brincar de amarelinha... seja adulto sr hélio

Essa patrulha do 'politicamente correto' tem que acabar. Esses patrulheiros desocupados, inúteis e sem talento sobrevivem de chafurdar pela internet a procura de alguém que não reze pela cartilha deles para destruir-lhe a vida. São como beatas alucinadas, bradando com o hinário do 'politicamente correto' na mão, pedindo a fogueira para os infiéis. Tentam em vão , com essa caçada covarde , dar um sentido a suas existências medíocres.

Vejam o que a própria Folha de S.Paulo acaba de publicar: "As lésbicas acusadas de transfobia por recusarem sexo com mulheres trans". https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2021/10/as-lesbicas-acusadas-de-transfobia-por-recusarem-sexo-com-mulheres-trans.shtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=fbfolha

Maurício fez isso de caso pensado, provavelmente mirando uma candidatura política. E deu certo para ele. Suas redes aumentaram absurdamente depois da polêmica. Não há nada de inocente ou fortuito nesse episódio. Até o papel de vítima lhe cai bem, um jogador em decadência e final de carreira. Melhor seria ter sido ignorado. Como isso não aconteceu, a reação era inevitável. Concordo plenamente com a crítica aos moralistas de plantão, mas Maurício não é o melhor exemplo para esse fim.

Essa visão de mundo q a extrema esquerda tem é doentia. Meus malvados preferidos podem falar e escrever o que quiserem, outros que não fazem parte da nossa bolha não. Onde está seu discurso de revolta quando José de Abreu endossou que espancassem uma mulher ?! Hipocrisia aqui é moda

Por mais que, "pela moral vigente", Maurício esteja errado, retirá-lo de sua atividade profissional, onde se mostrou competente, é excessivo. Mesmo levando-se em conta os supostos efeitos colaterais de seus (pre) conceitos. A fala, individual ou coletiva, em redes sociais é urbi et orbi, o que reduz o peso da opinião de celebridades. Há inclusive pessoas totalmente irrelevantes que se tornam influenciadores. O mundo é muito mais complexo do que os adeptos e apoiadores dos novos gêneros supõem.

Mais um discípulo da ideologia bolsonarista que estará nos livros de histórias. Que vergonha! ainda se acha com moral e convicto de que está certo! como pode?!!! De forma simplificada, Bolsonaro deu voz aos ignorantes e as redes sociais deram voz a uma legião de im bec is.

O que Maurício escreveu é machista, idiota e merece desprezo. No entanto, acho que a patrulha ideológica que se faz hoje, e que seu caso mostrou, só trará problemas, brigas e õdios, que será pior nestes casos. É o caso clássico dos extremos, que só leva à violência.

Seguindo o ritmo do comentário sobre "novas redes livres", seguirão criando outra rede para comentar o que for feito ou dito na rede criada pra falar livremente. E assim vamos no fagocitando.

Andar pelo esgoto social, com facistas de esquerda e direita por todo lado, no espaço entre a Stasi e a Gestapo, tem um preço. Melhor deixar o campo livre para os desocupados expressarem seu narcisismo livremente e voltar à boa e velha privacidade.

Maurício é um sujeito simples. Ele pensa que mostrar a realidade da existência inegável e ubiqua de homossexualismo em qualquer tipo de arte pode influenciar heterossexuais a experimentar. Coitado.

O autor desconsidera que um atleta tem responsabilidades contratuais em relação ao que pode ou não dizer e fazer. (Jornalistas também)

Acho que o jogador de voley não quer que o supermam tenha os mesmos problemas de hemorróidas como bolsonaro., que tem neuras achando que alguém quer pegá-las. Mas o supermam tem pregas de aço.

impossível o supermam ser bi, suas pregas são de aço. parece

É a opinião dele. Dai a ser punido por discordar de conceitos ou situações que podemos ou não concordar, é muito grave. Não vai mudar nada, nem as preferencias do filho do super homem, nem a situação das minorias, das liberdades individuais. Estamos vivendo momentos impensáveis.

Fácil filosofar sobre preconceitos sendo homem branco heterossexual.

Certamente isso Levará a criação de redes sociais próprias com regras claras aos seus associados, como fez o Trump nos EUA. Será algo revolucionário. Todos que aderirem terão que respeitar a opinião contrária sem ficarem ofendidos gratuitamente. As atuais redes sociais perderão valor social relevante, até porque atendem ao clamor da maioria e bloqueiam os adeptos. Pode anotar, caro colunista.